O amor é, sem dúvida, o mais poderoso alimento para nossa alma.
Pessoas felizes e bem resolvidas amam, antes de tudo, a si mesmas.
Só, então, tornam-se capazes de direcionar seu amor ao restante do mundo.
Muitos seres humanos, porém, ainda vêem o amor como algo que precisam conquistar no exterior. Merecer e alcançar o amor de alguém é, para eles, o principal foco de atenção de suas vidas.
Entretanto, se ao invés disso, voltassem seus olhares para dentro de si mesmos e buscassem descobrir ali o que tanto procuram, certamente se sentiriam preenchidos e prontos para compartilhar esta plenitude com os demais, ao invés de mendigar o amor como os famintos imploram por comida.
Quando nos tornamos dependentes de uma fonte externa de alimento para nossas almas, ficamos extremamente vulneráveis, visto que toda forma de dependência nos fragiliza e pode nos levar a abrir mão de princípios e valores, apenas para obter a aceitação alheia.
Cuidar de si mesmo é o primeiro passo para se ter uma auto-estima forte, pois esta é a melhor garantia contra a indigência afetiva. Pedir amor reduz as chances de que despertemos a admiração e o respeito do outro, condições essenciais para que este sentimento possa florescer.
Quando, ao contrário, nos colocamos diante do mundo de maneira confiante, expressando nossas melhores qualidades com segurança, tornamo-nos muito mais atraentes e podemos abrir mão de qualquer concessão para ter o amor e a admiração alheios. Eles simplesmente virão como reflexo de nossa própria luz.
Um comentário:
Faço muito essa reflexão e penso da mesma forma. O grande problema de boa parte das pessoas é se deixar levar totalmente durante um relacionamento e ver com o passar dos anos que se perdeu de sua verdadeira essência.
O ponto positivo é perceber isso o quanto antes e ter a oportunidade de não mais errar desta forma. É assim que realmente se abre para o novo amor: redescobrindo-se, amando-se.
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