Tudo que Deus criou ... foi pensando em você!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Planejamentos ...

Neste Carnaval planejei passear, mas acordei com uma vontade enorme de ficar em casa... pois o dia convidava ao recolhimento... Outra vez, pensava que ia ficar em casa e, ao abrir a janela, me deparava com um dia lindo... um céu azul combinava com minha disposição e lá ia eu abandonando mais uma vez os planos...

E tem sido assim dia após dia... vejo meus planos serem dissolvidos um a um e coisas novas se manifestarem... Quando resisto a essa mudança e me apego ao que planejei me perco do presente... e não consigo perceber o encantamento de cada momento.

Pensando bem... tem uma lógica nisso tudo. Ao planejar o meu futuro... seja o do dia seguinte... do mês seguinte e até de uma vida... quando planejo, faço isso com base nas energias que estão em mim no momento, combinadas com as energias do dia... planejo o que vou viver no futuro, mas faço isso nem sempre levando em conta como irei estar no futuro e como tudo ao meu redor estará... a única certeza que tenho é que tudo estará diferente. Seria como planejar o inverno em pleno verão... O que temos sobre o verão são somente memórias...

Fazemos isso o tempo todo e quase nunca damos oportunidade ao presente de se manifestar com toda sua força...

Mas foi assim que aprendemos a fazer e continuamos fazendo... até que um dia o Universo nos chama a atenção para o fato de que podemos confiar plenamente no "presente".

Resistir e não aceitar o presente como ele se oferece nos impede de descobrir coisas preciosas... A partir do momento em que percebi esse movimento.... não deixei de fazer planos... mas deixo tudo completamente livre para que a vontade maior se manifeste. Para que Deus mude tudo e que prevaleça sempre a Sua Vontade...

Atualmente observo as coisas mudarem de rumo e busco não me apegar ao que "não deu certo"... sei que o que não deu certo foi planejado pela minha vontade pessoal... e que se me apegar a ela perco o presente se manifestando em toda sua perfeição.

Aceitação é sempre uma chave preciosa... Quando aceitamos as mudanças, e não resistimos a elas, fica mais fácil receber o que a vida nos oferece a cada dia...

Quando entendemos que a força do presente vem do vazio, vamos pouco a pouco nos tornando mais livres para recebê-lo... livres de planos... de expectativas... de caminhos traçados.

Quando nascemos, as mudanças são visíveis a cada dia... a cada dia uma novidade... um avanço... Cada dia é mesmo novo e único... mas, à medida que vamos crescendo e nos tornamos adultos, parece que os dias se tornam todos iguais... e nós também...

E aprendemos a planejar e a organizar as coisas para que elas não saiam do nosso controle. Criamos rotinas para nos facilitar a vida e... sem perceber, nos apegamos de tal forma aos planos e às rotinas que criamos, que pouco a pouco estamos completamente presos... nos tornamos escravos... E o que "facilitava" acaba nos oprimindo e limitando...

Sei que para o nosso ego é quase impossível levar uma vida sem planejar as coisas... sem ter o controle nas mãos...

Isso porque não confiamos ainda no Universo... não acreditamos plenamente no fluxo da abundância que se manifesta quando estamos inteiros no presente.

Até pensamos que somos felizes quando tudo sai conforme o planejado... e nos apegamos a esses planos de tal forma que quase nunca percebemos que além deles existem outras possibilidades... todas as outras.

Quase sempre estamos presos ao passado ou ao futuro e não desfrutamos do que chega a cada momento... Observar o que o Universo está me mostrando está me deixando mais desapegado e mais aberta para o novo...

Na verdade, somos novos e diferentes a cada dia e o Universo nos oferece um acesso a todas as infinitas possibilidades... no portal do presente...

É só estarmos vazios e mergulharmos nessa fonte ilimitada de encantamento...

Boa semana a todos!!!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Conquistar traz verdadeira felicidade? - por Caio C. Santos



É realmente uma dádiva poder escrever para você contando um pouquinho deste mundo fabuloso do autoconhecimento e expansão da consciência. É uma linda forma de compartilhar experiências e de trocar pontos-de-vista sobre a vida.

O que tenho observado é que cada vez mais as pessoas depositam sua felicidade no que está do lado de fora, em suas conquistas ao longo da vida. Como se sua felicidade dependesse de uma fonte externa de energia para que você seja feliz: um novo relacionamento, uma casa, um carro, amigos, seu time de futebol ganhar o campeonato, que as pessoas da sua família parem de fazer as coisas que você não gosta e que o mundo te reconheça como alguém especial!

Mas, como escrevi no artigo anterior, e compartilhando do ponto de vista do psicólogo de Harvard Dan Gilbert, isto é a "felicidade sintética". Se você ainda não assistiu ao vídeo do último artigo "Como se apaixonar pela sua vida" clique aqui e assista! Em 20 minutos você pode ter algumas pistas do que pode estar acontecendo na sua vida.

O ponto principal do artigo desta semana vem de uma conversa que eu tive recentemente com um amigo e mestre em Yoga. Ele falou que durante a sua formação perguntou ao seu mestre, na época, se teria que ir para a Índia para se aprofundar. O mestre dele respondeu: "A Índia é um estado da mente".

Uau! Aquilo para mim trouxe um insight magnífico: quando conseguimos conquistar as coisas em nossas vidas atingimos um estado de êxtase e passamos a vida tentando repetir isto. Ficamos fascinados pela sensação que sentimos naquele momento e, erroneamente, depositamos a fonte deste sentimento em algo externo: na conquista amorosa, no bem material, no reconhecimento público, na auto importância etc.

Não foi o objeto da conquista que o fez feliz, foi como você se sentiu a respeito dele! Este é apenas um estado da mente! E você pode desenvolver habilidades em sua consciência para sentir isto sem depender de nenhum fator externo. Religar sua fonte interior e sentir o êxtase de estar vivo!

Foi, então, que tive um entendimento experiencial de algo que os grandes líderes, pensadores e filósofos queriam dizer com:


"Ouse conquistar a si mesmo" - Nietzsche

"A primeira e melhor vitória é conquistar a si mesmo" - Platão

"Antes de conquistarmos o sucesso, o êxito, a fama, o que quer que seja, fora de nós, precisamos de conquistar o que está dentro de nós, conquistarmo-nos a nós mesmos." - João Saramago

"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma". - Mateus 16:26



O desconhecimento disto é que nos faz sentir tanto medo de fracassar: nunca mais sentir este estado mental novamente. É muito interessante observar que, apesar da indústria de entretenimento estar se alastrando por todo mundo para nos dar prazer, estamos em período de grande questionamento: pesquisas mostram que 84% dos maiores executivos do país estão infelizes no trabalho, as mulheres estão se tornando mais infelizes e doenças mentais (depressão, esquizofrenia, e transtornos bipolares) se alastram pelo mundo.



Mas o que você faz com sua vida enquanto não está no cinema, teatro, na praia, curtindo o carnaval, viajando, jogando vídeo-game, assistindo ao jogo de futebol, planejando o que vai fazer no final de semana ou no próximo feriado, comprando coisas e procurando ter prazer?



Talvez aí esteja a grande sabedoria da vida: primeiro precisamos nos conhecer e desenvolver habilidades para atingir o estado mental de felicidade plena. E depois, com esta habilidade desenvolvida, viveremos plenamente o presente momento em qualquer circunstância que nos encontremos!



Pense nisso e aja!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mudança... mesmo quando não acreditamos é preciso mudar.

.(texto de B. Cesar)
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Todos nós sabemos o quanto é difícil mudar de atitude, mesmo que isso implique em seguir um caminho melhor.

 
O cérebro percorre automática e velozmente os caminhos neuronais já formados há muito tempo. Por isso, fazer o que nos é habitual é tão fácil. Mas quando se trata de formar um novo caminho neuronal, uma nova sinapse, é preciso tempo e esforço para seu aprendizado. É como quando aprendemos a dirigir. Primeiro, temos que prestar atenção em todos os detalhes, depois dirigimos sem ter de pensar no que estamos fazendo.

Assim também ocorre com as atitudes mentais, quando pensar e reagir de um determinado modo torna-se familiar e nossa reação é automática. Por exemplo, o hábito de sentir-se alvo de ataques externos. Por termos vivido muitas vezes agressões em relação à nossa pessoa, conhecemos o papel do "bode expiatório". No entanto, nem sempre estamos sendo atacados, mas facilmente nos sentimos alvo das agressões alheias... Identificar quando isto está de fato ocorrendo e nosso hábito de nos sentir atacados é a primeira tarefa do autoconhecimento. A segunda se trata de aprender a sair cada vez mais rápido do campo de batalha! Seja ele real ou imaginário...

Pema Chödrön comenta numa palestra sobre Felicidade (veja True Happiness em www.amazon.com) sobre três estados que nos encontramos diante das mudanças.

O primeiro é quando já compreendemos que uma atitude mental nos faz mal, então, saímos dela automaticamente. O segundo, quando já sabemos que nos faz mal, mas estamos parcialmente convictos de que somos capazes de mudar e, a terceira, quando sabemos que nos faz mal, mas acreditamos ser impossível mudar.

No primeiro estado, deixar de agir de um modo negativo já não exige mais esforço, pois se tornou uma escolha. Como desistimos de nos torturar, de nos sentirmos frustrados diante de certa atitude mental, toda vez que ela vem à tona naturalmente a identificamos e buscamos saídas efetivas para deixá-la.

Por exemplo, o ressentimento. Toda vez que percebemos que estamos ressentidos, lembramos de escolher deixar essa postura de nos sentirmos prejudicados. Esta lembrança é a sabedoria intuitiva que nos diz: "Procure uma saída, dê um salto, caia fora".

No segundo estado, apesar de estarmos convictos de que determinada atitude mental é negativa, nos sentimos propensos a permanecer nela. Seja porque ainda temos a esperança de tirar algum proveito desta postura ou porque nos sentimos tão familiarizados com ela, isto é, ela faz tão parte de nós, que duvidamos se somos capazes de mudar.

Facilmente nos encontramos presos neste estado, pressionados pela expectativa de sermos quem idealizamos ser e a realidade na qual nos encontramos.

Podemos já ter entendido que cultivar a atitude de que deveríamos ou poderíamos fazer isso e aquilo nada adianta, se não a colocarmos em prática. Viver em constante estado condicional nos leva a nos distanciar de nós mesmos! Afinal, quando estamos sob a custódia de idealizações exigentes, deixamos de nos sentir reais para nós mesmos!

Mas, apesar de já saber que de nada ajuda nos culparmos, nos colocarmos para baixo, ainda não temos a capacidade de mudar.

Neste segundo estado mental, a saída encontra-se em buscar o caminho do meio: nem nos exigir demais, nem nos denegrir. Assim, este estado de meia confiança pode tornar-se um possível ponto de partida. Nele, começamos a desenvolver a autocompaixão. Deste modo, tornamo-nos mais flexíveis e empáticos em relação a nós mesmos e aos outros. Lenta, mas, suavemente, o caminho obstruído começa a se abrir.

Pema Chödrön ressalta que neste momento é importante lembrar que não importa se nos consideramos merecedores ou não da mudança, porque a escolha de mudar não é uma questão moral baseada no julgamento de ser ou não merecedor de felicidade, mas sim da escolha de melhorar e progredir, isto é, de dar o salto.

Por fim, temos o terceiro estado: quando entendemos que a mudança é necessária e poderia nos trazer algo positivo, mas, simplesmente, não acreditamos sermos capazes de mudar.

Ficamos presos neste estado enquanto ainda acreditamos que esta atitude vai nos trazer algum benefício, mesmo que passageiro. Há algo que nos conforta diante da idéia de não termos que nos esforçar para mudar. Desta forma, enquanto não nos sentirmos angustiados, iremos permanecer tal como estamos. No entanto, inevitavelmente, uma hora ou outra, seremos tocados pela dor de tal atitude mental negativa. Então, cada vez que nos sentirmos novamente desesperados, estaremos mais descrentes que podemos encontrar uma saída. É um círculo vicioso: sofremos, nos acomodamos com o sofrimento e sofremos novamente, mais e mais...

Por isso, não vale a pena cultivar este terceiro estado. Uma maneira de passar deste estado sem saída, para o segundo -o da meia confiança- é reconhecer os momentos, mesmo que fugazes, de bem-estar.

O antídoto é a autocompaixão: despertar o desejo de se resgatar do próprio sofrimento. Assim, gradualmente nos tornamos receptivos para receber ajuda, seja alheia ou de nós mesmos, isto é, quando reconhecemos que temos recursos internos que não estávamos usando.

Mesmo sendo difícil mudar um padrão negativo, não nos resta outra escolha se não quisermos continuar sofrendo!

Não estamos condenados a sofrer para sempre. Aliás, a única virtude da negatividade é que ela também é impermanente!

Bom Carnaval a todos e curtam com moderação!!!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

AJUDE - ME A REALIZAR ESSA OBRA.

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Sensibilizado com o trecho do poema um poema de Divaldo Pereira Franco:
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"A fome não tem moral e o estomago não tem ética".
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Estou recolhendo doações para uma ação em benefício dos ANJOS da RUA de Aparecida/SP, Guaratinguetá/SP e Lorena/SP, quem quiser me ajudar favor entrar em contato.

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OBS: Não quero dinheiro e sim ALIMENTOS e ROUPAS que possam servir aos irmãos de rua.

Obrigado

Eduardo Januzelli