Tudo que Deus criou ... foi pensando em você!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quando você se aceita, tudo ao seu redor o aceita.


Caminhando pela estrada da vida e observando... Ser como você é, expressar o que sente e sentir a vida reagir a tudo isso, é sim, uma das melhores sensações que podemos ter. Isso significa liberdade, significa eliminar os padrões e máscaras que carregamos para que os outros nos aceitem. A regra é uma só e intocável: quando você se aceita, tudo ao seu redor o aceita.

É a forma como você se coloca perante as situações e pessoas. Por trás de tudo isto, estão o seu equilíbrio pessoal e o seu poder pessoal. Ter poder pessoal significa ser um ser único que reconhece seu valor e suas potencialidades e acima de tudo representa a certeza de alma que o amanhã será sempre melhor do que é o hoje.

No exato momento em que tomamos consciência que somos seres plenos e repletos de luz, percebemos que as situações que um dia fizeram parte de nossas vidas, ou ainda fazem, foram atraídas pelo padrão que estávamos naquele instante.

A responsabilidade pela escolha da dor ou do amor está em nós mesmos. Decrete para você que este não é o padrão de vida que deseja, procure o equilíbrio pessoal e modifique seu dia a dia.

As emoções são forças criadoras poderosas, são elas que nos movem rumo ao que desejamos, mesmo que de forma inconsciente.

No momento em que você se descobre e percebe o importante papel que tem neste mundo, você se encontra. Neste exato momento você passa, então, a não ser mais escolhido pelos fatos da vida e, sim, a escolher o que é melhor para si. Passa, então, a realizar o seu projeto de vida!

Sua vida não depende do que as outras pensam a seu respeito, ela depende unicamente de você. Você não precisa ser especial ou melhor que os outros, precisa ser um ser em união com o todo.

O equilíbrio de energias pode criar a eliminação de bloqueios que impedem que a sua vida ande irão lhe ajudar a identificar a origem de sua não aceitação pessoal.

Após o equilíbrio, feita a descoberta e afirmação de seu poder pessoal, você descobrirá o bem em todas as situações, quer as considere boas ou más, certas ou erradas. Perceberá que é muito mais tranquilo seguir o fluxo da vida, aceitará de coração a vida que tem hoje e, quando a aceitação acontece, a transmutação vem junto de acordo com os seus desejos internos mais verdadeiros. Isto significa também harmonia com o seu ritmo interior.

Nesse ponto de equilíbrio de vida, você passará a ter um contato direto com a mente consciente e todas as suas manifestações de vida serão motivadas e guiadas pelo princípio que há dentro de você.

O relacionamento com os outros representa um dos maiores desafios, porque é só na relação com os outros que os problemas não resolvidos, que ainda estão no subconsciente individual, são tocados e ativados. Muitas pessoas por não se aceitarem e acreditarem que o problema está sempre com os outros, afastam-se da interação com os outros, e com isso conseguem manter sempre a ilusão de que os problemas são sempre causados pelo outros.

Quanto menor for o contato com os outros, mais o sentimento de frustração e solidão se desenvolve em você.

Cuide de seu equilíbrio pessoal e se aceite pelo ser maravilhoso que é e pela enorme diferença que pode fazer na vida das pessoas.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Entre o Amor e o Desapego... qual escolha perfeita?

O amor incondicional e o desapego trazem crescimento espiritual, significa que você passa a ser mais autêntica, passa a fazer as coisas por amor, passa a acreditar com enorme intensidade em seus ideais, e quando isso se torna energia pulsante em sua vida, o sucesso financeiro vem. Não há nenhuma necessidade de correr atrás do dinheiro, modifique seus conceitos, equilibre sua energia e também o sucesso financeiro passará a fazer parte de sua vida.

Se hoje em seu coração você percebe a presença de algum sentimento que não é bom, encare isso como um sinal, ele está aparecendo em sua vida, pois existe a necessidade latente de eliminá-lo. Resistir a ele significa abraçar o sofrimento.

O início do caminho da transformação ocorre justamente quando entramos em contato com o nosso coração.

A caminhada pela vida pode nos levar a diversos caminhos, pois ela tem várias bifurcações, que são escolhas. Nessas bifurcações podemos escolher o sofrimento e ali permanecer por anos ou podemos decidir que erramos o caminho, e que queremos escolher outra bifurcação. Que maravilha podermos ser donos de nossa vida, somente dessa forma temos o poder supremo da escolha. Nesse momento, como eu parei e analisei a minha vida, faça o mesmo e analise se a sua vida se encontra da maneira como deseja...

Se a resposta for não, volte no ponto em que tomou a bifurcação errada, busque ajude, equilibre suas energias, elimine os seus bloqueios e retome sua caminhada rumo ao amor incondicional, pois é somente ele que poderá lhe fazer feliz.

Em um ponto de minha vida em que decidi mudar, percebi de forma bem clara que os outros não eram o problema e sim eu é que era o problema, Puxa, que duro foi isso!

Criticar e julgar não me levavam a nada, porque as pessoas não se modificavam e eu é que acabava sofrendo! Decidi, assim, mudar a mim mesmo!

Nesse início de mudança, no entanto, existe um ponto fundamental, você precisa QUERER, precisa dar o passo inicial somente dessa forma o sofrimento será eliminado de sua vida. Pode ter certeza que irá eliminar as coisas ruins de sua vida e que as boas passarão a fazer parte do seu dia-a-dia, as experiências ruins se transformarão em lembranças que lhe trouxeram o aprendizado.

Tudo isso significa crescimento interno, emocional e espiritual que, na realidade, é a capacidade de reconhecer e aceitar a si mesmo e aos outros como eles são. O amor próprio, a autoconfiança e autoestima que você irá desenvolver nesse processo, irão fazer com que sua vibração energética atraia somente pessoas semelhantes a esta energia

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Seja Paciente e aprenda com ela.

A paciência é uma das maiores virtudes da vida, e também uma das mais difíceis de se cultivar. Quando desejamos algo, é natural que nossa ansiedade nos faça querê-lo imediatamente.

E, quando se trata da busca espiritual, não é diferente. Muitas pessoas se impacientam porque, ao praticar a meditação algumas vezes, nada de extraordinário lhes acontece.

O problema é que a ansiedade e a busca por resultados é o principal entrave para que possamos entrar em contato com nossa natureza divina. Ela habita um espaço de paz e serenidade absolutas, onde a impaciência jamais encontra lugar.

Desenvolver um estado de relaxamento, onde a paciência e a perseverança na busca do equilíbrio interior, sejam uma atitude permanente, não é nada fácil, quando ainda vivemos totalmente dominados pelo ego.

É ele quem nos leva a traçar metas e ambicionar por resultados, mesmo na busca por elevação espiritual. Enquanto não nos desvencilhamos deste condicionamento, é impossível encontrar o que buscamos.

O passo essencial é entregar-se ao processo em total confiança, mantendo-se totalmente receptivo ao que a existência quiser nos oferecer, mas sem criar expectativas antecipadas.

Observar a mente, e as suas tentativas de nos fazer desistir, é algo muito útil, pois a partir deste exercício começamos finalmente a nos libertar da escravidão em que ela nos coloca.

Não tenha pressa e não se desespere. Se você fracassar hoje, não perca as esperanças. Se você fracassar hoje, isto é natural. Se você continuar fracassando por alguns dias, isto é natural.

As pessoas têm tanto medo de fracassar que, devido a este medo, nunca arriscam fazer tentativas. Existem muitas pessoas que nunca se apaixonaram porque elas têm medo. Quem sabe? Elas podem ser rejeitadas, por isso elas decidiram permanecer sem amar, assim ninguém jamais as rejeitará.

As pessoas têm tanto medo de fracassar que elas nunca tentam qualquer coisa nova. Quem sabe? Se elas fracassarem, o que poderá ocorrer? E naturalmente, para se movimentar no mundo interior, você terá que fracassar muitas vezes, porque você nunca se movimentou ali antes.

Toda a sua habilidade e eficiência têm sido nos movimentos externos, na extroversão. Você não sabe como se movimentar internamente. As pessoas escutam as palavras 'movimente-se internamente, vá para dentro', mas isso não faz muito sentido para elas.

Tudo o que elas sabem é como ir para fora, é como ir para o outro. Elas não conhecem qualquer caminho de volta para si mesmas. Por causa dos seus velhos hábitos, é muito provável que você fracasse muitas vezes. Não perca as esperanças.

A maturidade chega vagarosamente. É certo que ela chega, mas isto leva um tempo. E lembre-se: para cada pessoa ela chegará num ritmo diferente, por isso não compare, não comece a pensar: 'alguém está se tornando tão silencioso, e tão feliz, e eu ainda não alcancei isto. O que está acontecendo comigo'?

Não se compare com quem quer que seja, porque cada um vive de uma maneira diferente.

Assim, tudo depende de suas habilidades, de sua mente, de seu condicionamento, de sua educação, da religião na qual você foi criado, dos livros que tem lido, das pessoas com as quais tem vivido, da vibração que criou dentro de si mesmo.

Tudo dependerá de mil e uma coisas, mas é certo que ela chegará. Tudo que se precisa é paciência, trabalho silencioso, trabalho paciente e o centramento acontece e a maturidade chega.

Na verdade, a pessoa madura e a pessoa centrada são apenas dois aspectos de um mesmo fenômeno... Com a maturidade, o centramento surge. Maturidade e centramento são dois nomes para uma mesma coisa. Mas a primeira coisa a ser lembrada é que ela chega gradualmente. Não compare e não tenha pressa."

Boa semana a todos e que Deus abençoe a cada um de nós!!

Abraços

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Por que deixar para amanhã o que podemos fazer hoje?

Por que deixamos tudo para depois?

Preguiça, medo de não conseguir fazer como deveria ser feito, mau costume? O motivo talvez seja o que menos importa. Mas o fato é que, por conta dessa mania de deixar tudo para depois, muitas pessoas têm amargado uma sensação terrível de que a vida passou e elas simplesmente "perderam o bonde"!

Claro que, vez ou outra, desafiar o velho e sábio dito popular que nos cobra "por que deixar para amanhã o que podemos fazer hoje" não é sinônimo de fracasso ou catástrofe. Porém, se o seu lema já se tornou o provocante "por que fazer hoje o que podemos deixar para amanhã", cuidado! Você pode estar ocupando o lugar de seu próprio inimigo!

A vida não pára até que você se sinta pronto. Você é que terá de aproveitar o ritmo para se preparar. O tique-taque das horas pode ser uma melodia que embala você e o conduz às suas melhores ações, ou pode ser um capataz que te açoita e castiga, exigindo mais e mais sacrifícios. É você quem decide! E, sendo assim, de que forma realmente quer viver? "Empurrando com a barriga" ou "fazendo acontecer"?

Toda vez que você deixa um compromisso, uma tarefa, uma conversa ou uma decisão para depois, está adiando seu sucesso, seus resultados ou, quem sabe, até a sua tão desejada felicidade. Portanto, minha sugestão é para que, a partir de agora, você só deixe para amanhã aquilo que, se feito ou decidido hoje, puder ser ruim. Nesse caso, nada melhor do que uma noite bem dormida para chegar a uma nova conclusão e, consequentemente, uma ação mais inteligente.

Ou seja, use sempre a máxima protetora: "na dúvida, não ultrapasse". Mas não se deixe enganar: quanto antes você fizer o que precisa ser feito, mais rapidamente chegará onde deseja e mais intensa e profundamente estará vivendo cada dia da importante viagem que é sua vida!

Bom final de semana e que Deus os abençoe!!!

Obrigado por me visitar.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como Saber Interpretar os Sinais

Um dos mais importantes aprendizados de nossa vida é saber interpretar os sinais que a existência nos envia. Deus, nunca se comunica conosco através da razão. Ele se comunica através de sinais.

Entender sua linguagem, exige de nós o dom de decodificar símbolos. Como podemos fazer isto? Abrindo nossos canais de percepção que se manifestam através da intuição.

Quando pedimos algo com todo o nosso coração, na certeza de que aquele desejo é uma manifestação de nossa alma, e não de nosso ego, as respostas surgem na forma de acontecimentos que se sincronizam com nosso anseio.

Se não estivermos alertas, abertos para perceber estas respostas, podemos deixá-las escapar, pela simples incapacidade de compreender seu significado.

A linguagem da existência é poética, sutil, mas extremamente precisa. Somente aqueles que abrem seu coração e nutrem um amor incondicional pela vida e todas as suas manifestações, se tornam aptos a entendê-la.

Enquanto insistirmos em interpretar as respostas aos nossos questionamentos, através da razão, perderemos. É preciso observar e deixar que os símbolos penetrem profundamente em nosso coração, e permaneçam ali, até que possamos perceber o seu real significado.
 
Um sinal não é para ser interpretado. É para que se viva através dele. A sua mente será tentada a interpretar. Não seja tentado pela mente.
 
Diga a ela:"esse campo não é seu, isso não é pra você, brinque com outras coisas. Deixe que isto penetre em meu ser". E é isso o que estou fazendo quando falo com vocês.
 
Não estou falando para a suas mentes, falo aos seus futuros, não ao seus passados. O passado de vocês é lixo, joguem-no fora! Não o carreguem!

Falo aos seus futuros - ao inesperado, ao desconhecido. Pouco a pouco, vocês se tornarão capazes de ouvir esta música, a música do desconhecido, a música na qual todos os opostos desaparecem e surge uma harmonia oculta.

Sim, a natureza ama se esconder, porque a natureza é um mistério. Não é uma questão, não é um enigma a ser solucionado. É um mistério a ser vivido, desfrutado, celebrado".

Abraço a todos e fiquem com Deus

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Frustação, você sabe lidar com ela?

A maior parte das pessoas que conheço, incluindo a mim, têm muitas frustrações. Nas conversas nas aulas, nas palestras, com os amigos, depois que começamos a tirar as nossas máscaras, surgem as frustrações. Lembro direitinho de como eu quase estraguei minha vida com as decepções da minha infância, da minha juventude, da vida que levava na época, e achava que não tinha saída, que aquilo era a coisa mais importante da minha vida, que não tinha sido como eu queria que tivesse sido e não via solução, não tinha jeito mesmo. E me magoava, sentia raiva, me fechava, meus pensamentos giravam em torno daquilo, era como se eu fosse prisioneiro da frustração. E era mesmo...

Temos uma tendência de enxergarmos mais as coisas ruins e desagradáveis da nossa vida. Por exemplo, nesse momento em que você está me lendo, tenho uma ótima notícia para lhe dar: você não é cego! Isso não é algo espetacular? E se você ouve o barulho da rua e os ruídos de dentro de sua casa, tenho uma outra notícia incrível para lhe dar: Você não é surdo! Não acha isso uma coisa fantástica? E se você está segurando esse livro com suas próprias mãos, isso significa que você tem mãos! E braços! Meu Deus, você é um abençoado. E se der vontade de comer ou beber algo, ou de fazer xixi ou cocô, e você conseguir levantar-se e chegar na cozinha ou no banheiro, significa que conseguiu esse feito com sua próprias pernas e, então, você tem pernas!

Digamos que alguém tenha uma grande frustração porque não teve um pai como queria, um pai ausente, agressivo ou sacana, um tipo assim, com aquelas características bem marcantes, que causa em seu filho uma frustração muito grande, uma dor enorme, uma mágoa muito chata, às vezes uma raiva terrível que se mistura com amor e nem sabemos mais o que estamos sentindo, enfim, um pai que age assim com a gente.

Tudo o que sentimos vem de um sentimento de frustração muito forte, porque gostaríamos de ter tido um pai muito legal, presente, carinhoso, conselheiro, um pai perfeito!

Eu mesmo fui até quase metade de minha vida bem chateado porque não tive um pai perfeito, não era como eu queria que tivesse sido, me chateava muito, me magoava, me dava raiva, muitas vezes fumei, bebi, por causa disso. Que sacanagem ter um pai assim.

Eu fui mais uma das vítimas do maior vilão que existe solto pela Terra: o nosso Ego. Não que ele seja um malvadão, um mau caráter, um bandido, um serial killer, um psicopata, não, geralmente nosso Ego é até uma boa pessoa, honesto, querido, bem intencionado, cria até muitos mecanismos de defesa para talvez nos proteger, para a gente ficar só neurótico senão a gente ficava psicótico; o nosso Ego é tudo de bom, só tem uma coisa: ele é muito infantil e, como tal, muito egoísta. Até as três primeiras letras da palavra "egoísmo" são essas: ego.

Vejamos um exemplo de frustração de uma pessoa que queria ser uma coisa na vida e não conseguiu.
- Não deu certo, porque não tentou, ou nem se esforçou, ou faltou talento suficiente e apoio, não teve dinheiro, ou a vida não permitiu; ou qualquer outra desculpa dessas que nossos Egos se especializaram em mentir para nós e fingimos acreditar. Afinal, é muito mais tranqüilizador achar-se injustiçado do que ver a verdade e perceber que, se não deu, é porque não era para dar mesmo. E no fundo de tudo aquilo, quem se sentiu ferido foi a sua vaidade. E não deu certo porque ainda não era o momento, senão a vaidade iria sobrepujar todos os limites e, inconscientemente, a vaidade não deixou, já que ela é que veio para ser curada, e aquele sucesso, ser aquilo que tanto queria e sonhava, provocaria uma exacerbação, impedindo a sua cura. A frustração visa mostrar a vaidade a ser curada; o sucesso a esconderia de si mesmo.

E do ponto de vista espiritual, o que é o sucesso? O que é querer ser algo ou alguém na sociedade? Conheço pessoas que trabalham há décadas em trabalhos burocráticos ou corriqueiros e que fumam ou bebem ou cheiram porque não gostam do que fazem, queriam ter sido outra coisa, mataram seu talento, seus pais ou a vida não lhes permitiram ser o que deveriam ter sido, e têm de sobreviver e necessitam assim de substâncias ou medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos para agüentar a sua vida, para poderem viver com essa terrível frustração.
Nunca refletiram: quem é que pensa assim? De quem é esse raciocínio? De quem é essa frustração? Do seu Ego. O seu Ego queria ser cantor ou cantora, ator ou atriz, atleta, médico, psicólogo(a), e outras coisas... porque os Egos adoram aparecer, sobressair-se é com o Ego mesmo, um trabalho anônimo, não-saliente, não agrada nosso Ego, ele quer é brilhar!

Precisamos entender o que é a vida aqui na terra, o que é uma infância, o que são os cordões energéticos que nos ligam e nos atraem, e o que são as "ilusões dos rótulos das cascas", o que são os gatilhos e porque precisamos deles para encontrar as nossas imperfeições; o que são as armadilhas da vida terrena e porque necessitamos delas para avaliar o nosso grau espiritual, entrar em entendimento com o nosso Ego e transferir o comando para a nossa fé em Deus, orar e vigiar permanentemente, aprender a aquietar a nossa mente.

Resolvendo problemas com satisfação.

É um prazer resolver problemas quando os encaramos como um estímulo para a autorrealização. Afinal, a alegria diante de uma realização interior é genuína.

É como o sorriso de uma criança quando está aprendendo a andar. Quando sua mente está livre de expectativas exageradas e do medo de errar, ela pode gozar da satisfação do autodomínio. Tal satisfação inata já foi motivo de pesquisa científica. Cientistas separaram três grupos de bebês com dois meses de idade. No primeiro, os bebês ficavam com a cabeça apoiada num travesseiro que, conforme pressionavam com seu peso de suas cabeças, fazia um móbile pendurado logo acima deles se mover. No segundo grupo, o móbile se movia independente dos movimentos de suas cabeças e, no terceiro, o móbile não se movia. Não é preciso dizer que o primeiro grupo de bebês sorria e se agitava de prazer ao aprender a girar o móbile enquanto nos demais não reagiam, apenas o observavam.
No entanto, na medida em que crescemos, esta satisfação gerada pelo autodomínio será inibida devido aos inúmeros "nãos" que passamos a escutar, sem mesmo entender por que.
Gradativamente, a sensação de inadequação, culpa, vergonha e frustração irá se instalar em nossos padrões mentais. Neste sentido, aprendemos que não podemos controlar os "móbiles" como gostaríamos, mas, sim, que serão eles que irão nos controlar!
Bebês que tiverem pequenos prazeres gerados pela autonomia e independência crescem com mais facilidade para afirmar a sua pessoa. Por exemplo, comer com as próprias mãos. Quando os pais insistem em dar comida na boca das crianças, estão tirando delas o prazer e a aventura de comer.

Quando as crianças observam os adultos tendo prazer em resolver problemas, aprendem e experimentam o mesmo prazer ao tentar resolver seus próprios problemas. Se tivermos crescido num ambiente seguro e que, ao mesmo tempo, nos encorajou para seguirmos adiante com nossas iniciativas e riscos pessoais, quando adultos seremos autônomos e, ao mesmo tempo, respeitaremos nossas necessidades naturais de dependência e proteção. Mas, se tivermos sido constantemente desencorajados a explorar o mundo à nossa volta, vamos crescer crendo que somos incapazes e que agir não leva a nada. A dor de ter nossas emoções e necessidades ignoradas ou distorcidas gera uma sensação profunda de inadequação.

Aos cinco anos de idade, já desenvolvemos uma noção clara do que podemos ou não fazer. Deixamos de agir erroneamente mesmo quando estamos a sós. Se nossos pais foram extremamente controladores, teremos facilmente a sensação de culpa e vergonha quando agirmos por conta própria, à revelia de seus comandos.
Quando crescemos, este sentimento já estará tão arraigado em nós que nem sabemos mais porque o sentimos. A questão é que quando ele se torna demasiado, perdemos tanto o desejo como o prazer de exercitar a nossa própria vontade!
Para superar esse bloqueio criativo, temos que cultivar uma nova postura interior, na qual nos vemos como criadores de nosso próprio curso de vida. Desta forma, será prazeroso nos estimularmos a assumir tanto os riscos como as suas consequências.
Para recuperar a alegria de conquistar uma nova habilidade, temos que nos conscientizar, repetidas vezes, de que não somos mais reféns do controle externo como fomos um dia.
Quando nos sintonizamos com a autorresponsabilidade e o autodomínio, somos capazes de aprender a ver os problemas não como problemas, mas como oportunidades de crescimento interior.

Na verdade, precisamos ter constantemente duas atitudes internas: 1. cultivar uma mente que não tem aversão aos problemas e 2. gerar uma mente que sente prazer em resolvê-los.
Para tanto, temos que evitar exageros. Encarar os grandes problemas passo a passo é uma forma de sermos gentis com nossos limites e incertezas. Intuitivamente, sabemos que não adianta ficarmos inquietos, com raiva ou deprimidos.

Gostamos de arranjar pequenos problemas para resolver! Pois a sensação de controlá-los mantém nosso cérebro saudável e equilibrado. Enquanto uma área do cérebro registra a chance de erro e aciona outra área que nos deixa acordados e atentos, outra área analisa a situação e traça estratégias que, por sua vez, ativa o sistema de recompensa, deixando-nos motivados e animados com o desafio.
Na medida em que resgatamos o prazer de solucionar problemas, recuperamos o prazer de viver. Afinal, problemas existem e sempre existirão!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quem não quer namorar??? Eles ou Elas???

Homens e mulheres parecem insatisfeitos com o nível de disponibilidade um do outro no que se refere a assumir um compromisso. Mas o fato é que mais do que atitudes que não agradam ou expectativas diferentes, o problema entre eles e elas tem sido um desastroso equívoco na comunicação, ou na compreensão das manifestações afetivas.

Está claro que homens e mulheres têm alimentado falsas versões sobre como deveriam se comportar para atraírem um ao outro. Pensam, inocentemente, que o ideal é mostrar algo do tipo "estou muito bem sozinho, obrigado!" ou "não preciso de você para ser feliz". A intenção é parecer auto-suficiente e independente, especialmente num primeiro momento. Compreensível, parece-me, já que o contrário realmente não seria eficiente: mostrar-se demasiadamente ansioso para se comprometer, como se toda a possibilidade de ser feliz estivesse justamente na chegada de outra pessoa.

No entanto, o ideal certamente passeia entre esses dois cenários. Ou seja, nem oito, nem oitenta. Os extremos só servem para estereotipar a questão - o que é uma grande cilada! Pessoas extremamente dependentes ou independentes terminam, por fim, muito mais repelindo do que atraindo o outro. A idéia é, sem dúvida, encontrar o equilíbrio. Eis o segredo do sucesso: interdependência! Algo como "estou bem sozinho, e espero que você também, mas talvez possamos nos sentir ainda melhores juntos!".

Desse modo, pergunto: você realmente acredita que existem homens ou mulheres desejando sinceramente viver sozinhos? Pois posso apostar que aquele ou aquela que continua insistindo que não quer namorar, é porque tem um dentre dois motivos! Ou está morrendo de medo de assumir seus sentimentos e reconhecer que adoraria experimentar a intimidade e o amor... Ou simplesmente ainda não encontrou a pessoa que fez seu coração acelerar e sua respiração mudar de ritmo!

Nenhum ser humano livre, espontâneo, saudável e de bem com a vida e consigo mesmo -seja homem ou mulher- se recusaria a viver um romance estando diante de alguém que mexe com seus hormônios e faz suas pupilas dilatarem. Portanto, eles e elas querem, sim, namorar. E quando insistem em demonstrar algo diferente disso, talvez estejam apenas precisando ajustar, reconhecer e revelar a verdadeira razão.

Claro que, enquanto a "pessoa certa" não chega, o melhor é aproveitar a solteirice, divertir-se, fazer amigos e sustentar a bandeira do "estou feliz sozinho". Afinal, concordo com o velho e bom ditado que manda "antes só do que mal acompanhado". Porém, quem está sempre com alguém porque não agüenta a si mesmo ou quem está sempre sozinho porque não sabe como compartilhar sua história com outra pessoa precisa se rever o quanto antes. E não restam dúvidas de que tanto homens quanto mulheres podem estar ocupando esses lugares. Não se trata de uma questão de gênero, mas sim que uma questão humana.

Texto de Rosana Braga

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Como saber quando o coração de alguém não está tão a fim de você!

Bem, de verdade mesmo, quando o intuito é saber o que uma pessoa está sentindo, o modo mais seguro e simples seria o óbvio e lamentoso: perguntando para ela! Entretanto, considerando que nem todos conseguem ser tão diretos e sinceros - seja para perguntar ou para responder - especialmente quando o assunto é sentimento ou desejo, esta pode não ser a forma mais eficiente. Sim, é difícil ser óbvio, na maioria das vezes. E talvez seja por isso que os relacionamentos nos desafiem tanto!

Portanto, se você não pretende perguntar, ou ainda, se já perguntou, mas a resposta obtida não te convenceu, sugiro que lance mão de duas ferramentas próprias também bastante eficientes: a observação e a intuição.

A observação servirá para você diferenciar as atitudes de quem está a fim e de quem não está, seja de você ou de qualquer outra pessoa. E a intuição servirá para você se dar conta do que acontece ao seu redor e que nem sempre é tão evidente. A intuição é uma espécie de linguagem do coração: nos dá respostas que as palavras, muitas vezes, não conseguem.

Entretanto, penso que mais fácil do que identificar as ações de alguém que não está a fim de você, seja constatar as ações de quem está a fim. Lembre-se de que gostar de alguém não tem a ver somente com palavras, mas principalmente com atitudes. Afinal, não basta sentir, é preciso agir de modo coerente com tais sentimentos. Então, fique de olho nessas dicas de como se comporta alguém que está a fim de você:

- Quem está a fim, demonstra interesse, quer saber da sua vida, do seu dia, dos seus planos e desejos.
- Quem está a fim, quer te ver, quer marcar um café, um cinema, uma balada ou um simples "esbarrão" onde seus caminhos se cruzam...
- Quem está a fim, liga, manda mensagem, torpedo, carta, sinal de fumaça, qualquer coisa... mas não desaparece!
- Quem está a fim, cumpre o que promete. E quando não pode cumprir, se justifica, se explica, pede desculpas.
- Quem está a fim, não vive inventando desculpas duvidosas ou esfarrapadas para os recorrentes sumiços ou "furos".
- Quem está a fim, sente saudades, reclama sua ausência, esforça-se para viabilizar um encontro, nem que tenha de fazer parecer mera "coincidência".
- Quem está a fim, dá um jeito de descobrir do que você gosta, porque o que mais quer é te agradar, surpreender, conquistar, seduzir...
- Quem está a fim, não vai embora só porque vocês discutiram, não desiste de você depois do primeiro obstáculo. Quem está a fim, persiste, insiste, tenta até o fim...

E por essas e outras, você já pode ter uma noção da diferença entre quem quer e quem não quer estar com você. Eu sei que quando a gente está a fim, quer dar mais uma chance, tentar conquistar, tentar mudar o panorama desfavorável. Ok! Não há nada de errado nisso! No entanto, fique atento para não extrapolar seu próprio limite.

Se o outro insiste em dizer ou demonstrar que não quer, que não é a melhor hora, o ideal mesmo, para não se machucar e detonar a sua autoestima, é amargar alguns dias de rejeição e, em seguida, partir pra outra. Bola pra frente. Não vale a pena ficar investindo toda sua energia numa pessoa que já deixou claro que não tem espaço para você na vida dela.

E tome bastante cuidado principalmente com aqueles que adoram levar o outro "em banho-maria". Num dia, são românticos, carinhosos, queridos, apaixonados. No outro, desaparecem ou são grosseiros, frios e te tratam como se você fosse um intruso, insistente e chato. Fuja desse tipo de gente, porque são sinônimos de sofrimento intenso. São enlouquecedores!

Muito pior do que um claro "não", é um constante "sim-não-sim-não-sim...". Isso, ninguém merece! É jogo sujo, golpe baixo, covardia...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vergonha - Como superar...

A vergonha é muito importante na infância, ela é fundamental para o amadurecimento da personalidade. Este sentimento obriga a criança a direcionar sua atenção para o meio social, pois nesta idade é importantíssimo aprender e se adaptar às regras sociais.

Vergonha, inicialmente, é vergonha dos outros, do que os outros vão pensar ou falar. Vergonha do julgamento dos outros. É uma relação entre o eu e os outros. Quando os valores sociais já estão aprendidos e "dentro" da pessoa (introjetados), a vergonha também será de si mesmo. Portanto, a vergonha serve, na infância, para estimular a adaptação aos valores sociais.

O adulto, teoricamente, já tem sua mente madura, já conhece o meio social, já escolheu caminhos e construiu identidades. Está mais preparado para agir e entender o mundo sem precisar de sentimentos como a vergonha. No adulto, a vergonha deveria se tornar um sentimento muito pequeno e útil somente para produzir algumas poucas vivências sinalizadoras. Porém, não é assim que acontece com a maior parte das pessoas.

A mente funciona assim: o negativismo para sí próprio e por isto queria se proteger, escondendo-se. Durante muitos anos treinou esta solução. Ou seja, fugiu da exposição. Optou por se proteger dos olhares alheios, que segundo sua imaginação, iriam lhe julgar negativamente. Fazendo esta opção, pode-se enfraquecer a mente e reforçar o condicionamento dos pensamentos negativos.

A regra da vida é esta: a vida é para sermos felizes onde nós evoluímos e amadurecemos. Onde somos neuróticos, imaturos e pouco evoluídos devemos escolher sofrer. Sofrer no CAMINHO CERTO, na direção correta.

O passo número um é definir o fator mínimo. Ou seja, definir a atitude mínima, a prioridade central, o comportamento melhor e mais adequado. No caso da mulher, o fator mínimo era: "ir à praia e acompanhar meu marido". É isto que deve ser feito prioritariamente. O fator mínimo serve para tirar a pessoa da confusão mental que ela cria ao tentar encontrar opções defensivas que supostamente diminuirão seu sofrer ou seu desconforto.

O passo dois é intensificar a vida. Uma vida intensa é aquela em que nos permitimos viver o que somos e o que cultivamos, sem mentira, sem enganação e sem hipocrisia. Para esta mulher, estar na praia de biquíni intensificava sua emoção e estimulava seu pensamento. Esta era a verdade da vida dela. Se ela cultivou o que era ruim, naquele momento vai colher o que é ruim. Não adianta se esconder, mentir, enganar, fugir.

O passo três é agregar o que é nobre. O foco desta pessoa sempre foi se esconder, inventar desculpas e cultivar a negativização de si mesma. Ao decidir pelo fator mínimo, ela teve que enfrentar o que cultivou. Porém, na intensidade da vida é que se torna mais fácil cultivar o que é nobre. Vivendo em verdade e em boa direção é possível para ela mobilizar, eliciar e dinamizar todos os sentimentos e pensamentos nobres que irão ser a porta de entrada pela ela superar a vergonha de si. Ela, ao intensificar a vida, pôde dar mais ênfase em se sentir uma boa esposa, uma companheira capaz de enfrentar os desafios da vida, uma mulher digna que se valoriza e controla a vaidade.

O sofrimento, em boa direção, é uma bênção para nos fortalecer e permitir superar os desafios da vida. Devemos em vários momentos escolher sofrer, devemos escolher perder algumas coisas; sofrer e perder em boa direção é fundamental para que o nobre possa aparecer e a evolução possa acontecer.

A vergonha é, então, substituída pela auto-estima, pela compaixão por si mesmo, pelo carinho e pelo cuidado por si. O resultado é uma consciência ampliada e fortalecida. 

sábado, 14 de maio de 2011

Caminhos da Aprendizagem

A gente se acostuma tanto com o que um dia aprendeu como certo ou como melhor, que aquilo acaba se tornando uma verdade acima de qualquer suspeita... nem nos passa pela cabeça que possam existir outros caminhos... e outras verdades mais simples a mais diretas para o nosso objetivo...

Quando é só uma ida ao banco isso pode não parecer muito grave... só mais demorado, mas quando isso se refere as coisas que acreditamos, e onde colocamos nossa energia, isso nos afeta mais profundamente... porque nos prende e limita nossa evolução.

Quantas coisas aprendemos há tanto tempo, ou quantas coisas nos são impostas por fazerem parte das nossa origem ou da nossa cultura, das nossas crença... e vamos seguindo automaticamente sem nunca questionar porque estamos seguindo.

A vida é um fluxo constante de mudanças e se não fluímos com as mudanças, corremos o risco de ficar passando por caminhos defasados e demorados, só por não ter o cuidado ou a coragem de questionar se existem outros que satisfazem mais a nossa alma.

Na verdade, acho que devemos questionar sempre o que estamos seguindo, porque temos a mania de nos prender às coisas... de nos apegar a elas.... e muitas vezes por comodismo preferimos seguir... do que descobrir caminhos. Seguir mesmo só é bom se o nosso coração nos indica...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Apego

Uma das maiores fontes de angústia e infelicidade que podemos ter na vida é o apego. Quando nos tornamos dependentes de alguma situação ou de alguém para que possamos ser felizes, certamente começa o inferno.

Como é impossível controlar a realidade de modo que ela satisfaça todos os nossos desejos, é óbvio que em algum momento acabaremos por sofrer uma perda, uma rejeição ou teremos frustrada alguma expectativa.

Se nossa dependência dos fatores externos for demasiadamente grande, o sofrimento será inevitável. Entre todos os tipos de apego, certamente o mais difícil de superar é a dependência afetiva.

Esta é uma dificuldade tão disseminada, pois ela é tão destrutiva quanto a que se relaciona com vícios, como o álcool e as drogas.

A dependência afetiva tem como raiz uma baixa auto-estima e a necessidade de sentir-se amado para poder acreditar que se possui algum valor. Esta carência leva a situações humilhantes, pois faz com que a pessoa abra mão da própria identidade e faça qualquer concessão, para garantir a aceitação por parte do outro.

Para libertar-se dessa prisão é preciso, em primeiro lugar, tomar consciência de que algo de errado está acontecendo. Quando o primeiro sinal de que se precisa de ajuda surge, é importante agir, principalmente, para que o sentimento de fraqueza desapareça, visto que num grupo de terapia pode-se perceber que muitos outros seres humanos se encontram na mesma situação.

Esta descoberta traz alívio, incentivo e motivação para que se persista na busca da cura. Quanto mais o amor-próprio e a auto-valorização se fortalecerem, mais rapidamente acontecerá a transformação.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Bons Pensamentos ... sempre!!!

De fato tudo na vida começa com bons pensamentos, mas, e como as coisas terminam?

Para esta pergunta cabem muitas respostas, pois o desenrolar da vida depende de cada um de nós, das nossas atitudes diárias e também da nossa vida que nos coloca para vivenciar as mais diversas situações que semeamos como escolhas e pendências de vida.

Ainda hoje, depois de tantos anos atendendo fico impressionado como as pessoas repetem os padrões. Em princípio, pensava como a maioria na ação e na reação, num raciocínio básico. Se fiz alguma coisa tenho que pagar pelo mal feito.

Sempre coloco esse pensamento: Amigo (a), você já viveu isso e, agora, por que não continuar de outra forma, por que não se abrir para outras experiências? Mesmo nessa vida, você não muda o passado. Se por acaso não teve uma infância feliz, você não pode retornar e fazer de novo. Mas você pode perdoar seus pais, você pode criar para si mesmo relacionamentos com mais compreensão e amor. Pois muitas vezes a herança dessa existência pode ser negada. Por que você vai carregar com você as memórias de um pai desatento, bêbado ou de uma mãe cheia de críticas e mal humor? Você não precisa imitá-los, nem guardar a revolta pensando na pobre criança indefesa que você foi um dia.

Na realidade, o sofrimento causa marcas no corpo emocional e a alma inconsciente fica vivendo e revivendo os fatos desta vida, ficamos vibrando nossas incertezas e seguimos vida afora usando os poucos recursos emocionais que aprendemos. Se meu pai gerou em mim sentimento de abandono, vou passar a vida inteira sem acreditar nas pessoas?

Não precisa ser assim.

Somos fortes, somos seres de luz. Quando percebemos que estamos negativos, pesados, com pena de nós mesmos pelas tristezas da vida, precisamos mudar e, ao mesmo tempo, não colocar nos outros a nossa felicidade. As pessoas podem participar da nossa vida, mas não devem carregar o peso dessa responsabilidade. E em todas as nossas relações a forma de cada um agir terá enorme poder.

Se você está carente, cuidado, não releve as atitudes do parceiro, não feche os olhos para o que a vida está mostrando. Porque muitas vezes quando estamos infelizes com nossa caminhada criamos salvadores, damos poder a outras pessoas e outras situações.

Tipo: Se conseguir esse trabalho, tudo será diferente. Se essa pessoa me amar serei feliz. Se me casar e constituir família, encontrarei felicidade. Na verdade, tudo isso é muito bom, mas dependerá das pessoas envolvidas fazer a vida dar certo. Algumas coisas dependerão de você mas, outras não.

Assim, comece sua história com bons pensamentos e tente com discernimento manter-se assim.

Boa semana santa a você caro (a) amigo (a) eleitor (a)!!!!

Que Deus os abençoe sempre. 

domingo, 17 de abril de 2011

Será que eu consigo?


O desejo e a vontade de escrever se revezam com a ansiedade e a insegurança de não conseguir. Quem já não sentiu isso no início de um novo projeto, novo emprego, ou antes de um encontro?


As perguntas saltam na nossa cabeça: "Será que dará certo?" "Será que ficará bom?" Ou ainda pior: "Será que eu sou bom o suficiente?" Serei capaz?"

Nossa mente é bastante criativa e às vezes um pouco perversa e dura demais, chegando, inclusive, a afirmar essas frases ao invés de levantar dúvidas: "Tenho certeza que não vou conseguir!" "Não vai ficar bom. Está horrível!" "Eles nunca vão gostar de mim!".

Temos por todas as terapias vários nomes para essas "vozes" que dizem coisas sobre nós: lado escuro; mente que mente; sombra, etc.

Prefiro pensar que se trata apenas de uma parte de mim que clama por aceitação e compreensão e que tem um recado pra dar. Uma parte que busca equilíbrio ou um diálogo amigo.

Eu ensino para alguns de meus amigos que quando essa voz interna está gritando "eu não consigo" ela na verdade está pedindo pra você dizer "eu consigo sim! ".

Aquilo que acreditamos é criado na nossa realidade. Somos criadores manifestando nossas crenças e pensamentos diariamente. Buscadores de experiências para moldar a vida em busca de crescimento e evolução.

Temos liberdade para escolher caminhos, porem devemos lembrar que concordamos e contratamos a maior parte (senão a totalidade) de vivências que passamos nesta vida. Nos comprometemos com algo maior que visa a evolução e o aprendizado.

Quando estamos no caminho certo sentimos leveza e movimento. Algo flui e nos leva para frente. As experiências e acontecimentos começam a se desenrolar sem esforço, de forma natural e seqüencial. Damos a isso o nome de coincidências.

Eu prefiro chamar de Fluxo. É como uma corrente que te leva diretamente para o seu caminho. Para onde você tem que ir. E você vai nesta direção sem esforço nenhum.


As coisas fluem no Fluxo.


Nossa habilidade maior deve ser a de perceber quando saímos do fluxo e fazermos algo para voltar para ele. A sua consciência ampliada vê o fluxo, a corrente e avisa você que é preciso voltar.


E cada um volta do seu jeito preferido. Uns meditam, outros rezam e agradecem, outros fazem um esporte, dançam, pintam, escrevem...

Vale qualquer atividade na qual você realmente sinta-se bem e feliz, em paz e serena, alegre e disposta. É uma sensação sutil de bem estar que toma conta do seu corpo e algo se alinha internamente e externamente. Seu corpo, seus pensamentos, sua alma e sua missão.

E você está de volta ao fluxo. Neste lugar interno, não há espaço nem voz para "eu não consigo". Há apenas a certeza de que conseguiremos tudo o que for preciso. Tudo o que for essencial e alinhado com nossa missão e propósito.

O complexo se torna simples, o difícil fica mais fácil e o que parecia impossível acontece na sua frente.


Nesta hora, podemos apenas fechar os olhos, sorrir e simplesmente agradecer!

domingo, 3 de abril de 2011

O que fazer??? Seguir em frente, esperar ou recuar???

Existem períodos na vida em que as coisas parecem andar como as marés, para frente e para trás. Corremos e corremos para conseguir terminar nossas tarefas, mas elas não andam! Que desespero, quanta aflição! Acabamos nos sentindo dilacerados e chegamos ao final do nosso dia tão estressados que temos vontade de 'fugir para uma ilha deserta'!

Tenho certeza que isso já aconteceu com você, não é mesmo?

Neste período, precisamos do dobro de esforço para conseguir fazer face aos nossos compromissos. Nos obrigando a rever nossas posições, desfazendo mal-entendidos a fim de solucionar as eventuais pendências.
 
Ao mesmo tempo, nos estimula cada vez mais, nos impulsionando em direção de nossas metas que, no entanto, em certos momentos parecem se afastar de nós, fazendo com que nos segura, nos prende e nos pede paciência, perseverança e tenacidade.
 
As tensões parecem enormes em certos momentos!
 
Devemos lembrar, antes de mais nada, que o mundo todo está num período de transição e de mudanças e que nós também nos inserimos neste carma coletivo. Por essa razão, não devemos ficar deprimidos e desesperados se não conseguirmos cumprir com nossas obrigações, alcançar nossas metas. Recuar faz parte da estratégia. Existe tempo para plantar e tempo para colher, a vida é feita de fluxo e refluxo.
 
O Pêndulo Universal está sempre em movimento, ele vibra dia após dia, para frente e para trás, modificando tudo, dia após dia, mês após mês, ano após ano. Este princípio do Ritmo é também compreendido e explicado pela ciência moderna, e se aplica às coisas materiais.
 
Se hoje nos encontramos num enorme estado de euforia, podemos esperar um grande esmorecimento amanhã. Se um dia cometemos um exagero qualquer, no dia seguinte estaremos experimentando o "resultado" desse exagero! Um enorme esforço causa um enorme cansaço, etc. etc..

Por essa razão, devemos procurar nos integrarmos às energias que influenciam nosso planeta, percebendo quando devemos ficar quietos e quando devemos agir, quando devemos correr e quando devemos recuar. Tenho certeza que você também, especialmente neste momento, sente esta pressão interior, esta enorme vontade de fazer valer a sua vontade a qualquer preço. No entanto, este pode ser um momento para parar, observar, aprender e, sobretudo, escutar o que o outro tem a dizer. Quem conseguir compreender as razões do 'outro', tirando proveito dos ensinamentos decorrentes de um bom entendimento com seu interlocutor, será recompensado mais adiante. Devemos privilegiar as conciliações e não as brigas, os acordos e não as separações.
 
Para concluir esta postagem, aconselho a todos que aproveitem o mês de Áries, observando como agimos em relação ao nosso 'próximo'.
 
Fazemos prevalecer nossa vontade sem escutar as reivindicações do 'outro'?
Estamos reivindicando nossas razões sem ao menos levar em conta as razões de nosso parceiro/vizinho/filho/companheiro?


Grande abraço.

terça-feira, 8 de março de 2011

Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!

Não é novidade nenhuma afirmar que um dos problemas mais graves e recorrentes em qualquer relacionamento é o da comunicação. A começar pelo significado da dinâmica (sim, porque comunicar-se é como um tango, delicado e profundo ao mesmo tempo!). Muitos casais sequer sabem do que é feita a autêntica e eficiente comunicação.

Comunicar-se com a pessoa amada não inclui somente falar, seja sobre o que pensa, sente ou quer, como a maioria acredita. Inclui especialmente e acima de tudo, ouvir. Mas não ouvir somente com os ouvidos, somente as palavras que estão sendo ditas, somente o que é conveniente.

Para que uma conversa realmente termine bem, ou seja, sirva para resolver pendências, amenizar crises e solidificar o amor, seus interlocutores devem ouvir com todo seu ser, incluindo sensibilidade, intuição e a firme decisão de - por mais difícil que seja - compreender o que o outro está pensando, sentindo e querendo!

Mas por que isso parece mesmo tão difícil? Simplesmente porque aprendemos que conversas entre casais que discutem alguma divergência têm de virar briga, onde cada um deve tentar falar mais alto que o outro e provar, a qualquer custo, que está com a razão! Aprendemos, infelizmente, que conversas são como jogos, e servem para mostrar quem é o vencedor e quem é o perdedor! Mas, definitivamente, isso nunca funcionou e nunca vai funcionar!

Simplesmente porque num relacionamento, seja ele de que nível for, não existe um certo e um errado e, sim, dois pontos de vista, dois pedidos, dois sentimentos, duas interpretações, dois universos que, em última instância - e isso posso afirmar com toda certeza do mundo - só querem ser aceitos, amados e felizes!

Mas enquanto um e outro falarem como se disparassem flechas em direção ao alvo, enquanto tentarem impor seus desejos e repetirem frases-feitas do tipo "com você, não dá para conversar", "você nunca me ouve", "você é um egoísta-cabeça-dura", não vão chegar a um consenso, muito menos à paz que tanto desejam (mas não sabem como alcançá-la).

Parece mesmo paradoxal essa vontade de viver um grande amor, cheio de alegrias e aquela harmonia de quando estavam completamente apaixonados e, ao mesmo tempo, essa estranha e angustiante fome de discussão, desentendimento e embate pelos motivos mais bobos, pelas razões mais infantis, por questões que, no fundo, na maioria das vezes, não têm nem metade da importância que se dá a elas durante uma briga.

A impressão que fica é que, em algum momento da história, solidificou-se a idéia - completamente equivocada e ineficaz - de que amor é isso: uma queda de braços, um interminável vai-e-vem de destilar a própria raiva à custa do outro para, em seguida, arrepender-se e fazer as pazes. Mas acontece que isso só serve para desgastar a relação, acumular mágoas e amontoar frustrações.

O que sobra? Cada qual no seu limite, a sensação de que não vale mais a pena. Pronto: este é o começo do fim! Um fim medíocre, sem uma razão que realmente o valha, mas - ao mesmo tempo - com todas as razões que foram - irresponsavelmente e pelos dois - cavadas, acumuladas e amontoadas dia após dia!

Talvez você diga: "eu bem que tento conversar, mas o outro não tem condições"! Ok, mas você tenta quanto? Até o outro dar a primeira resposta torta e grosseira e você pensar: "ah, mas não vou mesmo ficar aqui ouvindo isso", e daí aumenta o tom de voz o máximo que pode para deixar bem claro que você tentou, mas que com ele é impossível? Ou, talvez, simplesmente desiste da conversa e sai, alegando sua superioridade?

Assim, pode estar certo de que não vai funcionar! Se você realmente deseja se entender com quem ama, tente mais! Tente até o fim. Não aumente o tom de voz, fale com calma e repita, quantas vezes forem necessárias, que você deseja compreendê-lo. Para tanto, faça perguntas, peça para que ele explique como está se sentindo, por que reagiu de tal forma, enfim, esmiúce detalhe, interesse-se de verdade pela dor do outro e tenha a certeza de que isso, sim, é amor!

 
Mais do que declarar o que você sente, mostre! Afinal, pode apostar: Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pedindo amor ...

O amor é, sem dúvida, o mais poderoso alimento para nossa alma.

Pessoas felizes e bem resolvidas amam, antes de tudo, a si mesmas.

Só, então, tornam-se capazes de direcionar seu amor ao restante do mundo.
 
Muitos seres humanos, porém, ainda vêem o amor como algo que precisam conquistar no exterior. Merecer e alcançar o amor de alguém é, para eles, o principal foco de atenção de suas vidas.
 
Entretanto, se ao invés disso, voltassem seus olhares para dentro de si mesmos e buscassem descobrir ali o que tanto procuram, certamente se sentiriam preenchidos e prontos para compartilhar esta plenitude com os demais, ao invés de mendigar o amor como os famintos imploram por comida.
 
Quando nos tornamos dependentes de uma fonte externa de alimento para nossas almas, ficamos extremamente vulneráveis, visto que toda forma de dependência nos fragiliza e pode nos levar a abrir mão de princípios e valores, apenas para obter a aceitação alheia.
 
Cuidar de si mesmo é o primeiro passo para se ter uma auto-estima forte, pois esta é a melhor garantia contra a indigência afetiva. Pedir amor reduz as chances de que despertemos a admiração e o respeito do outro, condições essenciais para que este sentimento possa florescer.
 
Quando, ao contrário, nos colocamos diante do mundo de maneira confiante, expressando nossas melhores qualidades com segurança, tornamo-nos muito mais atraentes e podemos abrir mão de qualquer concessão para ter o amor e a admiração alheios. Eles simplesmente virão como reflexo de nossa própria luz.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rumos incertos

Estamos em um tempo onde muitas coisas que nos davam segurança e em que confiávamos plenamente já não servem mais...

Para quem sempre aprendeu a colocar o poder lá fora, isso fica muito complicado e gera uma enorme insegurança. Aprendemos a querer certezas e quase não sabemos lidar com o que é incerto.

Cercamo-nos e acumulamos coisas que nos dão uma aparente estabilidade e "segurança"... fora e dentro de nós.
Fora acumulando coisas... dentro acumulando memórias e crenças que acreditamos que nos protejam e garantam uma estabilidade.

Num mundo onde a única coisa certa é a mudança... a impermanência... buscar estabilidade parece bem incoerente. Mas aprendemos assim e passamos a vida construindo castelos de areia, pensando serem sólidas construções...

Ao perceber que não podemos mais confiar em tanta coisa fora de nós, que antes nos oferecia "segurança" nós sentimos, às vezes, um frio na barriga... uma vontade de correr; mas... correr para onde?

Estamos em um tempo onde as estruturas que foram criadas em cima de coisas ilusórias estão sendo quebradas... tudo que foi criado com base em crenças e conceitos equivocados está sendo revolvido até as raízes.

Saber fluir com a incerteza é uma chave preciosa, uma vez que nossas certezas se baseavam nos conceitos do ego... que agora, muitas vezes, não vê saída diante das situações que nos são colocadas. Parece que o Planeta -e cada um de nós- está sendo passado a limpo e que nada mais pode ficar guardado debaixo do tapete...

É justamente quando nos julgamos sem saída... quando já esgotamos os recursos do ego... que nos rendemos...

Entregamos o controle a uma Força maior, porque reconhecemos que não podemos fazer mais nada... e aí os milagres podem acontecer... Nós não podemos encontrar a saída... mas a Divindade que está em cada um... e em todos ao mesmo tempo... pode sempre nos levar além...

Estamos em meio a profundas transformações e diante de nós há a possibilidade de nos tornarmos quem verdadeiramente somos... sem os acréscimos e as limitações do ego... Podemos acessar a simplicidade da Alma e com ela fluir livremente, fazendo a nossa parte no Plano Maior... É preciso deixar ir tudo que ainda nos prende e limita e aprender a fluir na incerteza... aprender que não precisamos nos cercar de tantas coisas, confiando que o Grande Mistério nos dá o que precisamos a cada dia... Sei que esse não é um aprendizado fácil, diante da forma pela qual aprendemos a lidar com a vida... mas é o que de melhor podemos fazer nesses tempos de tantas mudanças.

Se estamos abarrotados até o teto de coisas e de memórias, nem deixamos espaço para que o novo... o que está além de tudo que é conhecido... possa se manifestar.

Mesmo as coisas que são muito boas podem prender... e às vezes representam uma prisão muito mais difícil de sairmos dela.

Se nos apegamos, mesmo ao que é bom e queremos manter aquilo em nossa realidade, é porque ainda não confiamos que o Universo possa nos trazer algo ainda melhor...

Soltar... deixar ir... aprender a fluir com a incerteza... sabendo que ela pode ser uma fonte inesgotável de surpresas... arriscar o novo... e nos abrir para a Vida que está sempre se renovando a cada novo dia... nos dá forças para acompanhar esse tempo... que pode não ser o mais fácil... mas é o que temos e pode esconder nas aparentes dificuldades a semente da tão buscada felicidade.