O Natal, tornou-se comum uma louca correria em busca de presentes e alimentos que comporão a ceia. Todos se mostram animados e eufóricos para encontrar familiares e amigos, e demonstrar seu afeto, seja através dos presentes materiais ou declarando-o por meio de abraços e palavras.
Este é um momento especial, mas tal comportamento deveria ser natural ao longo de todo o ano. Entretanto, para muitos, o amor é uma lembrança que só ocorre uma vez a cada doze meses.
Lembrar-se do aniversariante também é muito valioso e, certamente, Jesus se sentiria muito mais feliz se sua mensagem fosse algo vivo e permanente dentro de nós. Mais do que a mensagem, o despertar definitivo de nossa consciência crística, a consciência de que todos, indistintamente, somos filhos de Deus.
Mas esta verdade só pode ser desperta se fizermos do silêncio, do recolhimento e do voltar-se para dentro, uma prática constante.
Os encontros que o Natal proporciona são preciosos e emocionantes, porém, precisamos fazer com que nossa capacidade de espalhar o amor, se extenda para além de nosso circulo pessoal.
Amar todas as formas de vida e enxergar em cada uma delas a manifestação do divino, se tornará nossa condição natural, a partir do momento em que nos sentirmos verdadeiramente unidos com toda a existência.
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