Tudo que Deus criou ... foi pensando em você!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tentei e Errei, mas não desisti de tentar ...

O blog Tentei e Errei, mas não desisti de tentar ... sempre busca passar algo importante para seus leitores que, de alguma forma, possa trazer esperança, discernimento e apoio na caminhada evolutiva, permitindo uma reflexão serena acerca de fatos concretos que muitas vezes a grande mídia reluta em publicar ou deixa em segundo plano. Graças à permanente e preciosa presença de Deus, humildemente e com respeito, compartilhamos a informação e a verdade que cada dia mais a todos libertam, permitindo atuar em nossas vidas da forma mais harmoniosa e correta, encontrando nosso rumo a partir de nosso próprio centro, daquela centelha divina que habita em nosso ser e que tudo sabe.


Abraços fraternais.

Eduardo Januzelli 

domingo, 26 de setembro de 2010

A Difícil Arte de Ser Justo

O dito popular informa "que o bom julgador por si julga o outro". Verdade que se encontra inserida no profundo significado desta frase, que revela o quanto projetamos no outrem aquilo que temos em nós mesmos ainda não resolvido.
 
Na atualidade, os discursos políticos estão "recheados" de críticas, desde as mais sutis às mais destrutivas. A contundência verbal tem sido a marca da disputa pelo poder. Os comentários e avaliações maliciosas - a maledicência - os dardos venenosos lançados em direção às suas vítimas.
 
Pessoas que se consideram detentoras da verdade absoluta, julgam sem conhecimento de causa. Outras lavam as mãos como Pôncio Pilatos, calando-se diante das injustiças. Poucos percebem que a crítica destrutiva, o comentário maldoso e o julgamento irresponsável são geradores de injustiça, que por si só, é a essência do mal que reside em nós mesmos.
 
É mais fácil tecer um comentário malicioso ou denegrir a imagem do próximo, do que fazer um elogio sincero ou praticar caridade fazendo "o bem sem olhar a quem...".
 
É mais fácil fazer fuxico alimentado pela energia da inveja que corrói, do que dar um acolhedor e fraterno abraço, alimentado pelo amor que constrói.
 
"Não julgueis para não serdes julgado", é o alerta crístico a todos os seres inteligentes dotados de excepcional capacidade de expansão consciencial. Capacidade que subestimamos por nos encontrarmos, muitas vezes, nos papéis de vítimas ou de julgadores, ainda influenciados pela energia de vidas passadas. E esse envolvimento na energia dos sentimentos de injustiça ou de prepotência, paralisa por tempo indeterminado o fluir de nossa inerente capacidade de evolução espiritual.
 
"Lavar as mãos" ou "julgar sumariamente", são gestos que se repetem entre os homens desde tempos imemoriais, quando a luta pela sobrevivência ou a disputa pelo poder, gerou a "cultura da injustiça" baseada na lei do mais forte, onde as estratégias de conquista eram planejadas a ferro, sangue e fogo.
 
A cultura da injustiça, sutilmente disseminada na sociedade contemporânea, perdeu a sua força e truculência dos velhos tempos das sangrentas disputas pela "verdade" religiosa e pelo poder. Porém, não perdeu a violência praticada através da ação disfarçada ou da palavra que fere.
 
A trajetória do homem é repleta de fatos ou situações em que a mentira preponderou sobre a verdade. Contudo, somos o que fomos, e essa é a nossa verdade.
 
Portanto, a partir dessa verdade histórica, libertar-se de hábitos culturais retrógrados associado à violência implícita ou explícita, é um dos principais desafios do homem do terceiro milênio. Muitas vezes, lavamos as mãos no ato simbólico da indiferença. Outras tantas, representamos como vítimas ou algozes. É chegado o momento de praticarmos o aprendizado dessas experiências passadas, buscando uma nova visão entre o ter e o ser de nossa existência, e entre o mal e o bem como parâmetro de uma mudança interior focada no despertar de potencialidades adormecidas.
 
A sabedoria de um velho provérbio Ute, talvez simbolize o que precisamos abdicar do individual em benefício do coletivo, ou seja, a difícil arte de ser simples e justo: "Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderar. Não ande na minha frente, talvez eu não queira segui-lo. Ande ao meu lado para que possamos caminhar juntos".

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Habilidades do ser humano

Cada ser humano é único em seus talentos e habilidades e, o fato de alguns possuírem determinadas aptidões, não significa que sejam superiores.

Simplesmente eles podem ter tido mais oportunidades, estímulos, recursos para desenvolverem seus talentos, enfim, ter contado com uma série de fatores que foram determinantes para que tenham atingido tal condição.

As cobranças, muitas vezes desumanas e irreais, levam as pessoas a sofrerem para atingir metas absurdas, - que têm como único parâmetro, a obtenção de mais lucro -, vendendo-lhes a falsa ilusão de que esta conquista lhes garantirá um estado permanente de felicidade.

É preciso que nos mantenhamos alertas e conscientes, para não nos deixar contaminar por esta perigosa armadilha, que é a tentativa de nos fazer acreditar que só tem importância o que é extraordinário, super-poderoso ou mega-valioso.

Felizes daqueles que são capazes de descobrir tesouros, onde se apresentam aparentes banalidades, e que já não sonham com os louros ilusórios que a vaidade e a cobiça concedem. Estes, certamente, já tocaram a dimensão divina da existência e desfrutam a cada dia, do melhor da vida.

Bom final de semana a todos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Nova Roupagem do nosso Blog

Meus queridos, espero que gostem da nova roupagem de meu Blog.

Desejo a todos uma boa semana iluminada por Deus.

Abraços

Eduardo Januzelli

Fluindo com o rio da vida

A cada instante de nossa vida podemos escolher entre a flexibilidade ou a rigidez. Se vamos fluir com a correnteza ou nadar no sentido contrário a ela, opção que nos trará certamente muito cansaço e dor.



A imagem que associa o correr de nossa existência com a de um rio fluindo calmamente, tem sido utilizada por muitos sabios, pois ela é perfeita para demonstrar que existe um ritmo na natureza, que é constante, mas relaxado e sem pressa.

Nós, seres humanos, ao contrário, estamos sempre tentando apressar o curso dos acontecimentos, ansiosos por ver nossos desejos satisfeitos o mais rápido possível.

Não percebemos que esta atitude, ao invés de atrair o que desejamos, parece afastar ainda mais de nós a concretização de nossas metas. Aprender a fluir com o rio da vida de modo tranqüilo e confiante é uma lição essencial, para quem busca a paz interior.

Quando percebemos, finalmente, que a entrega e a confiança são as armas mais eficazes para trazer a nós o que precisamos, nos surpreendemos ao constatar como uma descoberta tão simples, pode se ocultar de nós, por tanto tempo.

Enquanto vivemos sob o domínio da mente racional, que acredita poder determinar o ritmo dos acontecimentos de acordo com a nossa vontade, seguimos ignorando esta harmonia oculta, que rege a existência.

Ela não segue nenhum ditame determinado pelo ego, mas tem sua fonte na infinita sabedoria da criação. Tomar consciência desse mistério é a chave que nos ajudará a fluir de modo confiante e sereno, com a corrente da vida.

sábado, 18 de setembro de 2010

Fé...

A FÉ assegura que tudo é possível desde que estejamos comprometidos. É a luz que dissipa as sombras e resgata o nosso poder interior, é a Chama Sagrada da esperança.

Alimento para a Alma

Quando parece que, o que fazia tanto sentido até então, perde o sentido... quando parece que nada daquilo que buscávamos, até então, é o que nossa Alma quer...

Quando parece que o que nos sustentava não sustenta mais...

E quando isso tudo nos dá uma sensação de desamparo... um incômodo inexplicável...

Pode ser que estejamos nos preparando para algo completamente novo e completamente diferente...

Se por muito tempo encontramos respostas e segurança em coisas que nos alimentavam a Alma... talvez seja hora de entender que essas coisas foram degraus preciosos, mas não um fim em si mesmas

Por 3 noites me senti sem rumo em um labirinto...

Na primeira noite, passei por várias dimensões nesse labirinto... até que... quando pensei que não encontraria a saída vi uma mão se oferecendo para me guiar... e surpresa vi que essa mão vinha de mim mesmo... me vi me dando a mão e me guiando...

Depois passei por uma forte experiência de renascimento... só que agora nascia de mim mesmo.

E uma voz falou profundamente... Você tem o fio.
 
Ali entendi, mais uma vez, que cada um de nós tem o fio para sair dos labirintos onde nos prendemos em várias jornadas ao longo das existências...
 
No segundo dia o labirinto me mostrou coisas sagradas que já vivi...

No terceiro dia... que foi o mais difícil... porque veio com uma sensação de desorientação... fiquei muitotriste... muito mesmo... Pedi ajuda a Deus...

Até que me vi menino... bem pequeno... agora eu adulto dei a mão a eu menino e chorei muitas dores daquela criança que nem sabia, ainda existiam... e tudo foi ficando calmo, acolhi eu menino... e dormi profundamente.... muito tempo...
 
Hoje acordei feliz com a sensação de liberdade e a certeza que estamos em um tempo muito rico de possibilidades... mas que para isso precisamos desprender do passado... das coisas ruins e das coisas boas... das expectativas dos caminhos... e ter muita humildade para reconhecer que não sabemos nada...

Quando achamos que sabemos, esse saber vem do passado e limita ao conhecido as nossas possibilidades...

Quando reconhecemos que o que sabemos é muito pouco em relação ao infinito... abrimos portas e janelas para o novo...
 
Quando queremos defender nossos conhecimentos e pontos de vista, enquadrando tudo ao que conhecemos... nos prendemos a eles com uma cola que só se desfaz com o desapego... com a entrega. Se eles nos dão segurança, porque estão em terreno conhecido e experimentado, eles impendem outras experiências que pertencem ao desconhecido e que podem ser o que nossa Alma mais quer nesse momento...
 
Acordei assim... com fome do que Alma quer...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O amor sem contra-indicações!

O olhar para dentro do ser humano ultrapassa a barreira do tempo. Não somos peças dispersas do tabuleiro universal, sem identidade, história ou importância no contexto da vida. Somos seres dos extremos, ou nos damos exagerada importância, ou nos consideramos seres perdidos no labirinto da existência. O segredo está no meio-termo, caminho do meio ou equilíbrio de forças: nos situarmos no cosmos enquanto seres inteligentes dotados de fantástica capacidade de evolução a partir da expansão de consciência.

O atual nível médio de consciência humana impede o ser inteligente de superar os seus bloqueios psíquicos relacionados à área das emoções. Cativo do próprio passado, o ser alterna entre altos e baixos como o prisioneiro, que pela janela de sua cela, vislumbra a liberdade sem condições imediatas de usufruí-la.

O olhar intervidas, portanto, surge como uma necessidade de compreendermos porque o homem sofre e vem sofrendo há milênios de males incuráveis relacionados à saúde, que são as doenças. E olhar interdimensionalmente a existência humana, sobre o planeta Terra, requer sentir-se livre de amarras que nos prendem ao convencionalismo materialista que observa o indivíduo como "produto" de uma única infância.

Temos uma vaga noção sobre o amor. Para nós, amor está relacionado ao sexo, e amar possui uma relação inconsciente com a nossa demanda afetiva ainda presa às necessidades narcísicas, ou seja, desejamos mais amor do que podemos oferecer...

Não entendemos, por exemplo, que amor é uma energia onipresente, livre e independente de nossas neuroses afetivas, mas que encontra-se à nossa disposição sempre que dela precisarmos nos momentos de aflição.

O amor não tem contra-indicações, no entanto, preferimos olhar-nos como subprodutos do meio e tratar nossos males como se não tivéssemos alma. A percepção de nossa densidade energética relacionada à dimensão física, limita a percepção suprasensorial conectada à essencia do que somos. Acabamos nos conformando em ser o que não somos devido à falta de visão mais apurada do que verdadeiramente somos.

O olhar interdimensional sobre o ser humano observa o amor como mecanismo de cura de todos os seus males. Mas não curas milagrosas e, sim, o autoconhecimento como forma de expandir a consciência até chegarmos a um nível mais profundo do significado do amor em nossas vidas.

A ignorância sobre o amor tem levado gerações e gerações de humanos a repetir os mesmos equívocos na educação e na saúde. Pela falta de uma visão - ou olhar - intervidas, construimos uma cultura alicerçada no "aqui-agora" da existência, onde o nível de percepção acompanha o homem em sua luta pela sobrevivência baseada na competitividade, ou seja, na "lei do mais forte" que nos acompanha desde tempos imemoriais.

Na verdade, carregamos conosco um medo atávico do profundo significado do amor, porque, inconscientemente, "sabemos" que tudo que atribuímos ao "desconhecido" exige-nos uma compreensão daquilo que representam as nossas limitações associadas às experiências terrenas. E nessa orientação é preferível repetir o ciclo de nossas limitações do que aprofundarmos o conhecimento sobre o amor.

Absortos aos reflexos de nossa realidade imediata, a dimensão da matéria, não percebemos que somos consequência de erros e acertos de uma história multi-milenar, onde o amor entrou e passou por nossas vidas sem entendermos o seu "recado".

O olhar intervidas resgata do histórico de muitas vidas do espírito imortal, a verdade de cada um em relação ao estado de coisas que representa a sua existência, revelando, de forma transparente, o que ele precisa transformar em si mesmo na relação com o outrem e com o mundo.

O amor, que não tem contra-indicações, invariavelmente, é o remédio para todos os males da alma e do corpo, desde sentimentos não resolvidos que nos desarmonizam e geram doenças, revolta ou atitudes desesperadas, até situações em que na busca de um sentido para a vida, recorremos a Deus.

A vida tem sentido, sim, a começar pela responsabilidade assumida consigo próprio e com tudo aquilo que diz respeito à nossa realidade circundante, que podemos contribuir para transformar se estivermos focados na direção do bem e do amor fraternal. Esse é o desafio de todos, mas, principalmente, de quem tem responsabilidades sobre o outro que é o caso dos pais, educadores, terapeutas, médicos, religiosos, governantes e cientistas em geral. Dessa forma, estaremos conectados como seres que se valorizam por compreenderem que o amor em nossas vidas possui um amplo significado: saúde e felicidade.

Esperança

Há momentos na vida em que nos sentimos numa encruzilhada e, por mais que desejemos, não conseguimos vislumbrar qual o melhor caminho a seguir, ou a escolha mais acertada. Permanecemos paralisados, à espera de que um milagre aconteça, ou que alguém nos indique a solução ideal, aquela que nos livrará de qualquer conseqüência ruim.

É essencial entender que qualquer escolha terá algum preço a ser pago. Muitas vezes, ele é bem suave, mas em outras, será mais elevado. Resta saber se estamos dispostos a pagá-lo, sem qualquer restrição.

Este é, aliás, o principal atributo da maturidade, escolher o caminho apontado por nosso coração, e se dispor a arcar com as conseqüências, sejam elas quais forem. E de nada adianta querermos transferir para outra pessoa a responsabilidade de nossas decisões, pois elas são individuais e intransferíveis.

Nestas horas, é útil lembrar que nenhuma escolha é definitiva, pois a vida é mudança permanente e, certamente, nos dará a chance de mudar a rota se assim o desejarmos. Por mais que ansiemos por uma resposta totalmente segura, ela só virá a partir de nossa própria experiência.

E certamente nos ensinará lições definitivas, que serão válidas para toda a vida.



Confiar, antes de tudo, em nossa intuição, e abandonar qualquer forma de medo, é o caminho mais seguro para que façamos escolhas maduras e conscientes.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Como mudar a nossa vida

Com tantas oportunidades, tantas distrações, tantas pessoas, por que nos deixamos levar pelas decepções? Por que simplesmente não seguimos em frente olhando outras coisas, nos relacionando com outras pessoas, enfim, por que simplesmente não viramos a página da tristeza, da mágoa?

Coisas se repetem na nossa vida quando ainda não aprendemos a reagir de modo diferente aos fatos que nos perturbam. Se observarmos, sempre são coisas meio parecidas que nos tiram do sério. Pode ser que você se altere com a grosseria das pessoas. Pode ser que você se sinta desrespeitado ou desvalorizado por seu parceiro ou na sua vida profissional; pode ser ainda, que isso tenha acontecido desde a sua infância por conta de uma criação cheia de repressão. Já percebi que quando a pessoa reclama muito do que está recebendo do mundo, normalmente, está carregando esse peso há várias vidas. O que significa que vimos reeditando o tipo de família que não valoriza os filhos, o tipo de trabalho sem sucesso.

O que precisa ser feito? Ativar a auto-estima, ter mais amor, paciência...

Com certeza, não somos responsáveis pela vida das pessoas, nem muito menos por suas escolhas, mas certamente ativamos respostas no outro.

Você já percebeu que quando abrimos um sorriso, ou simplesmente ouvimos o outro com paciência, sem querer impor nossas idéias, a situação pode se dissolver?

Sei que você, amigo (a) leitor, pode estar achando muito simples tudo isso que estou colocando nesse artigo, e que na vida real as coisas são infinitamente mais complicadas. Concordo com você, mas seja qual for o nível de dificuldade que você enfrenta, em algum momento, você precisa olhar de fora sua situação para poder abrir a mente e dar início a uma mudança. Se você acredita que tudo é difícil mesmo, que sua família ou o amor é mesmo complicado, que seu emprego só serve para ganhar dinheiro, você está dizendo que jamais conseguirá virar a página. Você está fazendo o seu decreto...

Abrir-se não é fácil. E cada caso é um caso diferente, com nuances e soluções diversas. Mas cada um de nós precisa pensar no que pode fazer para a vida ser melhor, para ser mais feliz.

Dica:
Como me ensinaram, não podemos esperar que a vida traga felicidade para abrirmos um sorriso, precisamos semear a felicidade dentro de nós para fazê-la brotar no mundo à nossa volta. Boa sorte para você!