Tudo que Deus criou ... foi pensando em você!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Por que aceitamos que alguém nos trate mal?

Certa vez, uma pessoa me disse: "Desta vez quero olhar para a negatividade de frente. Não vou negá-la".

"Suponhamos que olhar é bom, mas não a toque. É como quando você assiste ao noticiário na TV. Você vê a negatividade, mas não deixa que ela entre na sua casa. Você pode encarar a negatividade de frente, mas não deixe que ela entre na sua mente".

A maior parte das mensagens de nossa sociedade contém idéias destrutivas e negativas. Basta ligar a TV em qualquer noticiário para nos lembrarmos do quanto o mundo é perigoso. Na tentativa de tentarmos nos proteger das ameaças cotidianas, vamos nos tornando acuados ou até mesmo igualmente perversos ao ambiente hostil que frequentamos. Manter a mente limpa é um desafio que requer reflexão constante para não deixar as informações ou pontos de vista negativos de outras pessoas influenciarem nossa mente.

"Não devemos seguir pessoas, fatos negativos ou comprar informações negativas no supermercado dos pensamentos". Em outras palavras, Marie France Hirigoyen, autora do livro "Assédio Moral" (Ed. Bertrand Brasil) nos diria para reconhecermos as características dos comportamentos perversos para não nos deixar levar por eles.

No entanto, não é tão simples nem fácil reconhecer um comportamento perverso. Marie France esclarece: "Pequenos atos perversos são tão corriqueiros que parecem normais. Começam com uma simples falta de respeito, uma mentira ou uma manipulação. Não achamos isso insuportável, a menos que sejamos diretamente atingidos. Se o grupo social em que tais condutas aparecem não se manifesta, elas se transformam progressivamente em condutas perversas ostensivas, que têm consequências graves sobre a saúde psicológica das vítimas. Não tendo certeza de serem compreendidas, estas se calam e sofrem em silêncio". Uma vez em que aprendemos a olhar os maus tratos como algo aparentemente normal, e, portanto, teoricamente aceitável, nem pensamos que seja possível e saudável nos desvencilharmos destes maus tratos!

Afinal, por que aceitamos que alguém nos trate mal? Porque duvidamos de nossa própria sanidade mental. Neste sentido, saber de si, quer dizer, conhecer nossos potenciais, recursos e limitações é a base de nossa segurança interna.

Todos nós já sabemos que vivemos num mundo hostil, mas é preciso saber como não cair nas armadilhas da hostilidade alheia. Precisamos nos encorajar o tempo todo a não seguir a negatividade, especialmente se estivermos cercados dela. Assim como escreve Lama Gangchen Rinpoche, em seu livro "Autocura Tântrica III" (Ed Gaia): "a única mensagem que recebemos dos outros é: 'Não me incomode'. Por isso, precisamos ter um forte refúgio interior, impenetrável às influências alheias".

Para melhor responder à questão "por que aceitamos que alguém nos trate mal?", vamos conhecer as artimanhas do comportamento de quem nos trata mal. Uma característica comum a todo comportamento perverso é impedir o outro de pensar, para que ele não tome consciência do seu processo de dominância - ele cria fragilidade a fim de impedir que o outro possa se defender.

"Entre casais, o movimento perverso instala-se quando o afetivo falha ou, então, quando existe uma proximidade excessivamente grande com o objeto amado. Excesso de proximidade pode dar medo e, exatamente por isso, o que vai ser objeto da maior violência é o que há de mais íntimo. Um indivíduo narcisista impõe seu domínio para controlar o outro, pois teme que, se o outro estiver demasiadamente próximo, possa vir a invadi-lo. Trata-se, portanto, de mantê-lo em uma relação de dependência, ou mesmo de propriedade, para comprovar a própria onipotência. O parceiro, mergulhado na dúvida e na culpa, não consegue reagir".

Por isso, aqui vai o primeiro conselho para impedir que alguém lhe faça mal: Não aceite críticas unilaterais. Ninguém é totalmente responsável por uma situação-problema. Portanto, não assuma a 'culpa' toda para si crendo que desta forma poderia aliviar a tensão presente.

Nestes momentos, nos ajuda lembrar que a origem do comportamento perverso está justamente no fato da pessoa não querer assumir a responsabilidade por seus atos. Portanto, ao assumir o que cabe ao outro, estamos nutrindo o seu comportamento hostil.

A coisa mais importante do mundo é nunca abandonar nosso coração acolhedor, mesmo diante de uma ameaça de morte, pois esse é o nosso verdadeiro e eterno amigo.

domingo, 29 de agosto de 2010

Mudar o rumo e sua vida....

Sempre explico que as coisas se repetem na nossa vida quando ainda não aprendemos a reagir de modo diferente aos fatos que nos perturbam.

Se observarmos, sempre são coisas meio parecidas que nos tiram do sério. Pode ser que você se altere com a grosseria das pessoas. Pode ser que você se sinta desrespeitado ou desvalorizado por seu parceiro ou na sua vida profissional; pode ser ainda, que isso tenha acontecido desde a sua infância por conta de uma criação cheia de repressão.

Já percebi que quando a pessoa reclama muito do que está recebendo do mundo, normalmente, está carregando esse peso há várias vidas. O que significa que vivemos reeditando o tipo de família que não valoriza os filhos, o tipo de trabalho sem sucesso.

O que precisa ser feito?
Ativar a auto-estima, ter mais amor, paciência...

Nesses casos, é bem comum aparecer em Vidas Passadas, vidas de guerreiro ou de guerreira associado. Normalmente, quem está revivendo este arquétipo precisa da luta, precisa se sentir lutando por alguma coisa. E para quem está lutando, o mundo manifesta uma guerra. Espiritualmente, vamos construindo nossos cenários.

Com certeza, não somos responsáveis pela vida das pessoas, nem muito menos por suas escolhas, mas certamente ativamos respostas no outro.

Você já percebeu que quando abrimos um sorriso, ou simplesmente ouvimos o outro com paciência, sem querer impor nossas idéias, a situação pode se dissolver?

Sei que você, amigo (a) leitor (a), pode estar achando muito simples tudo isso que estou colocando nesse artigo, e que na vida real as coisas são infinitamente mais complicadas. Concordo com você, mas seja qual for o nível de dificuldade que você enfrenta, em algum momento, você precisa olhar de fora sua situação para poder abrir a mente e dar início a uma mudança.

Se você acredita que tudo é difícil mesmo, que sua família ou o amor é mesmo complicado, que seu emprego só serve para ganhar dinheiro, você está dizendo que jamais conseguirá mudar sua vida. Você está fazendo o seu decreto...

Abrir-se não é fácil. E cada caso é um caso diferente, com nuances e soluções diversas. Mas cada um de nós precisa pensar no que pode fazer para a vida ser melhor, para ser mais feliz.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Qualidade de Vida

Esse mês é um mês de qualidade mutável, ou seja, de qualidade adaptável. Indica a transição entre uma estação e outra.

As lendas relacionadas ao signo são mais intimamente ligadas ao hemisfério norte, de onde tem origem a nossa astrologia ocidental.

Neste mês, são terminadas as colheitas dos grãos de trigo que chegaram à maturação no alto verão e também é preparada a colheita da uva. É muito simbólica essa colheita do pão e do vinho que servirão de alimento no longo inverno. Do mesmo modo, o pão e o vinho são simbolizados na Bíblia como o alimento da alma, corpo e sangue do Cristo!

E não é por acaso que o calendário judaico festeja no próximo mês de setembro o Novo Ano,

Segundo os cabalistas, portanto, neste mês que antecede o mês de Libra Deus iniciou o processo de criação do mundo, ou mais precisamente, Deus começou a fazer o projeto para aquilo que seria a sua Criação!

Um famoso cabalista ensina que esse processo é similar ao sonho de construção de uma casa. Em nossa idealização, queremos essa casa perfeita e em nossa mente, ela será perfeita! No momento de inspiração, quando criamos em nossa imaginação aquilo que desejamos para nossa morada, aspiramos à perfeição. 

Desejamos que tudo saia exatamente como imaginamos, nos mínimos detalhes, não é verdade?

Pensamos em tudo, no tamanho dos quartos, na porta de entrada, na cor da pintura, nas flores do jardim, etc. etc. e então procuramos o arquiteto para que ele coloque o plano num papel. Ah, mas entre o plano no papel e a construção, muita coisa poderá acontecer (e acontece)!

 O meu desejo aqui é fazer uma reflexão sobre a necessidade de nos preocupar com outra perfeição: a perfeição do Self, a perfeição do Eu Interior (como ja havia comentado em outro texto que postei em meu blog). Todos nós estamos no processo de evolução e nosso espírito, quando ele encarna num corpo físico, tem para si um projeto de perfeição.

No entanto, o projeto inicial pode encontrar dificuldades em sua realização. Essas dificuldades encontradas ao longo da vida serão interpretadas, analisadas e apontadas com criticas: nós sabemos o quanto os virginianos são críticos, sempre prontos a apontar os defeitos e as imperfeições existentes no mundo. Nada é perfeito, dirão vocês. A Criação é Perfeita, respondo eu, pois na Mente de Deus, tudo é perfeito.

Não existe outro mês mais favorável para entremos em sintonia com esse processo em busca da perfeição. Não importa em que nível estejamos, todos estamos no processo, alguns no início, outros no meio, outros ainda -poucos- no fim.

Porém, todos nós devemos e precisamos fazer o melhor possível. Precisamos buscar a perfeição sem nos deixar abater pelos percalços e dificuldades. Não devemos focalizar nossas imperfeições (e muito menos as imperfeições dos outros), nem nossas falhas, mas sim nos concentrarmos no processo de aperfeiçoamento do Self, pois fomos criados perfeitos na mente do Todo. O diamante, quando encontrado na natureza, não brilha: ele precisa ser aparado e polido, lapidado em mil facetas para poder revelar toda sua perfeição! Nós também somos como diamantes brutos e devemos nos lapidar constantemente, eliminando nossos defeitos, superando nossas imperfeições.


Boa semana a todos.

Um forte abraço.

domingo, 22 de agosto de 2010

Em Busca de Novos Caminhos

A cultura ocidental, pelo fato de ser marcantemente influenciada por valores materialistas que ditam regras de comportamento, visualiza a morte como um "fim", ou seja, existimos enquanto pessoas dotadas de inteligência, caráter, memória e um corpo físico, até o momento do desenlace final. A partir daí, na concepção materialista, tudo é possível e, ao mesmo tempo, impossível de acontecer, pois dependerá das crenças de cada pessoa em relação à morte. É o âmbito do relativismo onde tudo pode acontecer!

Na verdade, fica difícil entendermos sob o ponto de vista materialista, que inteligência, caráter e memória não se perde com a morte do corpo físico. Mas como, a pessoa desaparece e continua existindo em outra dimensão? E ainda por cima, acompanhada da memória, traços de caráter e inteligência?

O imediatismo da vida no mundo ocidental, passa-nos a idéia - e a crença - de que a existência humana é traçada por uma linha vital que passa por três pontos básicos: início (nascimento), meio (maturidade) e fim (velhice/morte). Tudo que ocorre de diferente entre esses pontos, como mortes prematuras, curas milagrosas, catástrofes e longevidade, entre outros, não é suficientemente explicado pela ciência.

Assimilar, por exemplo, que o caráter de um indivíduo o acompanha nas sucessivas reencarnações, e que a educação parental é a referência para que traços negativos de caráter se transformem em traços positivos, alterando, dessa forma, uma tendência de muitos séculos do espírito imortal, é algo muito difícil de entender para a mente que tem uma percepção linear da vida. Fica mais fácil entender - e acreditar - que a vida é "início, meio e fim", ou seja, "depois é depois, e cada um entende como quer e se vira como pode!"

"Viver a vida intensamente, aproveitando cada minuto como se fosse o último", é uma panacéia em que somos induzidos a acreditar, porque os valores de consumo que envolvem a sociedade, não podem esperar para nos vender o mais rápido possível, a sua fórmula mágica de felicidade...

Perceber que o que era na outra vida não é diferente do que ela é na vida atual, estimula à reflexão e à elaboração de um conteúdo psíquico à luz da consciência, onde o "impulso" para a mudança interior pode representar-lhe o estímulo que faltava.

Outros, percebem que no passado já foram mais "focados" no cultivo de valores espirituais, mas que se desviaram do foco devido ao surgimento de interesses egoístas no decorrer das reencarnações. É a oportunidade do resgate de valores que perderam-se no tempo...

Outros tantos, percebem que com o tempo, alguns traços negativos de caráter se transformaram em traços positivos, proporcionando-lhes, dessa forma, alívio e satisfação com o progresso espiritual.

O século vinte e um, berço do terceiro milênio, traz consigo uma nova orientação às ciências do comportamento humano: a necessidade de evoluirmos ao nível do autoconhecimento avançado, ou seja, aquele que através da investigação do inconsciente humano, contempla a regressão como forma de proporcionar ao indivíduo em tratamento, uma visão mais ampla de si mesmo e da origem dos problemas que o afligem.

Temos que sair da visão linear que explica em parte, mas não explica o todo, pois a formação do caráter de uma pessoa não se situa somente na infância de uma única vida, embora, como já frisamos, a educação dos pais, ou substitutos, seja fundamental para que o caráter altere-se negativa ou positivamente.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Tipos de Personalidades

Na verdade, nós já encarnamos com uma personalidade definida, pois trazemos de outras existências tendências e traços de personalidade negativos e positivos. Em outras palavras, já trazemos latentes de outras encarnações -em nosso perispírito (corpo mental e emocional)-, as características individuais de nosso modo de pensar, sentir e agir.


Sendo assim, os pais apenas reforçam, mantêm ou atenuam os traços de personalidade de seus filhos, tendências negativas ou positivas que trazem de vidas passadas. Cabe, portanto, aos pais, como educadores, observarem essas tendências negativas e buscarem atenuá-las ou corrigi-las.
Esclareço também nesse post, que reencarnamos nesta vida terrena por dois motivos:


1) Viemos para nos curarmos dessas tendências (maus hábitos e imperfeições), tais como: autoritarismo, arrogância, prepotência, orgulho, egoísmo, inferioridade, desvalorização, maledicência, etc...

2) Reparar erros do passado (resgate cármico), fruto de nossas imperfeições, que hoje, no atual estágio de consciência, de evolução em que nos que encontramos, consideraríamos como atos bárbaros, atrozes, mas que no passado eram vistos como naturais, normais, por conta dos valores das culturas nas quais estávamos inseridos. Ainda hoje, por exemplo, em muitas culturas tribais, matar crianças que nascem aleijados, com retardo mental ou uma outra deformidade é uma prática comum, pois elas não serão úteis e funcionais para a comunidade. Degolar e trazer a cabeça de um líder guerreiro inimigo, era visto como um feito louvável e admirável por muitos povos.


Como seres espirituais em evolução, obviamente, cometemos erros no passado por falta de esclarecimento, consciência, enfim, por ignorância da leis universais.
No entanto, do ponto de vista da evolução espiritual do ser humano, o que o impede de evoluir não é o erro em si, mas não ter consciência de estar errando e, com isso, repetir os mesmo erros em várias encarnações, inclusive na vida atual.

Quero agradecer a Deus Pai por sua infinita bondade e misericórdia; à minha mentora espiritual que me protege sempre; à minha mãe... não tenho palavras, onde sinto orgulho em ser seu filho; à uma pessoa especial, por não ter paciência necessária para entender que somos todos um.

Grande abraço fraternal. 

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O Caminho

Qual o melhor caminho a seguir para o nosso aperfeiçoamento espiritual? A pergunta me veio à mente quando alguém quis saber se estava no rumo certo em busca de seu desenvolvimento espiritual. Como saber se estamos seguindo o caminho certo? E que caminho seria esse? Isso nos leva a refletir que por temos personalidades diferentes e o livre-arbítrio sobre nossas vidas, trilharemos o caminho que for mais adequado para nosso aperfeiçoamento espiritual.


Nós é que temos que buscar esse caminho e traçar nossa própria trajetória. Embora possamos ter os mesmos ideais e precisarmos do apoio e colaboração dos outros para nos sentirmos bem e em paz com o mundo, nossas experiências de vida serão diferentes e nos veremos frente à frente com dilemas próprios e inerentes a cada um.

Podemos citar o caso de pessoas que em outras vidas tiveram dificuldades de exercitar o perdão, por terem abrigado em seus corações mágoas excessivas, ódios, rancores, e, então, renascem tendo que enfrentar situações onde conviverão com o desprezo, a traição ou humilhação, para aprenderem a exercer o perdão realmente e conseguirem se libertar dos sentimentos negativos que atrapalham tanto suas vidas.

Outras pessoas precisarão aprender a ter paciência e abnegação, e aí se depararão com situações onde terão que exercitar ao máximo essas duas grandes virtudes. E por aí segue o aprendizado. Cada um de nós, querendo ou não, terá que enfrentar seus próprios fantasmas e limitações, e lutar contra suas dificuldades e imperfeições. O intuito primordial da vida aqui na terra é o de aprendermos, e esse aprendizado vai de encontro ao que ainda não conseguimos reter ou expurgar de nosso ser. É tudo aquilo que impede que sejamos mais solidários, mais fraternos, mais humildes, menos violentos, menos invejosos, menos ciumentos, etc.

São qualidades que precisamos adquirir e incorporar e "defeitos" que necessitamos extinguir para alavancarmos nosso crescimento interior. Precisamos nos conhecer mais e aprender a escutar a nossa consciência, pois ela nos alerta quando estamos agindo de forma inadequada ou indo por caminhos indevidos. Se os acontecimentos à nossa volta nos deixam insatisfeitos ou incomodados, devemos refletir na melhor forma de enfrentarmos a situação. Não podemos ignorar e nem aceitar, sem entender, fatos que atrapalhem nosso caminho.

As situações acontecem ao nosso redor porque agimos e encaramos os acontecimentos de um determinado modo, e não de outra forma, que propiciaria uma solução melhor para o que estamos vivenciando. Mudando o prisma pelo qual vemos o problema, muitas vezes ele se extingue. É importante ressaltarmos que não passamos provações em vão. Tudo em nossa vida é experiência e aprendizado. Estamos ainda em ascensão espiritual, e por isso, construímos, pouco a pouco, um caminho que a ela nos levará, embora uns sigam pela estrada reta, e outros, por desvios mais ou menos longos.

Pelo fato de nossa vida na terra ser apenas uma passagem precisaremos nos livrar de sentimentos negativos, como: orgulho, intolerância, ciúme, inveja, e nos impregnarmos dos libertadores, como a humildade, caridade, paciência, fé e tantos outros mais. Quando olhamos para fora de nós mesmos e questionamos nosso jeito de ser, já estamos começando nossa evolução interior, mesmo que ainda não tenhamos consciência disso.

Nem todos nós estamos aqui para grandes realizações e conquistas. De repente, só pelo fato de estarmos levando nossa vida anonimamente, vivenciando as atribulações do cotidiano, já estamos no caminho adequado ao nosso crescimento espiritual. As situações pelas quais passamos destinam-se a fortalecer qualidades ou nos livrar de atitudes negativas que carregamos de muitas encarnações passadas. O fundamental para nos desenvolvermos espiritualmente é procurar trabalhar a compreensão, a tolerância, a humildade, a fraternidade, a justiça, a fé e a razão.

Procuremos conhecer melhor aquilo que ainda não entendemos. Nem tudo nos será mostrado ainda. Mas, aos poucos, vamos levantando o véu daquilo que costumamos chamar de mistério. O caminho certo a trilharmos, então, não será feito só de conquistas, prazeres e felicidades efêmeras, mas também de obstáculos a transpormos e de experiências que, a princípio, nos parecerão nocivas, mas que têm o intuito de nos despertarem para o nosso destino maior que é sermos unos com o criador.

Neste mês de Agosto

Neste mês, devemos ser, efetivamente, senhores e senhoras de nossas vontades.
Devemos vencer desafios e direcionarmos nossos sonhos de acordo como que queremos.



Teremos, sim, que exercitar a liberdade de sermos nós mesmos a determinar as nossas buscas e conquistas. Ninguém tem o direito de interferir em nosso Livre-Arbítrio.



É com ele, com o exercício do Livre-Arbítrio, que aprendemos, que plantamos e que exercemos as nossas vontades, fruto de nossos sonhos.


Jamais impeça alguém de sonhar e de estar ao seu gosto quando e onde bem entender. Principalmente, neste mês.


Para uma pessoa que mora dentro do meu coração, digo que fiquei surpreendido com a notícia que postou, mas você merece ser muito feliz.


Um grande abraço fraternal Silvana Cristina Alves dos Santos.
Parabéns por sua escolha. Que Deus ilumine o caminho de vocês. 

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Não se lamente - por Wagner Borges

(O Espírito é Gaivota de Luz)



Não se lamente...
O que passou, passou.
O importante é a lição que fica.
O que vale é o Amor!

Porque, dentro do coração, o tempo não existe.
E o que se vê é uma Luz... e Ela é imperecível.
Porque é a essência espiritual, que não nasce nem morre...
Só entra e sai dos corpos perecíveis.

Sim, a consciência espiritual é imortal.

Que arma do mundo transitório poderia ferir o espírito?
Não, o fogo não pode queimá-lo, e nem a água pode molhá-lo.
O corpo pode cair e se desfazer no seio da terra...
Mas a entidade espiritual é pura Luz e é eterna.
Por isso, não se lamente...

Nenhuma tumba pode conter o Ser real, que é do Céu.
Se o corpo desce de volta à terra, o espírito ascende às estrelas.
O seu lugar não é embaixo de sete palmos de terra.
Nada disso. O seu lugar é lá em cima, no zimbório celeste.

Não se lamente...
Porque a vida segue... Como sempre.
Encontros e desencontros acontecem.
Chegadas e partidas também.
E tudo isso faz parte do jogo de viver.
O espírito jamais perece, só entra e sai dos corpos...
E segue em frente... Sempre aprendendo.

Ah, chega de choro e de dor!
Limpe o seu coração do luto e resgate sua Luz.
O que passou, passou.
Não há dia de finados para a consciência imperecível.
Todo dia é chance de recomeço, para aprender e crescer.

Na Terra, ou no Astral, não se lamente...
Porque a Vida é infinita, e viver é mais do que imaginamos.
Os cinco sentidos do corpo não conseguem captar outros planos.
A medida do universo não é a medida dos sentidos do homem.

E viver não se resume a apenas comer, beber, dormir e copular.
Não, viver é muito mais. Também é pensar, amar, rir e crescer.
E, quando o coração do homem é tocado pelo Alto, torna-se um sol.
Então, ele sente a presença de um Grande Amor em tudo.


Não se lamente...

Porque o que se sente na Luz do coração é algo grandioso...
É o mesmo Amor que viaja no coração de cada Ser.
É a mesma Luz que está em todos os planos de manifestação.
E quem sente esse Amor, sabe que há vida em tudo.

Não, não há dia de finados para quem sente a vida pulsando...
Mas certamente haverá um fim para a dor de uma perda.


Ah, não se lamente...

Porque as estrelas brilham lá em cima...
E elas nada têm a ver com luto e túmulos cinzentos.
Como falar de visitar os mortos, se nada morre?
Que sentimento estranho é esse, que faz o homem olhar para baixo?

Que o faz olhar para a tumba, e não para o Céu?
Que só fala de sete palmos abaixo, dentro da terra escura?
E que não percebe que há outros planos de manifestação, algures?...
Sim, planos que não são percebidos com os olhos físicos, mas só na Luz do coração.


Não se lamente...

Olhe para o Céu, pois tem festa lá em cima também.
E é festa cheia de vida, onde os espíritos dançam na Luz.
Eles não morreram. São imperecíveis, naturalmente.
Já existiam antes do corpo ser formado, e continuam existindo além...


Ah, eles não nascem nem morrem.
Só entram e saem... E seguem sempre vivos.

Então, não se lamente... Não se lamente... Não se lamente...

Ação e Reação, assim como você age seu corpo reage

Viver no piloto automático, levando seu corpo físico ao extremo de sua capacidade, pode lhe causar problemas físicos e emocionais sérios.

Sua mente governa seu corpo físico e, portanto, é de extrema importância que ela permaneça em equilíbrio.

A correria de nosso dia-a-dia, as pressões que sofremos no âmbito profissional, as relações desestruturadas que podem estar fazendo parte de nossas vidas, podem estar, sem você perceber, direcionando-lhe a um colapso físico.

No plano emocional, precisamos deixar de lado sentimentos negativos, precisamos nos programar para viver com alegria, felicidade, amor incondicional, equilíbrio mental e paz interior em todos os momentos.

No plano físico, é muito importante adotarmos uma dieta saudável, reduzirmos o consumo de carne, álcool e estimulantes artificiais, devemos fazer exercícios físicos todos os dias, respirarmos fundo e tomarmos o máximo possível de sol e ar puro e sem esquecer da àgua (muita àgua).

O pior para todos nós é vivermos no piloto automático e não controlarmos o nosso foco de atenção. Essa situação se arma da seguinte forma: tenho isso para fazer, aquilo também, fora o que ficou pendente ontem, tudo é urgente e precisa ser feito em um prazo inexistente. Na ânsia de resolvermos tudo para todos, esquecemos de nós mesmos e, com o foco colocado fora de você, o colapso físico se instala sem você perceber.

A vida, neste momento conturbado em que nos encontramos, exige que sejamos detentores de nosso poder pessoal e de autodomínio em cada momento.

Um desequilíbrio em nossa estrutura física que se manifesta na forma de uma doença precisa ser observado! Se houver uma reação sintomática de nosso corpo físico, o questionamento da origem de tudo aquilo deve ser imediato.

Com o intuito de detectar a origem da ação que desencadeia uma reação física ou emocional, a meditação ajuda a reordenar a mente e acalmar a ansiedade. Melhora o entendimento de objetivos e motivações e equilibra o seu emocional.

A respiração completa realizada na meditação permite a melhora da sua saúde em geral e reduz seu metabolismo, levando a um ótimo funcionamento do corpo físico!

domingo, 8 de agosto de 2010

Medos que nos impedem de viver

Os medos muitas vezes nos paralisam e nos impedem de viver... passamos a vida com uma atitude defensiva sem nem saber ao certo do que estamos nos defendendo.
 

Quantas vezes nos deparamos com situações que, assim, do nada, nos dão um frio na barriga e tentamos fugir delas a todo custo... Não sabemos o que tem ali que nos dá um medo inexplicável...

Diante de um medo enorme por uma situação que, aparentemente, não tinha nada de ameaçadora, mas a minha primeira reação foi a de fugir e minha mente até que tentou encontrar explicações racionais que justificassem aquele medo... mas nada lógico foi encontrado como motivo...

- Sinto muito, por favor, me perdoe pelo que em mim está causando esse medo, falei mentalmente, assumindo assim 100% de responsabilidade... e a seguir fiz o pedido à Divindade... para limpar o que causara aquele medo... e transmutá-lo em pura Luz.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sensibilidade

Sensibilidade é uma qualidade essencial para quem deseja viver a vida em toda a sua plenitude. Nascemos plugados na fonte original do ser, com nossa sensibilidade totalmente desperta.

Mas, na medida em que crescemos e a mente começa a assumir o comando, vamos perdendo aos poucos a capacidade de nos relacionarmos com a vida de modo total, espontâneo e natural.

As armaduras corporais que criamos como defesa para não exprimir nosso lado sensível -aquele que o mundo nos faz acreditar ser sinônimo de fragilidade-, e os jogos do ego, embotam nossa capacidade de expressar todo o potencial de sensibilidade que existe em nós.

Fazer o caminho de volta e retornar à nossa essência, exige uma virada em nosso padrão usual de reação ao mundo. A percepção plena de nossos sentidos só pode ser resgatada se nos mantivermos conscientes desse processo e estivermos dispostos a manter sempre em alta nossa capacidade de nos extasiarmos com os mais simples acontecimentos da vida.

A sensibilidade é um atributo essencial daquele que está totalmente vivo, não porque respire ou porque seu coração bata de modo ritmado todos os dias, mas porque é alguém que se mantém conectado permanentemente com a dimensão divina que habita em si. Este sentimento de união com o Todo é o que nos traz de modo incondicional a percepção da beleza, da harmonia e da paz que existe em tudo o que há.

"Por que nos reprimimos voluntariamente a nós mesmos e adotamos mecanismos de defesa incapacitantes?

Para sobreviver. A criança é indefesa, ela não sobrevive por si própria.

...A criança é tão frágil que não pode existir por conta própria. Você pode explorar isso. Você pode forçar a criança a aprender o que você quiser. Foi o que Skinner fez no seu laboratório. Ele ensinou pombos a jogar pingue-pongue, o truque foi o mesmo: recompensa e punição.

Se eles jogassem eram recompensados, se não jogassem, se ficassem relutantes, eles eram punidos. Quando eles faziam um movimento correto, eram recompensados com comida; se fizessem movimentos errados, recebiam eletro-choque. Até os pombos começaram a aprender como jogar pingue-pongue.

...Mas você faz isso, muito inconscientemente, porque isso foi feito com você; esta é a única forma que você aprendeu de ensinar e educar as crianças. Isso é o que você chama "educar". O fato é que desta forma você está destruindo, levando a criança a uma existência pobre, ao invés de educá-la para uma forma de existência elevada. Tudo se resume a técnicas e truques skinianos e por causa disso, começamos voluntariamente a nos reprimir e adotar mecanismos de defesa incapacitantes.

A criança não sabe o que é certo ou errado. Nós a ensinamos. Nós ensinamos de acordo com a nossa mente. A mesma coisa pode ser correta no Tibet e errada na Índia; a mesma coisa pode ser certa na sua casa e errada na casa do seu vizinho.

Mas você força a criança a fazer o que é certo para você. "Isto é certo, você tem que fazê-lo". A criança é aprovada quando ela faz o que você diz que é correto e desaprovada se ela não o faz. Quando ela lhe obedece, você fica feliz e dá carinho para ela; quando ela não lhe obedece, você fica com raiva e a tortura, bate nela, a deixa com fome, não dá o seu amor a ela.

Naturalmente a criança começa a entender que sua sobrevivência está em risco. Se ela escuta a mãe e o pai, então, está tudo bem; se não, eles irão matá-la. Então, o que pode a criança fazer? Como ela pode se afirmar contra estas pessoas tão poderosas? Eles assombram de longe. Eles são enormes, muito grandes, muito poderosos e podem fazer tudo.

Quando chega o momento em que a criança tem poder, ela já estará condicionada. O condicionamento está tão profundo nela, que ela não precisa mais do pai nem da mãe para persegui-la. O condicionamento interno, o que eles chamam de consciência, irá torturá-la.

Lembre-se que a consciência em si tem que ser maior do que aquela consciência adquirida. Esta última tem que desaparecer completamente e a própria consciência tem que estar viva. Esta consciência é a lei, deixe que ela seja sua lei. Então, o que quer que você sinta, é a sua vida. Você tem que decidir. Não é a vida de mais ninguém; ninguém mais tem o direito de decidir.

Eu não estou falando que você vai acertar sempre, algumas vezes você fará errado. Isto faz parte da sua liberdade, do seu crescimento. Muitas vezes você pode se perder, mas isto está perfeitamente bem. Perder-se é o caminho de ir de volta para casa. A pessoa que nunca se perde, nunca volta para casa, ela já está morta. A pessoa que nunca faz nada errado, nunca desfruta fazer alguma coisa certa. Ela é apenas uma escrava. Uma escravidão mental está criada.

Por que nos reprimimos voluntariamente a nós mesmos e adotamos mecanismos de defesa incapacitantes? -

Pense nisso.

Abraços