Tudo que Deus criou ... foi pensando em você!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como Saber Interpretar os Sinais

Um dos mais importantes aprendizados de nossa vida é saber interpretar os sinais que a existência nos envia. Deus, nunca se comunica conosco através da razão. Ele se comunica através de sinais.

Entender sua linguagem, exige de nós o dom de decodificar símbolos. Como podemos fazer isto? Abrindo nossos canais de percepção que se manifestam através da intuição.

Quando pedimos algo com todo o nosso coração, na certeza de que aquele desejo é uma manifestação de nossa alma, e não de nosso ego, as respostas surgem na forma de acontecimentos que se sincronizam com nosso anseio.

Se não estivermos alertas, abertos para perceber estas respostas, podemos deixá-las escapar, pela simples incapacidade de compreender seu significado.

A linguagem da existência é poética, sutil, mas extremamente precisa. Somente aqueles que abrem seu coração e nutrem um amor incondicional pela vida e todas as suas manifestações, se tornam aptos a entendê-la.

Enquanto insistirmos em interpretar as respostas aos nossos questionamentos, através da razão, perderemos. É preciso observar e deixar que os símbolos penetrem profundamente em nosso coração, e permaneçam ali, até que possamos perceber o seu real significado.
 
Um sinal não é para ser interpretado. É para que se viva através dele. A sua mente será tentada a interpretar. Não seja tentado pela mente.
 
Diga a ela:"esse campo não é seu, isso não é pra você, brinque com outras coisas. Deixe que isto penetre em meu ser". E é isso o que estou fazendo quando falo com vocês.
 
Não estou falando para a suas mentes, falo aos seus futuros, não ao seus passados. O passado de vocês é lixo, joguem-no fora! Não o carreguem!

Falo aos seus futuros - ao inesperado, ao desconhecido. Pouco a pouco, vocês se tornarão capazes de ouvir esta música, a música do desconhecido, a música na qual todos os opostos desaparecem e surge uma harmonia oculta.

Sim, a natureza ama se esconder, porque a natureza é um mistério. Não é uma questão, não é um enigma a ser solucionado. É um mistério a ser vivido, desfrutado, celebrado".

Abraço a todos e fiquem com Deus

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Frustação, você sabe lidar com ela?

A maior parte das pessoas que conheço, incluindo a mim, têm muitas frustrações. Nas conversas nas aulas, nas palestras, com os amigos, depois que começamos a tirar as nossas máscaras, surgem as frustrações. Lembro direitinho de como eu quase estraguei minha vida com as decepções da minha infância, da minha juventude, da vida que levava na época, e achava que não tinha saída, que aquilo era a coisa mais importante da minha vida, que não tinha sido como eu queria que tivesse sido e não via solução, não tinha jeito mesmo. E me magoava, sentia raiva, me fechava, meus pensamentos giravam em torno daquilo, era como se eu fosse prisioneiro da frustração. E era mesmo...

Temos uma tendência de enxergarmos mais as coisas ruins e desagradáveis da nossa vida. Por exemplo, nesse momento em que você está me lendo, tenho uma ótima notícia para lhe dar: você não é cego! Isso não é algo espetacular? E se você ouve o barulho da rua e os ruídos de dentro de sua casa, tenho uma outra notícia incrível para lhe dar: Você não é surdo! Não acha isso uma coisa fantástica? E se você está segurando esse livro com suas próprias mãos, isso significa que você tem mãos! E braços! Meu Deus, você é um abençoado. E se der vontade de comer ou beber algo, ou de fazer xixi ou cocô, e você conseguir levantar-se e chegar na cozinha ou no banheiro, significa que conseguiu esse feito com sua próprias pernas e, então, você tem pernas!

Digamos que alguém tenha uma grande frustração porque não teve um pai como queria, um pai ausente, agressivo ou sacana, um tipo assim, com aquelas características bem marcantes, que causa em seu filho uma frustração muito grande, uma dor enorme, uma mágoa muito chata, às vezes uma raiva terrível que se mistura com amor e nem sabemos mais o que estamos sentindo, enfim, um pai que age assim com a gente.

Tudo o que sentimos vem de um sentimento de frustração muito forte, porque gostaríamos de ter tido um pai muito legal, presente, carinhoso, conselheiro, um pai perfeito!

Eu mesmo fui até quase metade de minha vida bem chateado porque não tive um pai perfeito, não era como eu queria que tivesse sido, me chateava muito, me magoava, me dava raiva, muitas vezes fumei, bebi, por causa disso. Que sacanagem ter um pai assim.

Eu fui mais uma das vítimas do maior vilão que existe solto pela Terra: o nosso Ego. Não que ele seja um malvadão, um mau caráter, um bandido, um serial killer, um psicopata, não, geralmente nosso Ego é até uma boa pessoa, honesto, querido, bem intencionado, cria até muitos mecanismos de defesa para talvez nos proteger, para a gente ficar só neurótico senão a gente ficava psicótico; o nosso Ego é tudo de bom, só tem uma coisa: ele é muito infantil e, como tal, muito egoísta. Até as três primeiras letras da palavra "egoísmo" são essas: ego.

Vejamos um exemplo de frustração de uma pessoa que queria ser uma coisa na vida e não conseguiu.
- Não deu certo, porque não tentou, ou nem se esforçou, ou faltou talento suficiente e apoio, não teve dinheiro, ou a vida não permitiu; ou qualquer outra desculpa dessas que nossos Egos se especializaram em mentir para nós e fingimos acreditar. Afinal, é muito mais tranqüilizador achar-se injustiçado do que ver a verdade e perceber que, se não deu, é porque não era para dar mesmo. E no fundo de tudo aquilo, quem se sentiu ferido foi a sua vaidade. E não deu certo porque ainda não era o momento, senão a vaidade iria sobrepujar todos os limites e, inconscientemente, a vaidade não deixou, já que ela é que veio para ser curada, e aquele sucesso, ser aquilo que tanto queria e sonhava, provocaria uma exacerbação, impedindo a sua cura. A frustração visa mostrar a vaidade a ser curada; o sucesso a esconderia de si mesmo.

E do ponto de vista espiritual, o que é o sucesso? O que é querer ser algo ou alguém na sociedade? Conheço pessoas que trabalham há décadas em trabalhos burocráticos ou corriqueiros e que fumam ou bebem ou cheiram porque não gostam do que fazem, queriam ter sido outra coisa, mataram seu talento, seus pais ou a vida não lhes permitiram ser o que deveriam ter sido, e têm de sobreviver e necessitam assim de substâncias ou medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos para agüentar a sua vida, para poderem viver com essa terrível frustração.
Nunca refletiram: quem é que pensa assim? De quem é esse raciocínio? De quem é essa frustração? Do seu Ego. O seu Ego queria ser cantor ou cantora, ator ou atriz, atleta, médico, psicólogo(a), e outras coisas... porque os Egos adoram aparecer, sobressair-se é com o Ego mesmo, um trabalho anônimo, não-saliente, não agrada nosso Ego, ele quer é brilhar!

Precisamos entender o que é a vida aqui na terra, o que é uma infância, o que são os cordões energéticos que nos ligam e nos atraem, e o que são as "ilusões dos rótulos das cascas", o que são os gatilhos e porque precisamos deles para encontrar as nossas imperfeições; o que são as armadilhas da vida terrena e porque necessitamos delas para avaliar o nosso grau espiritual, entrar em entendimento com o nosso Ego e transferir o comando para a nossa fé em Deus, orar e vigiar permanentemente, aprender a aquietar a nossa mente.

Resolvendo problemas com satisfação.

É um prazer resolver problemas quando os encaramos como um estímulo para a autorrealização. Afinal, a alegria diante de uma realização interior é genuína.

É como o sorriso de uma criança quando está aprendendo a andar. Quando sua mente está livre de expectativas exageradas e do medo de errar, ela pode gozar da satisfação do autodomínio. Tal satisfação inata já foi motivo de pesquisa científica. Cientistas separaram três grupos de bebês com dois meses de idade. No primeiro, os bebês ficavam com a cabeça apoiada num travesseiro que, conforme pressionavam com seu peso de suas cabeças, fazia um móbile pendurado logo acima deles se mover. No segundo grupo, o móbile se movia independente dos movimentos de suas cabeças e, no terceiro, o móbile não se movia. Não é preciso dizer que o primeiro grupo de bebês sorria e se agitava de prazer ao aprender a girar o móbile enquanto nos demais não reagiam, apenas o observavam.
No entanto, na medida em que crescemos, esta satisfação gerada pelo autodomínio será inibida devido aos inúmeros "nãos" que passamos a escutar, sem mesmo entender por que.
Gradativamente, a sensação de inadequação, culpa, vergonha e frustração irá se instalar em nossos padrões mentais. Neste sentido, aprendemos que não podemos controlar os "móbiles" como gostaríamos, mas, sim, que serão eles que irão nos controlar!
Bebês que tiverem pequenos prazeres gerados pela autonomia e independência crescem com mais facilidade para afirmar a sua pessoa. Por exemplo, comer com as próprias mãos. Quando os pais insistem em dar comida na boca das crianças, estão tirando delas o prazer e a aventura de comer.

Quando as crianças observam os adultos tendo prazer em resolver problemas, aprendem e experimentam o mesmo prazer ao tentar resolver seus próprios problemas. Se tivermos crescido num ambiente seguro e que, ao mesmo tempo, nos encorajou para seguirmos adiante com nossas iniciativas e riscos pessoais, quando adultos seremos autônomos e, ao mesmo tempo, respeitaremos nossas necessidades naturais de dependência e proteção. Mas, se tivermos sido constantemente desencorajados a explorar o mundo à nossa volta, vamos crescer crendo que somos incapazes e que agir não leva a nada. A dor de ter nossas emoções e necessidades ignoradas ou distorcidas gera uma sensação profunda de inadequação.

Aos cinco anos de idade, já desenvolvemos uma noção clara do que podemos ou não fazer. Deixamos de agir erroneamente mesmo quando estamos a sós. Se nossos pais foram extremamente controladores, teremos facilmente a sensação de culpa e vergonha quando agirmos por conta própria, à revelia de seus comandos.
Quando crescemos, este sentimento já estará tão arraigado em nós que nem sabemos mais porque o sentimos. A questão é que quando ele se torna demasiado, perdemos tanto o desejo como o prazer de exercitar a nossa própria vontade!
Para superar esse bloqueio criativo, temos que cultivar uma nova postura interior, na qual nos vemos como criadores de nosso próprio curso de vida. Desta forma, será prazeroso nos estimularmos a assumir tanto os riscos como as suas consequências.
Para recuperar a alegria de conquistar uma nova habilidade, temos que nos conscientizar, repetidas vezes, de que não somos mais reféns do controle externo como fomos um dia.
Quando nos sintonizamos com a autorresponsabilidade e o autodomínio, somos capazes de aprender a ver os problemas não como problemas, mas como oportunidades de crescimento interior.

Na verdade, precisamos ter constantemente duas atitudes internas: 1. cultivar uma mente que não tem aversão aos problemas e 2. gerar uma mente que sente prazer em resolvê-los.
Para tanto, temos que evitar exageros. Encarar os grandes problemas passo a passo é uma forma de sermos gentis com nossos limites e incertezas. Intuitivamente, sabemos que não adianta ficarmos inquietos, com raiva ou deprimidos.

Gostamos de arranjar pequenos problemas para resolver! Pois a sensação de controlá-los mantém nosso cérebro saudável e equilibrado. Enquanto uma área do cérebro registra a chance de erro e aciona outra área que nos deixa acordados e atentos, outra área analisa a situação e traça estratégias que, por sua vez, ativa o sistema de recompensa, deixando-nos motivados e animados com o desafio.
Na medida em que resgatamos o prazer de solucionar problemas, recuperamos o prazer de viver. Afinal, problemas existem e sempre existirão!