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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vergonha - Como superar...

A vergonha é muito importante na infância, ela é fundamental para o amadurecimento da personalidade. Este sentimento obriga a criança a direcionar sua atenção para o meio social, pois nesta idade é importantíssimo aprender e se adaptar às regras sociais.

Vergonha, inicialmente, é vergonha dos outros, do que os outros vão pensar ou falar. Vergonha do julgamento dos outros. É uma relação entre o eu e os outros. Quando os valores sociais já estão aprendidos e "dentro" da pessoa (introjetados), a vergonha também será de si mesmo. Portanto, a vergonha serve, na infância, para estimular a adaptação aos valores sociais.

O adulto, teoricamente, já tem sua mente madura, já conhece o meio social, já escolheu caminhos e construiu identidades. Está mais preparado para agir e entender o mundo sem precisar de sentimentos como a vergonha. No adulto, a vergonha deveria se tornar um sentimento muito pequeno e útil somente para produzir algumas poucas vivências sinalizadoras. Porém, não é assim que acontece com a maior parte das pessoas.

A mente funciona assim: o negativismo para sí próprio e por isto queria se proteger, escondendo-se. Durante muitos anos treinou esta solução. Ou seja, fugiu da exposição. Optou por se proteger dos olhares alheios, que segundo sua imaginação, iriam lhe julgar negativamente. Fazendo esta opção, pode-se enfraquecer a mente e reforçar o condicionamento dos pensamentos negativos.

A regra da vida é esta: a vida é para sermos felizes onde nós evoluímos e amadurecemos. Onde somos neuróticos, imaturos e pouco evoluídos devemos escolher sofrer. Sofrer no CAMINHO CERTO, na direção correta.

O passo número um é definir o fator mínimo. Ou seja, definir a atitude mínima, a prioridade central, o comportamento melhor e mais adequado. No caso da mulher, o fator mínimo era: "ir à praia e acompanhar meu marido". É isto que deve ser feito prioritariamente. O fator mínimo serve para tirar a pessoa da confusão mental que ela cria ao tentar encontrar opções defensivas que supostamente diminuirão seu sofrer ou seu desconforto.

O passo dois é intensificar a vida. Uma vida intensa é aquela em que nos permitimos viver o que somos e o que cultivamos, sem mentira, sem enganação e sem hipocrisia. Para esta mulher, estar na praia de biquíni intensificava sua emoção e estimulava seu pensamento. Esta era a verdade da vida dela. Se ela cultivou o que era ruim, naquele momento vai colher o que é ruim. Não adianta se esconder, mentir, enganar, fugir.

O passo três é agregar o que é nobre. O foco desta pessoa sempre foi se esconder, inventar desculpas e cultivar a negativização de si mesma. Ao decidir pelo fator mínimo, ela teve que enfrentar o que cultivou. Porém, na intensidade da vida é que se torna mais fácil cultivar o que é nobre. Vivendo em verdade e em boa direção é possível para ela mobilizar, eliciar e dinamizar todos os sentimentos e pensamentos nobres que irão ser a porta de entrada pela ela superar a vergonha de si. Ela, ao intensificar a vida, pôde dar mais ênfase em se sentir uma boa esposa, uma companheira capaz de enfrentar os desafios da vida, uma mulher digna que se valoriza e controla a vaidade.

O sofrimento, em boa direção, é uma bênção para nos fortalecer e permitir superar os desafios da vida. Devemos em vários momentos escolher sofrer, devemos escolher perder algumas coisas; sofrer e perder em boa direção é fundamental para que o nobre possa aparecer e a evolução possa acontecer.

A vergonha é, então, substituída pela auto-estima, pela compaixão por si mesmo, pelo carinho e pelo cuidado por si. O resultado é uma consciência ampliada e fortalecida. 

sábado, 14 de maio de 2011

Caminhos da Aprendizagem

A gente se acostuma tanto com o que um dia aprendeu como certo ou como melhor, que aquilo acaba se tornando uma verdade acima de qualquer suspeita... nem nos passa pela cabeça que possam existir outros caminhos... e outras verdades mais simples a mais diretas para o nosso objetivo...

Quando é só uma ida ao banco isso pode não parecer muito grave... só mais demorado, mas quando isso se refere as coisas que acreditamos, e onde colocamos nossa energia, isso nos afeta mais profundamente... porque nos prende e limita nossa evolução.

Quantas coisas aprendemos há tanto tempo, ou quantas coisas nos são impostas por fazerem parte das nossa origem ou da nossa cultura, das nossas crença... e vamos seguindo automaticamente sem nunca questionar porque estamos seguindo.

A vida é um fluxo constante de mudanças e se não fluímos com as mudanças, corremos o risco de ficar passando por caminhos defasados e demorados, só por não ter o cuidado ou a coragem de questionar se existem outros que satisfazem mais a nossa alma.

Na verdade, acho que devemos questionar sempre o que estamos seguindo, porque temos a mania de nos prender às coisas... de nos apegar a elas.... e muitas vezes por comodismo preferimos seguir... do que descobrir caminhos. Seguir mesmo só é bom se o nosso coração nos indica...