Tudo que Deus criou ... foi pensando em você!

terça-feira, 8 de março de 2011

Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!

Não é novidade nenhuma afirmar que um dos problemas mais graves e recorrentes em qualquer relacionamento é o da comunicação. A começar pelo significado da dinâmica (sim, porque comunicar-se é como um tango, delicado e profundo ao mesmo tempo!). Muitos casais sequer sabem do que é feita a autêntica e eficiente comunicação.

Comunicar-se com a pessoa amada não inclui somente falar, seja sobre o que pensa, sente ou quer, como a maioria acredita. Inclui especialmente e acima de tudo, ouvir. Mas não ouvir somente com os ouvidos, somente as palavras que estão sendo ditas, somente o que é conveniente.

Para que uma conversa realmente termine bem, ou seja, sirva para resolver pendências, amenizar crises e solidificar o amor, seus interlocutores devem ouvir com todo seu ser, incluindo sensibilidade, intuição e a firme decisão de - por mais difícil que seja - compreender o que o outro está pensando, sentindo e querendo!

Mas por que isso parece mesmo tão difícil? Simplesmente porque aprendemos que conversas entre casais que discutem alguma divergência têm de virar briga, onde cada um deve tentar falar mais alto que o outro e provar, a qualquer custo, que está com a razão! Aprendemos, infelizmente, que conversas são como jogos, e servem para mostrar quem é o vencedor e quem é o perdedor! Mas, definitivamente, isso nunca funcionou e nunca vai funcionar!

Simplesmente porque num relacionamento, seja ele de que nível for, não existe um certo e um errado e, sim, dois pontos de vista, dois pedidos, dois sentimentos, duas interpretações, dois universos que, em última instância - e isso posso afirmar com toda certeza do mundo - só querem ser aceitos, amados e felizes!

Mas enquanto um e outro falarem como se disparassem flechas em direção ao alvo, enquanto tentarem impor seus desejos e repetirem frases-feitas do tipo "com você, não dá para conversar", "você nunca me ouve", "você é um egoísta-cabeça-dura", não vão chegar a um consenso, muito menos à paz que tanto desejam (mas não sabem como alcançá-la).

Parece mesmo paradoxal essa vontade de viver um grande amor, cheio de alegrias e aquela harmonia de quando estavam completamente apaixonados e, ao mesmo tempo, essa estranha e angustiante fome de discussão, desentendimento e embate pelos motivos mais bobos, pelas razões mais infantis, por questões que, no fundo, na maioria das vezes, não têm nem metade da importância que se dá a elas durante uma briga.

A impressão que fica é que, em algum momento da história, solidificou-se a idéia - completamente equivocada e ineficaz - de que amor é isso: uma queda de braços, um interminável vai-e-vem de destilar a própria raiva à custa do outro para, em seguida, arrepender-se e fazer as pazes. Mas acontece que isso só serve para desgastar a relação, acumular mágoas e amontoar frustrações.

O que sobra? Cada qual no seu limite, a sensação de que não vale mais a pena. Pronto: este é o começo do fim! Um fim medíocre, sem uma razão que realmente o valha, mas - ao mesmo tempo - com todas as razões que foram - irresponsavelmente e pelos dois - cavadas, acumuladas e amontoadas dia após dia!

Talvez você diga: "eu bem que tento conversar, mas o outro não tem condições"! Ok, mas você tenta quanto? Até o outro dar a primeira resposta torta e grosseira e você pensar: "ah, mas não vou mesmo ficar aqui ouvindo isso", e daí aumenta o tom de voz o máximo que pode para deixar bem claro que você tentou, mas que com ele é impossível? Ou, talvez, simplesmente desiste da conversa e sai, alegando sua superioridade?

Assim, pode estar certo de que não vai funcionar! Se você realmente deseja se entender com quem ama, tente mais! Tente até o fim. Não aumente o tom de voz, fale com calma e repita, quantas vezes forem necessárias, que você deseja compreendê-lo. Para tanto, faça perguntas, peça para que ele explique como está se sentindo, por que reagiu de tal forma, enfim, esmiúce detalhe, interesse-se de verdade pela dor do outro e tenha a certeza de que isso, sim, é amor!

 
Mais do que declarar o que você sente, mostre! Afinal, pode apostar: Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pedindo amor ...

O amor é, sem dúvida, o mais poderoso alimento para nossa alma.

Pessoas felizes e bem resolvidas amam, antes de tudo, a si mesmas.

Só, então, tornam-se capazes de direcionar seu amor ao restante do mundo.
 
Muitos seres humanos, porém, ainda vêem o amor como algo que precisam conquistar no exterior. Merecer e alcançar o amor de alguém é, para eles, o principal foco de atenção de suas vidas.
 
Entretanto, se ao invés disso, voltassem seus olhares para dentro de si mesmos e buscassem descobrir ali o que tanto procuram, certamente se sentiriam preenchidos e prontos para compartilhar esta plenitude com os demais, ao invés de mendigar o amor como os famintos imploram por comida.
 
Quando nos tornamos dependentes de uma fonte externa de alimento para nossas almas, ficamos extremamente vulneráveis, visto que toda forma de dependência nos fragiliza e pode nos levar a abrir mão de princípios e valores, apenas para obter a aceitação alheia.
 
Cuidar de si mesmo é o primeiro passo para se ter uma auto-estima forte, pois esta é a melhor garantia contra a indigência afetiva. Pedir amor reduz as chances de que despertemos a admiração e o respeito do outro, condições essenciais para que este sentimento possa florescer.
 
Quando, ao contrário, nos colocamos diante do mundo de maneira confiante, expressando nossas melhores qualidades com segurança, tornamo-nos muito mais atraentes e podemos abrir mão de qualquer concessão para ter o amor e a admiração alheios. Eles simplesmente virão como reflexo de nossa própria luz.