Tudo que Deus criou ... foi pensando em você!

domingo, 18 de julho de 2010

Mudanças de comportamento

Não me aguento mais! Tudo o que tenho a fazer, sempre me parece muito mais difícil e complicado do que realmente é. Levo um tempo muito maior que o necessário para encontrar a solução para qualquer tipo de problema. Fico exausto, minha mente não pára e estou sempre com a sensação de que não vou conseguir executar uma tarefa. Quero fazer tudo ao mesmo tempo. Acumulo tarefas, adio decisões!

Esta é uma queixa muito comum feita por alguns amigos e amigas em minhas conversas.


O que ocorre, é que uma pessoa assim, precisa criar dificuldade em tudo para parecer que sua vida é agitada. É do tipo "fazedora". Se encerrar todos os seus afazeres e ficar sem ter algo com que se preocupar ou realizar, sente-se vazia. Precisa dessa intensidade para se sentir viva.

Sente muito medo de errar e obter resultados ruins, por isso tem dificuldade de tomar decisões. Não consegue lidar com o fato de que poderá vir a fracassar, pelas escolhas "erradas" que vier a fazer.

Mas a questão principal aqui é que este tipo de pessoa precisa criar dificuldades, porque precisa sentir que está fazendo muito esforço, ela não se contenta com um pequeno esforço. Tem que criar muita tensão. Enquanto não houver um nível alto de tensão, acha que não pode conquistar o resultado.

Para ela, um bom resultado só é classificado e entendido assim, quando decorre de um período de muita tensão, com muitas dificuldades e muita energia gasta. Sem isso, não existe resultado. Então, para criar tensão, atrai todo tipo de complicações, para a execução ou solução de qualquer tarefa ou situação. Isto, obviamente, é algo que faz inconscientemente.

Então, para gerar tensão, ela atua assim: se uma situação for muito simples de resolver, a pessoa atrai outras para serem resolvidas ao mesmo tempo. Ou, quando tem questões que não são urgentes, vive adiando-as e nunca as resolve. Está sempre preocupada por não dar um fim a elas, mas mesmo assim, nunca as resolve. Estas servem de "coringa", e vem à tona em alguns momentos, para se misturar a outras tarefas e criar conflito. Algumas pendências são adiadas até o limite de prazo. No limite, é aquela correria para resolver a situação.

Enfim, estes são apenas exemplos de como uma pessoa faz, inconscientemente, só para viver sua "batalha diária", sempre com muito esforço. São movimentos que faz porque acredita que um bom resultado só acontece após a vitória sobre uma batalha, quando experimentam um grande alívio no final.

Porém, sem avaliar a situação e sem prestar atenção aos fatos reais, com certeza, terá resultados nada satisfatórios. Existem pessoas que são extremamente incautas e descuidadas, que realizam tudo sem o mínimo de atenção. Estas atraem muitos problemas para si.

Bem, voltando à questão inicial, o que será que uma pessoa assim, poderia fazer para conseguir viver de forma mais tranquila e satisfatória, colhendo bons resultados, sem criar tanta tensão?

O ideal é a pessoa substituir a tensão, por uma condição interna de atenção. Para isso, basta ativar seu observador interno e estar alerta, cautelosa e tendo cuidados adequados para realizar ou resolver qualquer situação ou tarefa. Deverá avaliar a situação, para encontrar formas adequadas de realizá-la, mas sem a tensão da racionalização. Deverá estar focada e se entregar ao fluxo dos acontecimentos.

Se a pessoa se propuser a modificar suas atitudes da forma sugerida será algo muito novo para ela e terá que aprender a atuar desta maneira. Como em todo aprendizado, poderá vacilar e cair em seu velho hábito e criar tensão novamente.

Se isto ocorrer, deverá aceitar e se perguntar: por que estou criando tensão novamente? Feita a pergunta, deverá deixá-la de lado. Isto significará que a pessoa está atenta e se observando.

Depois disso, seria adequado dizer a si mesma: aqui estou eu, criando tensão novamente. Sei que faço isso só para me sentir vitoriosa com o resultado. Por enquanto, é assim que me manifesto, mas quero superar este meu aspecto. Aceito que, por enquanto, sou assim. Sei que posso mudar isto em mim. Mas no meu tempo.

Em seguida, poderá deixar a questão um pouco de lado, mudar o foco, e procurar fazer outra coisa. Se assim o fizer, conseguirá relaxar e facilmente conseguirá se equilibrar, para então retornar à questão e encontrar a solução.

Para conseguir superar este modo de ser, quero reforçar que a pessoa terá que se observar muito e sempre aceitar quando a tensão ocorrer. Se brigar consigo mesma, ao se perceber criando tumulto, ficará ainda mais tensa. Quanto mais força fizer para mudar isso, mais disso terá. Quanto mais aceitar que criou tensão, mais esta se dissipará.

Ao proceder desta forma, a pessoa começará a atuar de forma mais "relaxada" e a realizar as tarefas com mais facilidade. No principio, isto poderá lhe trazer uma sensação de que tudo está "fraco e frouxo demais", tudo muito estranho. Poderá achar que os resultados não estão adequados. Ela duvidará dos resultados. Ficará até meio confusa, às vezes, num primeiro momento.

Isto será muito natural de ocorrer, pois a pessoa não está acostumada a conquistar resultados sem esforço, e qualquer ausência deste, lhe parecerá que tem algo errado.

Pode ser que nada estará errado, esta é a forma correta da vida acontecer. Sem tensão. A pessoa não conhece este novo estado de ser, por isso o estranha. Isto será um bom indicador de que está conseguindo obter bons resultados e mudanças internas.

A vida pode acontecer de forma sábia, leve e bela, basta descomplicá-la.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Redescobrimento de sí mesmo.

Uma das maiores fontes de infelicidade em nossa vida é exercer uma atividade que nada tem a ver com nossa natureza intrínseca.

Todos nós, ao nascermos, trazemos definidos por nossa vida, os talentos com os quais poderemos atingir a realização, e qual a energia que predomina nas áreas de nossa vida relacionadas com o trabalho e a carreira profissional.

Entretanto, um grande número de pessoas acaba por definir a profissão, influenciada pela família ou pelo meio social que, na maioria das vezes, considera prioridade a escolha de uma atividade que lhes renda muito dinheiro.

Embora desejar o sucesso material seja algo saudável, de nada adiantará se não vier acompanhado de um sentimento interior de felicidade, da sensação de estarmos fazendo algo para o qual fomos talhados.

A profissão que procuramos exercer pode ser um dos aspectos mais importantes para dar significado à nossa existência. Por essa razão, escolhê-la deveria ser algo a ser feito com um grau de consciência mais elevado.

Como este não é um processo fácil e somos pressionados a definir nossa carreira numa idade precoce, muitos acabam frustrados, sem ter a coragem de mudar de rumo, por medo de parecer inconstantes e pouco confiáveis.

A coragem para seguir nosso coração, e realizar as mudanças que ele determinar, é um fator essencial para que possamos cumprir com alegria nossa trajetória no mundo.

Sempre será tempo de descobrirmos em nós qualidades ocultas e aptidões que nem imaginávamos possuir. Para isto é fundamental estar aberto ao novo e não enxergar na idade um obstáculo para que a transformação aconteça.


"Você tem que ser justamente você mesmo e ninguém mais. Na verdade isto é o que significa natureza búdica: ser você mesmo".

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Caminho para a PAZ de espírito.

"Lembremo-nos que o homem interior se renova sempre. A luta enriquece-o de experiência, a dor aprimora-lhe as emoções e o sacrifício tempera-lhe o caráter. O espírito encarnado sofre constantes transformações por fora, a fim de engrandecer-se por dentro". (Chico Xavier)



Como conseguir a tão almejada tranquilidade interior, cura de todos os males do corpo e da alma? Será que somente os seres privilegiados da natureza humana como os beatos, santos e gurus, conseguem atingir este estágio espiritual?

Sem dúvida, são questionamentos que fazemos há muito tempo, sempre à procura de respostas às quais teremos acesso se experenciarmos a jornada evolutiva da própria consciência.

O certo é que ignoramos o fato de que os seres humanos que atingiram o nível de paz espiritual, conseguiram-no com muito esforço, discernimento e perseverança no Bem. Conquista adquirida após muitas quedas e erguimentos no campo da moral e da ética humana.

No âmbito dos desequilíbrios, são muitas as inquietações da alma, a começar pelos sentimentos não resolvidos que nos acompanham há séculos. Perturbações de difícil solução à medida que temos dificuldades em abrir o chacra cardíaco e nos tornarmos receptivos ao contágio do amor desinteressado e profundo que encontra-se latente em nós mesmos.

Libertar-se do eu egóico, exclusivista e investir na expansão da consciência visando um melhor nível de percepção de si mesmo é desafio de quem procura a paz de espírito.

Nesse sentido, o cultivo da simplicidade - porque a natureza é simples - é a melhor forma de erradicarmos as impurezas espirituais que levamos conosco de muitas vivências. Mas ser simples é abdicar, aos poucos, do eu centralizador em detrimento de um eu expansivo que liberta-se do egoísmo e do orgulho, sinônimos de alienação e cegueira do espírito...

Nos situarmos como seres pertencentes à natureza universal e temporariamente inseridos na dimensão física em estágio evolutivo, torna-se fundamental enquanto percepção adquirida de si mesmo. Compreensão que serve como base de autoconhecimento para a conquista da paz interior.

No entanto, dificilmente conseguiremos a tranquilidade almejada, se não tivermos a percepção do momento existencial (a vida) como oportunidade de alterarmos para melhor o paradigma comportamental que nos acompanha e que tende a repetir-se com a sua carga de inquietações e medos que nos desarmonizam.

A natural benevolência, associada à simplicidade, são sinônimos de uma mente - e de um espírito - que começa o seu processo de pacificação interior, quando a sintonia pelo pensamento passa a oscilar cada vez menos, mantendo-se compatível com o nível da caminhada evolutiva.

No momento em que oscilarmos menos a nossa frequência vibratória ou até estabilizarmos essa frequência em elevados níveis de consciência, é sinal de que começamos a conquistar a paz interior.

Contudo, até chegarmos a esse patamar, passaram-se séculos e séculos de alienação da consciência. Muitos equívocos foram cometidos em nome do "amor" ou do que achavamos que fosse amor. Muitas perdas afetivas nos provocaram dor e sofrimento sem entendermos as suas razões, assim como da mesma forma provocamos em outros indivíduos de nossas relações afetivas.

Podemos até assimilarmos as Leis do Amor que encontram-se gravadas em nossa consciência, embora, paradoxalmente, não tenhamos consciência disso, muitas "infrações" foram ou serão cometidas em nome do livre arbítrio. Situações que acumulam "débitos a quitar" com as mesmas Leis, vida após vida...

A partir do momento vital que percebermos com os "olhos de ver" que a vida é mais uma oportunidade de nos (re)conciliarmos com o passado, tudo torna-se mais claro e o discernimento passa a funcionar como instrumento, que ao afastar as sombras da alienação, traz lucidez - ou luz - às nossas consciências.

Enfim, quando entendemos que ao conquistarmos o ponto de equilíbrio existencial, chamado paz de espírito, revelamos ao universo a nossa verdadeira identidade: o Eu espiritual, agente que promove a paz e o amor entre os seres vivos. E a partir desta estabilidade espiritual conseguida com muita luta interior, abnegação, perseverança no bem e aprendizados no âmbito do Amor Maior, nos tornamos, definitivamente, indivíduos de bem com a vida e a caminho de progredir ainda mais, até atingirmos níveis superiores de espiritualização, que é o real propósito de nossa existência.


Esse texto dedico a Luciana Maciel, uma pessoa muito especial para mim que mora dentro do meu coração.

Beijos na alma e boa semana a todos que me acompanham e incentivam minhas postagens, seja diretamente e ou, indiretamente.

Eduardo Januzelli  

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tempo para nós mesmos

Por esses dias, comecei a pensar no texto que escreveria para semana e resolvi fazer uma análise do tempo que gastamos conosco mesmos.

Se falássemos: "vou tirar a tarde parte mim", todos ficariam espantados. Como você vai largar tudo para fazer nada? Essa é a visão que temos quando pensamos em investir o tempo em nós mesmos.
O que poderia acontecer na correria do nosso dia-a-dia quando nunca temos tempo para nada, principalmente se for para nós mesmos, em termos de trabalhar, cuidar da casa, da esposa, dos filhos, ainda mais que temos que ganhar dinheiro...

Onde nos colocamos nessa lista de prioridades?

Sabe o que nos traz essa falta de tempo? Um enorme vazio interno, uma necessidade de busca contínua que, na verdade, é somente uma falta de equilíbrio em nossa vida, significa em outras palavras não ter paz de espírito.

Muitas vezes nos perguntamos onde está essa paz de espírito, esse equilíbrio que tanto desejamos? Quem ou o que pode me trazer isso?

O segredo está em mudar o seu padrão vibracional, está em cuidar de você esquecendo momentaneamente o mundo à sua volta.

Estando bem e feliz você transmitirá isso aos outros fazendo com que padrões vibracionais semelhantes entrem em sua vida. Até mesmo a sua companhia passará a ser mais agradável e disputada pelos outros.

Todos nós somos seres únicos com energias próprias que são fruto de nossas vivências ao longo dos anos. Experiências positivas e negativas são as responsáveis por nossa forma energética hoje.

O que as pessoas sentem, quando estão ao nosso lado, é a energia que emitimos.

Eis o momento para você parar e pensar em você ....

Como são os seus dias? Será que você espera a vida passar e diz ao final do dia: ufa! mais um dia vivido, que luta.

Seria bem melhor poder dizer: eu vivo e curto intensamente cada momento de minha vida. e por que não viver assim?

Tratando de nosso equilíbrio pessoal e desfazendo os bloqueios energéticos de nossa vida todas as conquistas se tornam possíveis, pois você passará a vibrar na sua freqüência de equilíbrio, trazendo tudo que tem sintonia com você para sua vida.

Cuidar de sua energia significa voltar-se para si mesmo, significa ter absoluta certeza que a pessoa mais importante no mundo é você e que requer toda atenção agora!
 
Sempre devemos verificar quando eliminamos bloqueios energéticos, pois estão diretamente ligados aos sentimentos vividos pela pessoa no seu dia-a-dia, então, por que não se livrar deles? devemos sempre identificar os padrões repetitivos de comportamento, ou seja, é um tempo que devemos parar e analisar a sua vida. É um tempo só seu!

A rotina intensa, na grande maioria dos casos, não permite que você pare e escute o que há dentro de você, quais são os seus sonhos, seus desejos, será que você está se permitindo vivê-los? Se não vive como deseja, seja na parte de relacionamentos, na parte de trabalho ou em qualquer outro aspecto de sua vida, tenha certeza que você está fora de seu padrão vibracional.

Você é o autor principal nesse cenário da vida, precisa decidir cuidar de você em primeiro lugar.

Algumas coisas simples fazem a diferença:

- Acorde mais cedo para cuidar de sua aparência;

- Cuide de seu equilíbrio diário, com exercícios de energização próprios;

- Mude sua rotina, deixe coisas que faz diariamente e ponha outras no lugar, mesmo que pareça loucura, isso lhe fará bem;

- Vá a lugares que nunca foi, viva experiências enriquecedoras, isso lhe fará sentir pleno de energia.

Quando estamos fora de nosso equilíbrio vibracional, enxergamos a vida de uma forma fantasiosa, ou seja, esperamos sempre acontecer aquilo que sonhamos e a realidade é outra. Expectativas desenfreadas levam você à frustração.

Agradeça todos os dias pelo que você é e pelo que você tem, tudo mais que vier além disso, será puro prazer!

Reclamar da vida significa olhar sempre para onde você não quer ir.

Dois são os sentimentos que nunca fazem parte da sua vida ao mesmo tempo, um é o amor e o outro o medo, onde um está o outra some.

Cuide de você sempre. Entenda o que há por trás de uma emoção, busque a origem e elimine-a.


O tempo que você gasta com você é um investimento em seu futuro!

Beijos na alma.