Tudo que Deus criou ... foi pensando em você!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Palavras que podem ser poderosas.

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As palavras têm um imenso poder, seja de causar benefícios ou de causar malefícios. Esse pensamento deve nortear cada palavra que sai de nossa boca se quisermos atrair para nós as benesses que o cosmo nos disponibiliza. Parece fácil? Não o é.
 

Costumamos jogar palavras ao vento, sem nos darmos conta que com essa energia moldamos nossa realidade, a em que nós vivemos.

Uma das coisas que mais me chama atenção é que a maioria das pessoas costuma procurar a causa de sua infelicidade no mundo exterior, seja em fatos que em pessoas. De fato, costumamos procurar 'os culpados' de nossos fracassos, seja por nossos problemas de saúde, de dinheiro, ou problemas emocionais, para não assumirmos a responsabilidade de nossas escolhas. Com isso emitimos 'ondas de negatividade' desgastando nossa energia pessoal.

No entanto, deveríamos lembrar que para conseguir atrair para nós aquilo que desejamos, as palavras pronunciadas ou simplesmente elaboradas em pensamentos, possuem uma vibração e que essa vibração cria algo em ressonância no mundo real. Como a ja ouvimos falar que no universo "Nada está parado, tudo se move, tudo vibra". Esta Lei afirma que existe uma vibração em tudo o que existe no nosso universo, tudo o que é materializado, desde a forma mais sutil até a forma mais densa.

"A ciência moderna explica que a luz, o calor, o magnetismo e a eletricidade são formas de movimento vibratório, provavelmente emanadas do éter. Mas ela ainda não consegue explicar o princípio da coesão, ou seja, o princípio da atração molecular e nem a afinidade química que é o princípio da atração atômica. E nem explica o princípio da gravitação que é o princípio de atração pela qual uma partícula ou massa de matéria é atraída por outra partícula."  

Apesar de ainda não ter explicação científica, podemos comprovar que esta 'Lei', existe ao constatar que atraímos coisas inerentes aos nossos pensamentos ou ainda às nossas vibrações verbais (palavras) e, final e conseqüentemente, aos nossos atos. Ou seja, se eu levantar de manhã e encher minha cabeça com pensamentos de inveja contra meu vizinho porque ele conseguiu comprar um carro melhor do que o meu, certamente estarei atraindo para mim também a inveja de outra pessoa e não conseguirei o dinheiro para comprar o carro desejado! Ódio atrai ódio, inveja atrai inveja, raiva atrai raiva, violência atrai violência!

Se sua vibração abrir seu campo vibracional para atrair algo negativo, esta negatividade irá se materializar em sua vida, tenha certeza disso! "Lei é o processo pelo qual o não manifesto torna-se manifesto"... "Toda a criação, tudo o que existe no mundo físico é resultado do não manifesto transformando-se em manifesto".

Portanto, como faremos para afastar da mente estes pensamentos negativos e, especialmente, como atrairemos aquilo que desejamos? Todos devem se lembrar do sucesso que fez o livro "O Segredo", não é? 

Bem, caros internautas, esse segredo é simplesmente a compreensão da Lei da Atração. O objetivo do uso dessa Lei é atrair para nós as melhores vibrações possíveis, de maneira a que elas se materializam em benesse. Porém, (há um porém) não podemos pensar nesta benesse de maneira egoísta, ou seja, numa benesse que seja 'bom para mim e ruim para os outros'! Isso não funciona assim! A vibração emanada de nossas palavras ou de nossos pensamentos precisa ser 'para o bem de todos os envolvidos'.


Aliás, essa é uma frase usada na invocação daqueles que utilizam seus dons para ajudar as outras pessoas,
aplicando terapias energéticas. Se não for para 'o bem de todos os envolvidos' o que você receberá não lhe trará a felicidade! 

Afirmo que o propósito da vida é a evolução espiritual e que, portanto, não podemos usar nossos dons, nossos talentos, sem os compartilharmos. No entanto, quando estamos sob o domínio do Ego não pensamos em compartilhar. 

Essa é a principal razão de nosso fracasso em alcançar a felicidade, mesmo quando conseguimos muitos bens materiais. Experimentamos a plenitude e a satisfação interior somente quando compartilhamos generosamente aquilo que possuímos e que nos foi dado 'de graça'! É isso que eu considero a verdadeira felicidade.  

Bem, mas é sempre possível mudar, não é mesmo? O autoconhecimento nos abre o caminho para que isso aconteça. 
 

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ser alguém para ter alguém

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Caros amigos que aqui me acompanham, 

Diante do fato de buscarmos um foco em nossa vida, é por meio desta mensagem que gostaria de compartilhar a todos que de certa forma passa ou passou por uma turbulência em algum tipo de relacionamento, seja ele pessoal ou profissional. Por esse fato estou postando esse texto de Maria Isabel Carapinha que é radiestesista e trabalha também com Feng Shui.



Por muitas vezes sentimos uma solidão imensa, uma enorme vontade de ter alguém ao nosso lado, alguém que compartilhe cada momento do nosso dia, alguém para dividir as alegrias, as conquistas, os sucessos, os desalentos e fracassos.
Colocamos nesse alguém toda nossa expectativa! Quando realmente eu encontrar essa pessoa tudo será diferente!

O que esquecemos ao longo desta busca é que temos que ser alguém por completo, alguém curado, que aprendeu com a vida, que aja de forma madura, para então ter alguém de fato e nunca transferir para o outro nossos problemas internos.
O amor exige um imenso trabalho conosco mesmos e, por incrível que pareça, também uma luta contra o nosso eu pessoal.
 
A plenitude de um amor saudável é a fusão de duas vidas em uma única direção, numa coligação de desejos, sentimentos e de destino.

Uma das coisas mais importantes quando amamos alguém é desenvolver a compreensão. Esta compreensão é adquirida pela observação constante com o coração aberto; nesse momento não há espaço para críticas.

Os relacionamentos começam dentro de nossa mente, então, o que dizer de alguém que possui crenças errôneas arraigadas... do tipo: "todo homem não presta"? Por sintonia energética, ela encontrará homens que condizem com o que foi projetado. Se a pessoa que está predisposta a amar novamente não se curar de algo muito dolorosa vivido, ela viverá novamente uma energia semelhante, por isso que o amor começa dentro de você! A expressão de sua totalidade é um dos fundamentos do amor. Amar não é se anular para fazer o outro feliz.

O espaço de convivência entre duas pessoas deve ser tal que os dois possam buscar alternativas juntos, à medida que dificuldades surgirem e aprenderem a viver tudo com muito amor. - ressalta Maria Isabel - Em virtude de experiências vividas ao longo de nossas vidas, que nos trouxeram experiências de rejeição, adquirimos uma forma de pensar que sempre faz com que o outro seja o senhor da situação, ou seja, o outro pode nos fazer felizes ou nos fazer sofrer. Um destaque importante a ser colocado, é o seguinte: o outro é o que é, pela sua história de vida... e não porque está com você.
 
Uma crença errônea é que o outro será nosso apoio sempre, nos fará felizes em cada momento e resolverá nossos problemas, sejam eles espirituais, financeiros, emocionais ou de saúde.

Amar dá certo para quem não depende do amor do outro. Se os dois passam por um momento de dificuldade, que tal contar com outra pessoa nesse momento? Como uma amiga... Ela lhe ouvirá! Quando somos ouvidos, nos sentimos importantes e nossa auto-estima e poder pessoal se reestruturam e as soluções aparecem. Então, este outro pode ser alguém que você escolha naquele momento, e não alguém que se encontre em situação similar. Somente pessoas inteiras e conscientes podem criar um relacionamento inteiro.

O ciúme é um sentimento que demonstra inferioridade, nos sentimos menos que o outro... portanto, queremos diminuí-lo e manipulá-lo a fim de tornar o outro igual a nós, mas... Por que nesse momento não aproveitar a oportunidade para crescer e se tornar igual ao outro?
A confiança é a sustentação de qualquer relação de amor e precisa ser recíproca. Nossos segredos mais íntimos, nossos medos, nossas dúvidas, nossas inseguranças e fraquezas, nossos desejos e fantasias, sempre estão guardados no mais íntimo de nosso ser e confiar em alguém significa permitir que este alguém nos descubra por inteiro.
 



O Amor ...

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Sempre que pensamos na palavra amor, ela nos remete imediatamente a algo bom, que nos nutre e preenche interiormente de modo absoluto. Entretanto, ele tem sido também, fonte de sofrimento para a maioria das pessoas. Se o amor é algo tão belo e sublime, qual a razão de vivenciarmos tantas experiências de dor?

Certamente por que estamos presos a uma visão do amor que se dá unicamente na dimensão do ego, aquela parte de nós que se apóia na crença de que nossa segurança interior só será alcançada através do outro.

O medo da perda pelo abandono ou a rejeição é um fantasma permanentemente presente na mente dos apaixonados, ainda que eles estejam na fase da felicidade total, quando nada mais parece existir no mundo além da pessoa amada.

Mesmo nesse estágio, o medo está ali, presente, pois basta um pequeno acontecimento e, imediatamente, ele se instalará para abalar a confiança de que eles são verdadeiramente amados.

Ainda que o amor nos traga toda esta incerteza, continuamos ansiando por ele como náufragos em busca de salvação, e sonhando com o dia em que possamos vivenciá-lo sem estes sobressaltos, apenas desfrutando da paz e da bem-aventurança que nos ensinaram a esperar do amor.

Ele pode, de fato, assumir esta dimensão, mas para que isto aconteça, ou melhor, até que ela se faça presente, será necessário que nos dediquemos a transformar nossa própria realidade interior.

Somente aquele que atinge um estágio onde o amor próprio e a confiança em seu próprio valor se tornem reais, conseguirá estar com o outro vivendo uma experiência de paz e alegria, onde o medo, a posse e a cobrança jamais estarão presentes.

Conhecer profundamente a si mesmo e ter consciência das expectativas irreais que espera serem preenchidas pelo outro, é um passo fundamental neste caminho. Quanto mais preenchidos estivermos pela energia do amor -independente de qualquer objeto externo -, mais prontos estaremos para compartilhá-lo sem receio.
Trecho de um livro que lí: 

 ....O amor pode ter três dimensões.

Uma é a dependência: é o que acontece à maioria das pessoas. O marido é dependente da esposa, a esposa é dependente do marido; eles exploram o outro, eles dominam o outro, eles possuem o outro, eles reduzem o outro a uma mercadoria. Em 99 por cento dos casos, é o que está acontecendo no mundo. Eis porque o amor, o qual pode abrir os portões do paraíso, somente abre portões do inferno.

A segunda possibilidade é: amor entre duas pessoas independentes. Também acontece de vez em quando. Mas o que também traz miséria, porque há constante conflito. Nenhum ajustamento é possível. Ambos estão tão independentes, e ninguém está pronto para se comprometer, se ajustar com o outro.

Poetas, artistas, pensadores, cientistas, estes vivem em um tipo de independência, de qualquer forma, na mente deles, é impossível para as pessoas viver com. Eles são pessoas excêntricas para viver com. Eles dão liberdade para o outro, mas a liberdade deles se parece mais com indiferença do que com liberdade; parece mais como se eles não se preocupassem, como se não importasse para eles.

Eles partem cada um para seus próprios espaços. Relacionamento parece ser somente superficial. Eles estão com medo de ir fundo um dentro do outro - porque eles são mais presos a sua liberdade do que ao amor, e eles não querem se comprometer.

E a terceira possibilidade é: de interdependência. Acontece muito raramente, mas uma vez que aconteça uma parte do paraíso cai sobre a terra. Duas pessoas, nem independentes nem dependentes, mas em uma tremenda sincronicidade, como se respirando um pelo outro, uma alma em dois corpos - quando acontece, o amor aconteceu. Somente chame isto de amor. Os outros dois não são realmente amor, eles são apenas arranjos - sociais, psicológicos, biológicos, mas arranjos. O terceiro é algo espiritual. -
The Book of Wisdom
Beijo na alma de cada um que me acompanha.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Chico Xavier: O Filme

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O filme começa com uma desculpa sincera: 
"A história de um homem não cabe num filme. O que se pode é ser fiel à essência de sua trajetória".

O livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior, foi uma bela síntese da vida de Chico Xavier, com causos, biografia, muito humor e investigação. Mas um filme tem de ser ainda mais conciso, e funcionar num outro ritmo, numa outra linguagem. A síntese da síntese, ou seja, a essência. E nisso o filme "Chico Xavier" - que estreou nos cinemas no dia 02 de Abril de 2010, quando se comemorou o centenário do niver do Chico - cumpriu sua missão. O roteirista Marcos Bernstein, a montadora Diana Vasconcellos e o diretor Daniel Filho conseguiram deixar o filme redondo, não muito longo, nem muito corrido. Em nenhum momento fica um filme chato, enfadonho, pois sempre intercala drama com pitadas de humor (que existiam, de fato, na vida do Chico).

Um detalhe curioso é que Daniel Filho é ateu, e ficou encantado pela PESSOA
do Chico, ao ler o livro. E por isso fez o filme desta forma, não procurando ser proselitista, nem ser uma bandeira do espiritismo (do qual se fala pouco). Achei a abordagem excelente. Talvez fosse mais interessante se Daniel Filho se aprofundasse mais no tema da vaidade (a peruca, as fotos da revista Cruzeiro), mas a gente nota que não há TEMPO de se aprofundar em muitas das facetas do Chico. Fatos interessantíssimos do livro tiveram de ficar de fora (talvez com o sucesso façam uma "versão do diretor"), como a vez que ele tomou um "tiro" de um espírito, que ele achava que era gente viva
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No Livro e no filme se tem uma idéia do que Chico teve de sofrer por ser médium e ver espíritos (não só espíritos bons), e a perseguição espiritual por desenvolver um trabalho tão importante. Ainda hoje há quem difame o Chico sem NENHUM motivo ou indício de má conduta, apenas por um prazer obsceno de querer jogar os outros na lama em que essa pessoa se encontra.

Os atores estão fantásticos! Desde o garoto (cuja dicção com sotaque mineiro atrapalha um pouco quem não está acostumado à velocidade das palavras) até as mães do Chico, todos estão 
perfeitos. Eu achei que ia me impressionar com Nelson Xavier (e de fato me impressionei logo na cena de abertura, quando ele bota os óculos, chega a me arrepiar), mas foi o ator Ângelo Antônio, que faz o Chico adulto, que pra mim roubou a cena no filme. Nunca pensei que ele, com aquela cara de galã de novela, pudesse se transformar daquele jeito, emulando o Chico! Acho que o trabalho dele foi o mais difícil, já que naquela época Chico não usava os seus icônicos acessórios (a peruca e o óculos), e tudo o que temos dele são as fotos. E, baseado nelas, existe na cabeça de cada admirador do Chico o jeito dele falar, de andar e de se mover, como o "capiau" que era. E Ângelo consegue dar vida àquelas imagens, exatamente como imaginávamos que ele seria!!!! Parabéns!

Já a atuação de Nelson é contida e precisa, digna de um ator consagrado que está apenas "emprestando o corpo" a uma figura conhecida.

Letícia Sabatella, como a mãe do Chico, é uma tchutchuquinha linda
e competente, e a Giulia Gam poderia facilmente fazer o papel da Bellatrix no lugar da Helena Bonham Carter.

Tony Ramos fica meio apagadinho durante boa parte do filme, só naquela atuação novelesca, falando alto e resmungando, e tal, mas quando chega na cena do tribunal, o cara BRILHA. Muito. Segurei o choro ali, e quando lembro ainda me emociono.

Até mesmo o personagem Emmanuel, massacrado pela crítica, me parece DEMAIS com o desenho de quem o viu materealizado com aquela roupa de tribuno romano, e o jeito "chato" e altivo que ele passa pra quem lê os livros e ouve as divertidas histórias do Chico está ali, bem representado.

O filme se tornou a maior bilheteria nacional numa estréia, sendo visto por mais de 600 mil pessoas e arrecadando nos 3 primeiros dias R$ 5,9 milhões. É o "Avatar brasileiro".

Quem já leu o livro vai ao cinema com um monte de informações que só deixam a experiência mais viva, mais emocionante. Infelizmente há uma parte do filme que é central para a vida de Chico, que é a entrevista para a revista "O Cruzeiro", mas que o filme/roteiro não consegue transmitir ao público a real dimensão do que foi aquilo. A revista era o semanal mais lido do Brasil, era a "Veja" e a "Istoé" juntas, e isso foi uma humilhação tão grande para o Chico que ele se afastou da imprensa por vários anos... mas, ao mesmo tempo, esse evento o tornou mais conhecido em todo o Brasil, e culminou com a entrevista para o programa PINGA-FOGO, que foi um divisor de águas para o espiritismo brasileiro, e cuja audiência superou até mesmo a da copa de 70!

No filme, vemos Chico psicografando respostas em economês, e até escrevendo de trás pra frente, como num espelho, e em inglês! Isso de fato aconteceu, mas não foi com os repórteres do Cruzeiro, e sim do "O Globo", um pouco antes. Vejamos no livro:

O repórter se empolgou e decidiu, então, submeter o matuto de Pedro Leopoldo a uma série de testes. Chico aceitou o desafio. Questionários elaborados por especialistas foram entregues a ele. As primeiras perguntas, sobre economia, vieram do gerente do Banco Agrícola de Sete Lagoas, Francisco Teixeira da Costa. Chico levou a prova para casa -iria submetê-la aos espíritos- e apresentou as respostas na manhã seguinte. A primeira questão era muito difícil: Dado o aumento da população mundial e a escassez de ouro necessário à circulação, a socialização do sistema monetário, tendo por base certa percentagem de exportação de cada país, conseguiria, pela emissão naquela base, regular o fenômeno da troca? A resposta veio em economês à altura, se arrastou por parágrafos e mais parágrafos, repletos de referências ao lastro regulador e às emissões fiduciárias, e terminou com a assinatura do português Joaquim Pedro d'Oliveira Martins, ex-deputado, ex-ministro da Fazenda e ex-membro da Academia de Ciências de Lisboa, morto em 1894.O repórter de "O Globo" leu os parágrafos escritos pelo rapaz, mas não se convenceu. Queria respostas em inglês. Em vez de fazer o pedido ao entrevistado, ele resolveu experimentar uma técnica espírita: a de enviar uma "espécie de prece insistente ao rapaz". "Inglês, inglês", mentalizou. O texto veio em português. Quando Clementino já estava prestes a voltar ao ceticismo habitual, apareceram, sob a resposta, dezoito linhas em inglês.
 

Revista “O Cruzeiro” e Chico Xavier 


 




O Sucesso que Falta para Ser Quem Você é...

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Estamos congelados, enregelados e somos regidos por uma imobilidade e uma sensação de impotência; sentimo-nos paralisados, ou como se nos faltasse alguma parte do corpo, e muitas vezes a sensação física é de frio. Em representações simbólicas (imagens ou sonhos) podemos nos ver em cadeira de rodas, sem conseguir andar, sem chão, ou com problemas nas pernas e pés (nossa ligação com a terra e o plano físico).

As palavras "não sou capaz" de me sustentar por mim mesmo, financeiramente ou emocionalmente, por exemplo, nos levam para estados internos estanques: a paralisia ou a negação de alguma parte em nós - como se não a tivéssemos. Outras vezes, aparece constelado o arquétipo do mendigo em nós e nos sentimos pobres internamente. Daí, deste lugar interno, que é um lugar psíquico, não sai nada. Podemos sentir uma gama de sentimentos que incluem o ressentimento com o Universo, achando que temos a receber (e o outro é o responsável pelos nossos dissabores), e que 'a vida nos deve'.

O nosso repertório de sensações de não conseguir fazer por si mesmo pode trazer também a sensação de um buraco negro, onde tudo que é gerado cai e some, ou a sensação de não sair do lugar, por mais esforço que se faça, que vem expresso naquelas imagens de areia movediça, carros atolados, ou de remar sem sair do lugar; imagens em que não conseguimos 'girar' a roda da vida; não sentimos a sensação de potência.

Ou ainda, de nos sentirmos como a criança a quem faltou identificação e reforço - validação - da força, da capacidade, da potência, com o encorajamento que vem do olhar; como planta que fica encolhida na sombra e não é percebida nunca; o arquétipo do 'patinho feio'. Podemos ainda chegar à sensação e constatação de terem nos faltado parâmetros de um fazer saudável, ou seja, saber quando parar, quando o que fizemos já é suficiente, ou quando tudo o que precisamos fazer é não fazer, ou simplesmente confiar. Enfim, um fazer que não seja compulsivo, pois este encobre o medo (da falta).

O mais importante a reconhecer em todos estes estados internos é que a sensação é de que algo 'tem que' vir em nossa direção, ou que precisamos tapar algo, um vazio, um buraco, uma falta. Nas nossas contas com a vida, estamos 'no vermelho'. Investigando a fundo descobrimos coisas como: "não achei/aprendi que precisava ser responsável por mim e pelo meu crescimento"; "não fui reconhecido nos meus esforços positivos e na minha capacidade"; "não sei o que tenho como habilidades e qualidades que expressem quem eu sou"; "não considero as qualidades e habilidades que tenho como algo valioso".

Damos por óbvio, ou não reconhecemos e valorizamos aquilo que não fazemos esforço em nós - o que nasce em nós sem que tenhamos plantado. Estamos acostumados só a um padrão de esforço e desgaste. Mas, na natureza, sementes brotam "do nada", quer dizer, elas vêm trazidas com o vento e o fato de nascerem ali naquele lugar, justamente ali, sem que tenham sido plantadas, diz algo a respeito daquela terra, dos seres que por ali passam e vivem, dos insetos, pássaros e animais, do clima, enfim de toda uma série de relações e interações daquele ecossistema, que criaram as condições para que aquela semente brotasse ali.

Ou seja, na natureza, coisas acontecem, mesmo sem esforço!!!! Algumas das sementes que brotam por si são "bênçãos", outras são "mato", e a arte de quem cuida de jardins reside justamente em saber separar o que devemos deixar crescer e o que devemos tirar, e quanto tirar ou deixar, daquilo que brota. Sem contar que algumas plantas preciosas passam por 'mato' a vida toda, dependendo do olhar de quem as vê.

Tudo isso para dizer que o acervo pessoal de habilidades e qualidades de cada um é um vasto manancial de sementes e plantas em vários estágios diferentes de desenvolvimento, com mais ou menos "mato" prejudicando o crescimento e com plantas cultivadas (qualidades às quais dedicamos atenção e esforço) ou que brotam espontaneamente, com mais ou menos possibilidades de florescer e dar-nos frutos abundantes e saborosos.

É um conjunto de relações; é dinâmico. Não é algo que eu tenho ou não tenho; sou ou não sou! Embora, é lógico, haja em cada um de nós um habitat específico, um clima que favorece o nascimento de certas plantas (habilidades/qualidades) em detrimento de outras, e é isso que nos dá particularidades e singularidades!!

Cabe-nos achar que plantas brotam mais e melhor em nosso jardim de habilidades e qualidades, apropriar-nos destas expressões de quem somos, incentivá-las e 'fazer girar' a roda a partir disso: do eu sou assim, eu tenho estas qualidades e habilidades e 'eu sei', 'eu posso', 'eu quero' fazer a partir de 'quem sou' - e não do padrão de falta e esforço- para que possamos ser a melhor expressão do que somos em essência, e para que possamos comer desses frutos, como a árvore da tangerina repleta!

Por que não é uma tristeza ver uma árvore repleta de frutos que ninguém come, e outra minguada lutando para dar um frutinho?!
O sucesso é ser quem você é! O sucesso vem de saber e honrar quem você é!

Espero que tenham gostado do artigo.

Abraços a todos

Um dos Principais Aprendizados da Vida: APEGOS

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Apegos são fontes inevitáveis de sofrimento. Quanto mais nos apegamos às situações, objetos, pessoas, mais vulneráveis nos tornamos.

Visto que a essência da vida é a impermanência, desejar a posse eterna de tudo a que nos afeiçoamos, é uma ilusão. Entretanto, poucos de nós estão preparados para viver uma existência sem apegos.

As experiências de perda nos lembram, de modo doloroso, o quanto precisamos aprender a aceitar esta realidade. Aceitar significa, antes de tudo, não resistir às perdas, quando elas acontecem.

Criar uma resistência interior só faz prolongar ainda mais a dor e a angústia que sentimos. Quanto mais rapidamente aprendermos a dominar a arte da aceitação, mais seremos capazes de nos manter imunes ao medo da rejeição, da escassez, da solidão.

Embora seja este um dos principais aprendizados da vida, ninguém nos ensina a cultivar esta atitude. Ao contrário, somos treinados não para compartilhar, mas, sim, para depender do outro, como se nossa própria individualidade fosse algo sem valor.

Reaprender a liberdade e a não se manter preso a condições para poder estar feliz é o caminho mais sensato para que nos libertemos de uma vez da prisão dos apegos.

Boa semana a todos!!!

Beijo na alma.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Mudanças ...

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Muitos dos acontecimentos que temos presenciado nos últimos tempos têm sua origem no movimento dos planetas, os chamados trânsitos. 
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Em nossa vida pessoal não é diferente. O trânsito de cada planeta, especialmente dos mais lentos, e os aspectos que se formam entre eles, atuam sobre nossa vida, influenciando a área regida pelo signo no qual encontramos mais desafiadores e podem detonar grandes transformações e lições nem sempre fáceis de serem encaradas...
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Visto que não podemos alterar o ritimo do Universo, a nós cabe encarar estes desafios e tentar fazer com que eles se constituam, acima de tudo, numa valiosa oportunidade de aprendizado e crescimento interior.
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Como tudo na vida, eles também possuem seus aspectos positivos, que precisam ser observados com atenção e valorizados na justa medida.
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O conhecimento e a consciência sobre estes fatos facilitam em muito a sua compreensão, bem como o saber que a vida não é extática, ela é mudança permanente.
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Aqueles que se preocupam em ampliar o seu autoconhecimento têm hoje à disposição muitas ferramentas preciosas, não só para conhecer melhor a si mesmos, como também para curar as suas feridas emocionais e vencer os bloqueios que ainda estão presentes.
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"Olhe, investigue, observe, veja a sua vida com novos olhos. Ninguém vai ajudar você... Então, cuidado; a responsabilidade é sua. Você deve a si mesmo observar profundamente o que está fazendo com a sua vida.

Há alguma poesia em seu coração? Se não houver, então não perca tempo. Ajude o seu coração a compor e tecer poesia. Há alguma paixão na sua vida ou não? Se não houver, então você já morreu, você já está na sua sepultura.

Saia de dentro dela! Deixe entrar algum romantismo na sua vida, algo como uma aventura. Explore! Milhões de belezas e esplendores estão esperando por você. Você continua dando voltas, nunca entrando no templo da vida. A porta é o coração.

...O sentimento é o mais próximo da intuição. Eu não espero o impossível, não digo 'seja intuitivo e pronto' - isso você não consegue fazer. Então, se você puder fazer isso - passar do pensamento ao sentimento - será o bastante. Então, do sentimento à intuição é muito fácil. Mas passar do pensamento à intuição é muito difícil. Eles não se encontram, são polaridades. O sentimento está exatamente no meio.

No sentimento, ambos se encontram e se fundem. Algo do pensamento permanece no sentimento e algo da intuição também.".

Boa semana a todos.