Tudo que Deus criou ... foi pensando em você!

sábado, 21 de novembro de 2009

Relacionamentos ...


Existe algum manual? Alguma fórmula secreta?



Meus avós diziam que o amor crescia com o passar do tempo, com a convivência e que era como um aprendizado; porém, após atingir uma idade em que tinha discernimento para compreender mais sobre o tema, passei por algumas experiências que contrariam as histórias contadas por eles.
No entanto... se eu fosse ter por base o relacionamento conturbado dos meus pais, desistiria até de pensar em me relacionar com alguém, pois tive uma infância prejuducada, vivendo em um ambiente de problemas sérios que hoje minha mãe e eu felizmente superamos. Aprendemos que, apesar de tudo que passamos juntos... porque as lágrimas eram quase sempre compartilhadas -é claro que muitas vezes eu chorava sem que ela percebesse, na tentativa de não deixar transparecer fraqueza, que o amor não cresce... muito pelo contrário! Descobri, sim, que o amor pode nascer de um simples olhar e até de um tímido sorriso, e que a sua principal função é a de nos dar força para superar todas as infinitas dificuldades que um relacionamento irá trazer. Já li inúmeros livros e artigos sobre como se relacionar bem, como conviver melhor, como evitar entraves, mas, sinceramente, nenhum deles me trouxe a resposta para as tantas perguntas que ainda tenho...

Uma amiga me disse, em certa ocasião, que os atritos são muitas vezes necessários a um casal, para que ambos possam lapidar suas arestas. Um outro amigo comentou que não é mais tempo de ter conflitos e que podemos, sim, viver permanentemente uma relação serena e saudável. Meus professores da faculdade de administração já diziam, sem exceção, que onde houver um ser humano sozinho, haverá a solidão e onde houver dois ou mais, será inevitável o conflito.

Não posso dizer que todos estejam certos ou errados, sinto que somos seres inteligentes, mas que, infelizmente, ainda estamos longe do verdadeiro conceito de como nos relacionar perfeitamente; acredito que não haja ainda resposta quanto ao verdadeiro significado da palavra AMOR; muitos falam da unicidade, de unidade, de amor incondicional, mas não acredito que conseguiram realmente incorporar o verdadeiro conceito ou até mesmo vivenciá-lo.

Pelas poucas experiências pessoais e muitos exemplos e relatos de amigos, o amor que cada um sente, muitas vezes não é forte o suficiente para tolerar, aceitar e perdoar os parceiros de convivência. O conflito pode ser gerado por atitudes impensadas ou até propositais pois, às vezes, muitos acabam interpretando a tentativa de acertar alguma postura de apoio de maneira adversa, e aquilo que poderia ter dado certo, pois foi fruto de carinho, é recebido com desconfiança, gerando dessa forma energia negativa.

Muitos dizem que é essencial o diálogo, mas também não vejo tanto assim sua utilidade, sendo que a interpretação é unilateral, ou seja, cada um tem a sua, como acontece em uma determinada leitura ou diálogo, onde a compreensão é única para cada ser. Por mais bem intencionados que sejamos, é complicado conseguir a comunicação perfeita, porque, em minha opinião, a dificuldade é estarmos todos na mesma sintonia. Mesmo esse artigo, para alguns não terá o resultado esperado e será quase impossível compreendê-lo em sua essência. Haverá a identificação em alguns parágrafos e outros aspectos não serão vistos da forma que eu pretendia passar.

Portanto, o relacionamento é algo além do que imaginamos conhecer; o conceito de amor é mais amplo, pois somente poucos conseguem encontrar...

É tudo bem complexo e dificulta nossos caminhos emocionais, mas faz parte de nossa evolução como seres humanos. É preciso passar por cada experiência do cotidiano, como se fosse um quebra-cabeça, porque neste dia-a-dia poderá estar a fórmula ou até mesmo o manual para um relacionamento estável, mais tolerante e duradouro.

Hoje, acredito que só o amor não basta; é preciso termos mais paciência, sabedoria e perseverança para encarar de cabeça erguida todos os obstáculos, sejam eles amorosos, familiares, profissionais e até no convívio com os amigos e vizinhos. Precisamos ultrapassar barreiras, tendo consciência de que, mais cedo ou mais tarde, iremos nos envolver com pessoas, cujos defeitos e qualidades têm que ser respeitados e sempre lembrando que ninguém é capaz de mudar ninguém. A mudança ocorrerá pelo desejo de cada um e deve ser buscada incansavelmente, pois nela encontraremos a verdadeira felicidade.

Bom final de semana a todos!!!

Eduardo Januzelli

domingo, 15 de novembro de 2009

SEGURANÇA

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Dias confusos, acontecimentos turbulentos, tudo parece nos apontar para um estado de caos no mundo. Entretanto, apesar desta aparente derrocada, a natureza continua seguindo seu curso e serenamente cumprindo seu destino.

Cada ser vivo dedicando-se a existir do modo mais simples e natural, como se nada jamais fosse mudar ao seu redor. Esta harmonia surpreendente pode ser observada sempre que nos retiramos para regiões onde a natureza se mantém intocada. Somente o homem, em sua capacidade de intervir na realidade, na maioria das vezes negativamente, se sente ameaçado.

Porém, não consegue perceber que ele próprio constitui sua maior ameaça. Enquanto não formos capazes de descobrir uma maneira de viver com naturalidade, despertando a cada dia em profunda sintonia com o Universo, continuaremos vitimas da sensação de perigo e desamparo.

Aqueles que já atingiram um grau considerável de consciência, sabem que a segurança se origina de uma fonte interior, e independe dos fatores externos. Ela brota de uma certeza de que o Universo sempre nos proverá de tudo o que necessitamos para sermos felizes.

Mas só é possível quando acreditamos plenamente na dimensão divina da existência, que se revela através de sinais, muitas vezes sutis, e perceptíveis apenas para aqueles que ampliam seus canais de percepção.

A meditação é uma forma mais eficaz de abrir estes canais e somente ela pode nos proporcionar o milagre da mudança, de um estado de adormecimento para outro em que nos mantemos vivos, alertas e conscientes, tanto dos pensamentos que povoam nossas mentes, quanto das emoções que dominam nossos corações.

Abrir-se para este novo estado de ser, ajuda-nos a ficar imunes à ação da negatividade que predomina ao redor. Por maior que seja a compaixão e a solidariedade para com aqueles que ainda vivem escravos da ilusão, não nos identificaremos mais de modo cego com este estado de ser.

Seremos capazes de caminhar entre eles, mantendo intacta a nossa luz e enxergando em cada um, o potencial divino que todos carregamos sem distinção. O milagre pode ocorrer a qualquer momento se, a cada dia, mais e mais de nós acreditarmos em sua realização.

Parar de evitar a sí mesmo ...

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Em geral, evitamos olhar de frente para os conflitos, sejam eles dentro ou fora de nós. Vamos protelando os fatos desagradáveis da vida com a "esperança" de que eles mudem com o tempo. Alguns se resolvem por si mesmos: outros, no entanto, quando vêm à tona, são verdadeiras explosões.

Tendencialmente, preferimos nos acomodar. Evitamos o confronto tanto externo como interno. No entanto, é ao admitir nossas falhas e fraquezas que começamos a cultivar uma boa estima, a confiança em nossa capacidade de refletir e de enfrentar os desafios básicos da vida. Na medida em que evitamos a nós mesmos nos tornamos vítimas passivas dos infortúnios da vida. Isto é, deixamos de contestar o que vemos e sabemos a respeito de nós mesmos. Quando recusamos a nós mesmos, perdemos a oportunidade de transformação.

Olhar de frente requer aceitação, um antídoto direto da tendência de evitar o que nos incomoda.

Aceitar nossas falhas é uma atitude que desperta o autocomprometimento. Quanto mais aceitamos o que ocorre em nosso interior, mais perto estamos de nós mesmos e assim, podemos nos tornar agentes ativos em nosso desenvolvimento interior.

Aceitar é um modo de parar de lutar contra nós mesmos e de adquirir autorespeito. Quando aceitamos nossas falhas deixamos de sentir vergonha de nós mesmos. Nos tornamos testemunhas de nosso próprio processo de sofrimento. Aqui ocorre a verdadeira mudança: uma vez que não temos mais porque evitar a consciência de nossas falhas, torna-se mais difícil deixar de admiti-las! Uma vez tão próximos de nossa verdade interna, surge o desejo autêntico de fazer algo melhor por nós mesmos.

A esta altura, o desejo de mudar não está mais sustentado pelo desconforto de ser quem somos, mas sim pela vontade de nos oferecermos melhores condições!

A partir do momento em que aceitamos nossas falhas, elas deixam de ser fardos que temos que carregar inevitavelmente. Há um novo acordo interno. A autoresponsabilidade faz com que nos sintamos dignos de nós mesmos.

Quando nos decepcionamos, sentimos raiva de nós mesmos. Nestes momentos, aceitar nossas falhas poderia parecer concordar com nosso mal estar. Mas, não é isto... aceitar nossas falhas não quer dizer dar a mão à palmatória! É, sim, um ato de autocompaixão.

A ação compassiva baseia-se principalmente em não lutar contra, mas "com". A medida em que deixamos de atuar contra nós, mas com nós mesmos, desenvolvemos a autocompaixão.

Yongey Rinpoche escreve em Alegria de Viver (Ed.Campus): "Quanto mais claramente vemos as coisas como são, mais dispostos e capazes nos tornamos de abrir nossos corações a outros seres."..." Ao aprender ver de onde a outra pessoa está vindo, qual é sua real condição, teremos menos chances de nos envolver num conflito, pois a clareza de saber distinguir as nossas limitações das limitações criadas pela outra pessoa irá nos proteger de não continuar agindo unilateralmente."

Neste sentido, ver com clareza gera energia, disposição para enfrentar o que em geral evitamos. Se aplicarmos a frase "Ao aprender ver de onde a outra pessoa está vindo" a nós mesmos, estaremos tendo uma atitude de autocompaixão. Admitir nossa real condição torna-se um modo de não gerarmos mais conflitos para nós mesmos, pois a clareza de saber distinguir as nossas limitações das limitações criadas por nosso hábito de evitar o confronto irá nos proteger de não continuar implicando com nós mesmos.

Quando passamos a acolher nossas falhas, nossa mente sossega, pois não precisamos mais escapar ou resistir. Aliás, para quem busca despertar a coragem de encarar a si mesmo, há uma frase poderosa a ser dita para antes de dormir: "Universo me revele a verdade".

Boa semana a todos que aqui me acompanham ...

Abraços

Eduardo Januzelli


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Dar valor ao que tem valor

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Você já reparou como somos passionais com nossos assuntos? Como nos envolvemos nas coisas da nossa vida? Já reparou que quando estamos com algo em mente aquilo toma uma enorme dimensão?
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Conversando com uma pessoa sobre egoísmo, falávamos da pequena compreensão que as pessoas têm sobre o tema. A maioria pensa que ser egoísta se refere a querer as coisas só para si. Mas isto não é o único sentido do egoísmo. Egoísmo também se refere a uma pessoa autocentrada, a alguém que quer ter domínio sobre a situação, quem quer ter um controle excessivo sobre os fatos da vida e sobre as pessoas.
O egoísta está manifestando o seu ego, o seu desejo de controlar as coisas.
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Pessoas boas, amáveis, gentis podem ser muito egoístas. Você pode, sem desejar ser muito egoísta e nem saber que está sendo. Querer controlar a vida e buscar a manifestação dos seus desejos é um ato de egoísmo, mas não se desespere se está se identificando com esses escritos porque todos nós temos um ego e num tempo ou noutro vamos nos manifestar mais egoístas, mais desejosos de controlar a vida.
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Quando resolvi falar sobre egoismo: dar o devido valor às coisas e o egoísmo, o objetivo foi justamente mostrar que não é porque valorizamos algo que aquilo se transforma na coisa mais importante da nossa vida. Não é porque queremos que algo dê certo que aquilo é o centro do universo. Aliás, temos sempre que deixar um espaço para a mudança, para o inesperado, para a ação de Deus em nossa vida. Quantas vezes vi a vida seguir por um rumo inesperado e, nesse movimento diferente, encontrei realização e conforto?
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Para o nosso bem, precisamos aprender a lidar com o inesperado. Precisamos nos abrir para uma forma diferente de ver os fatos da vida. Uma pessoa autocentrada, focada em seus objetivos, pode apresentar para si mesma e para seu trabalho e objetivos, excelentes resultados, até porque no lado profissional precisamos ter foco, precisamos trabalhar para alcançar os objetivos, precisamos ser úteis, centrados, fortes, mas na vida, como um todo, precisamos nos abrir. Faz parte do desenvolvimento humano e da prática da espiritualidade perceber o valor relativo das coisas, dos nossos planos, da materialização dos nossos intentos.
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Para sermos felizes, precisamos nos abrir e dar real valor às coisas. Sugiro que sempre que a aflição e o estresse se manifestarem, deixemos um espaço para a reflexão.
Se você está como a maioria das pessoas, correndo para cumprir prazos, alcançar resultados, encontrar a felicidade no amor, encontrar um parceiro e isso não se realiza. E, justamente por esse fracasso, você se sente infeliz e triste, não se permita ficar fechado. Ao contrário, se a vida está fechada, abra-se, coloque-se no deixar fluir, faça coisas diferentes, mude o foco, ou só para variar, fique sem foco. Aceite deixar-se levar por um tempo. Aceite fazer coisas diferentes. Dê-se um tempo.
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Aceitar o aparente fracasso faz parte de uma evolução. Hoje o fracasso pode ter um grande peso para você, mas será que essa mesma situação terá o mesmo peso no próximo mês ou ano de sua vida? Será que aquilo que hoje você acha fundamental para sua felicidade agora será assim tão importante no próximo ano?
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Dar o devido valor às coisas significa sair do egoísmo. Muitas vezes em que estamos altamente centrados em nossos planos e objetivos, ainda que estes sejam nobres, amorosos e cheios de valor, deixamos de olhar para o que está a nossa volta, deixamos de ver as pessoas e seus sentimentos.
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Costumo dizer que o sofrimento muitas vezes no coloca numa postura egoísta porque focamos apenas na nossa dor, deixando de ver tudo o que está à nossa volta. O sofrimento nos encerra no egoísmo e assim fechamos por dentro a porta para o mundo e, exatamente por isso, continuamos sofrendo porque estamos presos.
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Nossa alma é linda, expansiva, livre e cheia de possibilidades!
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Por isso, dê um espaço para o novo, para as pessoas. Ainda que você esteja triste e sofrendo, não se enclausure. Respeite seus momentos de solidão e reflexão porque essa atitude é fundamental para o seu desenvolvimento, mas não se feche para a vida. É a constante mudança que pode nos curar!
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Boa semana a todos
Eduardo Januzelli

sábado, 7 de novembro de 2009

Se é fácil ...

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Se é fácil sair do centro, da serenidade, parece claro também, que é muito simples, visto que sabemos o caminho, reencontrá-lo... basta querer.
Trata-se apenas de um ato de vontade.
É bom respirar profundamente, fechar os olhos, visualizar a chama da vida acesa no peito a iluminar nosso ser e tudo em volta.
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O que fazer para permanecer em sintonia constante com esta harmonia que acolhe, ampara, conforta e protege?
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Talvez seja preciso observar mais, sentir mais.
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Focar no que é esplêndido, pedindo para ser visto, apreciado, contemplado e que está presente ao nosso redor... e ir muito além das aparências e daquilo que nos foi ensinado... olhar com os olhos puros a beleza que está na natureza, num broto que se transforma numa linda e perfumada flor, num casulo despretensioso que se torna uma perfeita e belíssima borboleta ou numa minúscula parte de nós que, num ato de amor, transforma-se numa jornada de incrível perfeição e majestade, num milagre que dá vida a um ser humano de divina linhagem...
É necessário notar a doação do universo -do qual somos cocriadores- e sua abundância infinita...
Todas as energias específicas para nossa caminhada, os elementos essenciais, estão sempre e gratuitamente disponíveis, garantindo-nos uma variedade de experiências a perder de vista, na terra, no ar, na água, no mundo impalpável dos sonhos e das outras dimensões...
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Sim, é imprescindível sentir, captar também o que é invisível aos olhos, mas que o coração consegue nos trazer de forma cada vez mais clara, em função do despertar de nossa consciência, da transformação que se deu durante a intensa caminhada por este extraordinário planeta azul.
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Abraço forte cheio de carinho a todos e um bom Final de semana.
Eduardo Januzelli

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Espelhos da vida ...

A gente passa muito tempo pela vida sem perceber como o Universo em sua perfeição infinita nos dá tudo que precisamos para crescer, de uma forma precisa.

Fugimos léguas de nos olhar nos espelhos que a vida nos oferece a cada dia porque lá no fundo sabemos que ali vamos enxergar a nós mesmos...

E, às vezes, é muito mais fácil colocar a culpa de tudo que nos acontece nos outros a ter que assumir responsabilidade sobre o que experimentamos na vida...

Mas quando temos consciência que tudo aquilo que nos acontece é, de uma forma ou de outra, responsabilidade nossa, isso nos dá a possibilidade de mudar a nossa realidade.

Quando despertamos para o fato de que os acontecimentos ao nosso redor e, as pessoas também, são espelhos para partes nossas que não conseguimos enxergar, isso faz uma diferença enorme.

A partir de então, agradecemos ao Universo quando nos deparamos com coisas que nos incomodam, porque sabemos que ali, ao invés de incômodo, existe na verdade uma chave para que a gente se conheça mais um pouco... Não podemos mudar o outro... mas, sempre podemos transformar em nós o que nos incomoda no outro e isso muda tudo ao nosso redor, inclusive "os outros".

Não adianta fugir desses espelhos que a vida nos oferece para o nosso crescimento, porque eles sempre voltam, como outras pessoas ou situações, que vão refletir exatamente algo que pede por transformação e que vai fazer com que nossa consciência se amplie mais um pouco.

Quando nos abrimos para receber todo o aprendizado que a vida nos oferece vamos nos encantar como tudo pode se tornar muito mais leve e como esse aprendizado pode ser mais divertido.

Experimente jogar com vida... um jogo de crescimento.... Deixe de lado todo julgamento e os preconceitos e desperte a cada dia sabendo que existe algo para você descobrir sobre você mesmo e que as pistas vão vir através dos reflexos do espelho fornecidos pelas outras pessoas.

Não fuja dos espelhos... não adianta, porque você só está adiando um processo de curas profundas.
Lembre-se sempre: o que você vê de errado no próximo também existe em você, somos todos Um, portanto toda cura é autocura. Na medida em que você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você.

Quando há situações desconfortáveis, há uma técnica muito simples e interessantíssima, pelos resultados. Você diz: "DEUS criador, pai, mãe, filho em Um... Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais ofendemos à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito."

Você assim neutraliza a energia que você associa à determinada pessoa, lugar ou coisa. No processo, esta energia é libertada e transmutada em pura luz pela Divindade. E dentro de você o espaço vagado é preenchido pela luz da Divindade. Então, nesta prática não há culpa, não é necessário reviver sofrimento, não importa saber o porquê do problema, de quem é a culpa, sua origem.

E, pouco a pouco, esse jogo de olhar no espelho da vida vai se tornando cada vez mais claro e mais natural... e vamos nos rendendo à infinita sabedoria de Deus que sempre nos proporciona o que precisamos... na hora certa... nem mais... nem menos.
Boa semana a todos!!!
Abçs
Eduardo Januzelli