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sábado, 18 de setembro de 2010

Alimento para a Alma

Quando parece que, o que fazia tanto sentido até então, perde o sentido... quando parece que nada daquilo que buscávamos, até então, é o que nossa Alma quer...

Quando parece que o que nos sustentava não sustenta mais...

E quando isso tudo nos dá uma sensação de desamparo... um incômodo inexplicável...

Pode ser que estejamos nos preparando para algo completamente novo e completamente diferente...

Se por muito tempo encontramos respostas e segurança em coisas que nos alimentavam a Alma... talvez seja hora de entender que essas coisas foram degraus preciosos, mas não um fim em si mesmas

Por 3 noites me senti sem rumo em um labirinto...

Na primeira noite, passei por várias dimensões nesse labirinto... até que... quando pensei que não encontraria a saída vi uma mão se oferecendo para me guiar... e surpresa vi que essa mão vinha de mim mesmo... me vi me dando a mão e me guiando...

Depois passei por uma forte experiência de renascimento... só que agora nascia de mim mesmo.

E uma voz falou profundamente... Você tem o fio.
 
Ali entendi, mais uma vez, que cada um de nós tem o fio para sair dos labirintos onde nos prendemos em várias jornadas ao longo das existências...
 
No segundo dia o labirinto me mostrou coisas sagradas que já vivi...

No terceiro dia... que foi o mais difícil... porque veio com uma sensação de desorientação... fiquei muitotriste... muito mesmo... Pedi ajuda a Deus...

Até que me vi menino... bem pequeno... agora eu adulto dei a mão a eu menino e chorei muitas dores daquela criança que nem sabia, ainda existiam... e tudo foi ficando calmo, acolhi eu menino... e dormi profundamente.... muito tempo...
 
Hoje acordei feliz com a sensação de liberdade e a certeza que estamos em um tempo muito rico de possibilidades... mas que para isso precisamos desprender do passado... das coisas ruins e das coisas boas... das expectativas dos caminhos... e ter muita humildade para reconhecer que não sabemos nada...

Quando achamos que sabemos, esse saber vem do passado e limita ao conhecido as nossas possibilidades...

Quando reconhecemos que o que sabemos é muito pouco em relação ao infinito... abrimos portas e janelas para o novo...
 
Quando queremos defender nossos conhecimentos e pontos de vista, enquadrando tudo ao que conhecemos... nos prendemos a eles com uma cola que só se desfaz com o desapego... com a entrega. Se eles nos dão segurança, porque estão em terreno conhecido e experimentado, eles impendem outras experiências que pertencem ao desconhecido e que podem ser o que nossa Alma mais quer nesse momento...
 
Acordei assim... com fome do que Alma quer...

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